Serpente Emplumada: Assuntos vários

23-05-2011
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De certa forma, diria que estou perdido no mundo.Para dizer a verdade, nem diria que de certa forma, mas que estou completamente perdido no mundo.Não que me sinta perdido nas tarefas diárias, de outro modo não funcionava.Mas, se paro para pensar, logo a dúvida se instala.O que devo fazer? Como viver?Não sei, safa-te, orienta-te, sobrevive.A necessidade e mesmo o seu preliminar, a consciência da necessidade, ensina.A primeira leva à acção, a segunda à imaginação da acção.Decisões práticas e decisões fictícias.Aprendi, nos últimos dias, que não só vence o inteligente ou forte, mas, também, o dotado de qualidades morais.O corajoso, por exemplo.O pescador de caranguejo real no Estreito de Bering, o trabalhador numa plataforma de petróleo, algures no oceano.Quem arrisca.Quem arrisca pode perder, mas... perderá?Que é mais importante na vida? Uma consciência tranquila. Será?Agir segundo as necessidades e sonhos, para os satisfazer.A sua satisfação é a nossa satisfação.Penso que é altura de os portugueses se fazerem de novo ao mar.A vida, no nosso país, é, em geral, miserável.Os ordenados não chegam para pagar as contas.Basta consultar os jornais para se saber que empregos há.Tirando os gestores e economistas que no Expresso tanto são requisitados, a maioria dos empregos são mal remunerados, por exemplo em call-centers ou cafés, ou apenas à comissão, por exemplo comerciais.Já não trabalhamos para viver, vivemos para trabalhar.Porque quando deixamos de trabalhar, morremos. De velhos, se lá chegarmos.Portugal não tem futuro.Daqui a uns anos será um grande lar, para aqueles que tenham regressado a tempo dos oceanos que arduamente navegaram ao longo das suas vidas.A maioria dos nossos políticos metem-me nojo.José Sócrates mete-me nojo.Quando um Primeiro-Ministro faz ouvidos moucos às manifestações da população, vivemos numa ditadura: podem berrar, gritar... não ouço, não me interessa, quero, posso e mando.Quando os ministros deste Governo se dizem socialistas, só não me rio devido à conjuntura.O partido socialista, hoje, é um grupo de cagões, especialmente o rapaz que aparece no programa "Corredor do poder", às quintas-feiras, na RTP1.Esse rapaz concorda sempre com tudo o que o Governo faz, com tudo o que o partido socialista faz.É isso a lealdade institucional? Não ter cérebro?Não querer ver? Fingir que não se vê? "Está tudo bem, estamos a fazer tudo bem, se algo está mal, é a conjuntura".Os partidos do centro são ambos maus, medíocres.Apenas servem os interesses maioritários.Nunca servirão o povo, porque são todos uns yes man.A começar pelo Primeiro-Ministro, que só quer fazer figurão na Europa, embora seja o pior PM de sempre em Portugal.O mais arrogante, autoritário e, ainda por cima, gozão - basta ouvir a sua retórica no Parlamento -, não obstante a conjuntura.Os únicos partidos sérios são os mais radicais, à esquerda ou à direita.Mas especialmente os da esquerda, porque o próprio PP já cheirou o poder e ambiciona, constantemente, aliar-se ao PSD, o que não acontece com o BE.O BE só se aliará, parece-me, com alguém que tenha ideias com as quais concorde.O PP, ao invés, aliar-se-á à menor oportunidade.Ou seja, estão lá para o tacho.Tal como os do PSD e do PS, exceptuando o grande Manuel Alegre, que é um homem de alma.O PS, hoje, não é o PS. Foi tomado por uma corja arrogante, convencida, autoritária.Metem-me nojo, não é demais referir.Deviam ter vergonha e ir trabalhar, para que não tivessem o cu tão cheio de bombocas.O Luís Filipe Menezes, por exemplo, é uma boa pessoa.Isso viu-se pela forma como saiu da liderança do PSD.Magoado. Porque estava lá com boas intenções e lixaram-no.E quem o fez? Os senhores que se assenhoram dos partidos.Pessoas sem emoções. Frias, calculistas, intelectuais, esquemistas, os teólogos de Feuerbach.Pessoas que querem controlar os partidos, para controlarem a pátria.E controlar a pátria é controlar as pessoas.Qual o seu conceito de pessoa? Rentabilidade. Produtividade. Peças de uma máquina.Na verdade, são grandes em Portugal, mas pequenos lá fora - até lhes fazem vénia!Na verdade, são pequenos vassalos que nada controlam e creio que, se a população quisesse, faria uma revolução e pô-los-ia a trabalhar, já que o fruto do seu intelecto, certamente kunami, é o estado em que o país se encontra.Parabéns, senhores políticos do centrão.


