LisboaLisboa: À atenção de José António Cerejo, jornalista do 'Público'

24-12-2009
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Caro José António Cerejo,Na edição de hoje do teu jornal, o ‘Público’, enganaste-me. Fui atrás. Fui crédulo. Julgava que tu, pelo menos tu, não farias uma coisa daquelas, já que pelo teu jornal não poria as mãos no fogo.Trata-se daquela frase assassina contra uma técnica da CML. No caso, da área da Comunicação. Segundo já sei, enganaste-me em dois pontos, pelo menos: os materiais relativos à sessão da CML de ontem foram para a tua redacção – por acaso até sei que foram para cinco (repito: cinco) pessoas… e tu, como editor, podias / devias ter perguntado aos «teus» jornalistas; nunca te nem nos foi impossível contactar a referida técnica. Nem ontem fizeste grande esforço para isso. Acho que expor os técnicos é quase sempre errado. E no caso vertente parece que não tinhas campo de manobra que justificasse uma coisa destas.Resumindo e concluindo: não esperava isto de ti – de ti, não, mesmo! – e acho que deste mais uma facada na credibilidade infelizmente já rasteira do jornalismo político no Portugal de hoje.Conto que emendes a mão.Sempre atento, como sabes,JCM


Caro José António Cerejo,Na edição de hoje do teu jornal, o ‘Público’, enganaste-me. Fui atrás. Fui crédulo. Julgava que tu, pelo menos tu, não farias uma coisa daquelas, já que pelo teu jornal não poria as mãos no fogo.Trata-se daquela frase assassina contra uma técnica da CML. No caso, da área da Comunicação. Segundo já sei, enganaste-me em dois pontos, pelo menos: os materiais relativos à sessão da CML de ontem foram para a tua redacção – por acaso até sei que foram para cinco (repito: cinco) pessoas… e tu, como editor, podias / devias ter perguntado aos «teus» jornalistas; nunca te nem nos foi impossível contactar a referida técnica. Nem ontem fizeste grande esforço para isso. Acho que expor os técnicos é quase sempre errado. E no caso vertente parece que não tinhas campo de manobra que justificasse uma coisa destas.Resumindo e concluindo: não esperava isto de ti – de ti, não, mesmo! – e acho que deste mais uma facada na credibilidade infelizmente já rasteira do jornalismo político no Portugal de hoje.Conto que emendes a mão.Sempre atento, como sabes,JCM

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