Casmurro: As minhas difíceis relações com o Francisco José Viegas

18-12-2009
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(este bilhetinho muito pessoal beneficia de permissão especial do Groucho para ser divulgado no clube)Estou a viver um drama. Não sei se concordo ou não concordo com o Francisco José Viegas, ele que é tão simpático comigo. Pior: umas vezes sei que concordo, outras sei que não. Pior: concordo agora e, logo a seguir, já discordo.Por exemplo, o Francisco tem razão quando diz isto. Bem, talvez «arrogância» nem seja a palavra que explique tudo, mas também faz parte do rol. Depois, apontou e muito bem o ridículo a que as coisas podem chegar.Agora, o que não percebo mesmo é que ele venha dessa pontaria toda para chegar a este (desculpe lá, Francisco) tiro completamente ao lado. O Francisco deveria ter tomado mais atenção à cara do Dr. João Soares enquanto o pai falava: aquilo era uma lição de hermenêutica. Sabe, Francisco, foi a primeira vez que eu vislumbrei por que é que algumas pessoas minhas conhecidas resumem a descrição política do pai do Dr. João Soares ao adjectivo (mas na boca dessas pessoas até parece um substantivo) “mentiroso”.Eu fico deliciada quando pessoas como o Francisco são impiedosas com as bojardas dos bloquistas de esquerda. Aquilo para mim tornou-se uma seita muito suspeita (e desculpem a rima). Que o Dr. Louçã é um político pequenino com a mania das grandezas, já estava eu farta de saber. A noite passada, infelizmente, percebi que nem isso é verdade. O Dr. Louçã não passa de um demagogo de segunda categoria, na melhor das hipóteses. O Francisco não acha?Entretanto, o Francisco falou de um sapo com óculos. Não consegui decifrar quem era a vítima da caricatura, porque a páginas tantas fartei-me da televisão: off. Mas percebi perfeitamente que o Francisco não estava a falar de nenhum dos candidatos e isso merece um elogio. Nós, as mulheres, somos muito sensíveis aos ataques ad hominem. Ora, o Francisco José Viegas não se deixa misturar com aqueles malcriados que têm o desplante de dizer que a única chatice, nestas eleições, é Portugal, agora, passar a ser representado ao mais alto nível por um manequim da Rua dos Fanqueiros.

(este bilhetinho muito pessoal beneficia de permissão especial do Groucho para ser divulgado no clube)Estou a viver um drama. Não sei se concordo ou não concordo com o Francisco José Viegas, ele que é tão simpático comigo. Pior: umas vezes sei que concordo, outras sei que não. Pior: concordo agora e, logo a seguir, já discordo.Por exemplo, o Francisco tem razão quando diz isto. Bem, talvez «arrogância» nem seja a palavra que explique tudo, mas também faz parte do rol. Depois, apontou e muito bem o ridículo a que as coisas podem chegar.Agora, o que não percebo mesmo é que ele venha dessa pontaria toda para chegar a este (desculpe lá, Francisco) tiro completamente ao lado. O Francisco deveria ter tomado mais atenção à cara do Dr. João Soares enquanto o pai falava: aquilo era uma lição de hermenêutica. Sabe, Francisco, foi a primeira vez que eu vislumbrei por que é que algumas pessoas minhas conhecidas resumem a descrição política do pai do Dr. João Soares ao adjectivo (mas na boca dessas pessoas até parece um substantivo) “mentiroso”.Eu fico deliciada quando pessoas como o Francisco são impiedosas com as bojardas dos bloquistas de esquerda. Aquilo para mim tornou-se uma seita muito suspeita (e desculpem a rima). Que o Dr. Louçã é um político pequenino com a mania das grandezas, já estava eu farta de saber. A noite passada, infelizmente, percebi que nem isso é verdade. O Dr. Louçã não passa de um demagogo de segunda categoria, na melhor das hipóteses. O Francisco não acha?Entretanto, o Francisco falou de um sapo com óculos. Não consegui decifrar quem era a vítima da caricatura, porque a páginas tantas fartei-me da televisão: off. Mas percebi perfeitamente que o Francisco não estava a falar de nenhum dos candidatos e isso merece um elogio. Nós, as mulheres, somos muito sensíveis aos ataques ad hominem. Ora, o Francisco José Viegas não se deixa misturar com aqueles malcriados que têm o desplante de dizer que a única chatice, nestas eleições, é Portugal, agora, passar a ser representado ao mais alto nível por um manequim da Rua dos Fanqueiros.

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