De certa forma, diria que estou perdido no mundo.Para dizer a verdade, nem diria que de certa forma, mas que estou completamente perdido no mundo.Não que me sinta perdido nas tarefas diárias, de outro modo não funcionava.Mas, se paro para pensar, logo a dúvida se instala.O que devo fazer? Como viver?Não sei, safa-te, orienta-te, sobrevive.A necessidade e mesmo o seu preliminar, a consciência da necessidade, ensina.A primeira leva à acção, a segunda à imaginação da acção.Decisões práticas e decisões fictícias.Aprendi, nos últimos dias, que não só vence o inteligente ou forte, mas, também, o dotado de qualidades morais.O corajoso, por exemplo.O pescador de caranguejo real no Estreito de Bering, o trabalhador numa plataforma de petróleo, algures no oceano.Quem arrisca.Quem arrisca pode perder, mas... perderá?Que é mais importante na vida? Uma consciência tranquila. Será?Agir segundo as necessidades e sonhos, para os satisfazer.A sua satisfação é a nossa satisfação.Penso que é altura de os portugueses se fazerem de novo ao mar.A vida, no nosso país, é, em geral, miserável.Os ordenados não chegam para pagar as contas.Basta consultar os jornais para se saber que empregos há.Tirando os gestores e economistas que no Expresso tanto são requisitados, a maioria dos empregos são mal remunerados, por exemplo em call-centers ou cafés, ou apenas à comissão, por exemplo comerciais.Já não trabalhamos para viver, vivemos para trabalhar.Porque quando deixamos de trabalhar, morremos. De velhos, se lá chegarmos.Portugal não tem futuro.Daqui a uns anos será um grande lar, para aqueles que tenham regressado a tempo dos oceanos que arduamente navegaram ao longo das suas vidas.A maioria dos nossos políticos metem-me nojo.José Sócrates mete-me nojo.Quando um Primeiro-Ministro faz ouvidos moucos às manifestações da população, vivemos numa ditadura: podem berrar, gritar... não ouço, não me interessa, quero, posso e mando.Quando os ministros deste Governo se dizem socialistas, só não me rio devido à conjuntura.O partido socialista, hoje, é um grupo de cagões, especialmente o rapaz que aparece no programa "Corredor do poder", às quintas-feiras, na RTP1.Esse rapaz concorda sempre com tudo o que o Governo faz, com tudo o que o partido socialista faz.É isso a lealdade institucional? Não ter cérebro?Não querer ver? Fingir que não se vê? "Está tudo bem, estamos a fazer tudo bem, se algo está mal, é a conjuntura".Os partidos do centro são ambos maus, medíocres.Apenas servem os interesses maioritários.Nunca servirão o povo, porque são todos uns yes man.A começar pelo Primeiro-Ministro, que só quer fazer figurão na Europa, embora seja o pior PM de sempre em Portugal.O mais arrogante, autoritário e, ainda por cima, gozão - basta ouvir a sua retórica no Parlamento -, não obstante a conjuntura.Os únicos partidos sérios são os mais radicais, à esquerda ou à direita.Mas especialmente os da esquerda, porque o próprio PP já cheirou o poder e ambiciona, constantemente, aliar-se ao PSD, o que não acontece com o BE.O BE só se aliará, parece-me, com alguém que tenha ideias com as quais concorde.O PP, ao invés, aliar-se-á à menor oportunidade.Ou seja, estão lá para o tacho.Tal como os do PSD e do PS, exceptuando o grande Manuel Alegre, que é um homem de alma.O PS, hoje, não é o PS. Foi tomado por uma corja arrogante, convencida, autoritária.Metem-me nojo, não é demais referir.Deviam ter vergonha e ir trabalhar, para que não tivessem o cu tão cheio de bombocas.O Luís Filipe Menezes, por exemplo, é uma boa pessoa.Isso viu-se pela forma como saiu da liderança do PSD.Magoado. Porque estava lá com boas intenções e lixaram-no.E quem o fez? Os senhores que se assenhoram dos partidos.Pessoas sem emoções. Frias, calculistas, intelectuais, esquemistas, os teólogos de Feuerbach.Pessoas que querem controlar os partidos, para controlarem a pátria.E controlar a pátria é controlar as pessoas.Qual o seu conceito de pessoa? Rentabilidade. Produtividade. Peças de uma máquina.Na verdade, são grandes em Portugal, mas pequenos lá fora - até lhes fazem vénia!Na verdade, são pequenos vassalos que nada controlam e creio que, se a população quisesse, faria uma revolução e pô-los-ia a trabalhar, já que o fruto do seu intelecto, certamente kunami, é o estado em que o país se encontra.Parabéns, senhores políticos do centrão.

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