Serpente Emplumada: O Silêncio da Montanha do Poeta

25-05-2011
marcar artigo


O que buscas, poeta, na luz que do cimo te projecta em sombra?Que saudade cresce no lugar do céu e se abre em luz candenteNo teu peito de arqueiro do céu? Esculpes na pedra o ouro, e na menteÉs a paisagem crescente da montanha tocada de silêncio.Que chuva de setas prateadas atira o arqueiro da festa do céuPara a boca do poeta?! O arco do poeta é feito de água de lua E a sua seta é um desejo vertical de espaço e da lonjura;A sua imagem é um perfil de píncaros na solidão da montanha.Para encontrar o poeta, é preciso subir à montanha verde,Para acertar na cor o pintor renasce poeta; para pintar o céuO poeta faz-se arqueiro do sonho, senhor da distância, mendigo do ar;Eco de ser, voz do silêncio que lhe acerta no peito de pássaroRecortado a negro na vastidão imensa da alma iluminada.


O que buscas, poeta, na luz que do cimo te projecta em sombra?Que saudade cresce no lugar do céu e se abre em luz candenteNo teu peito de arqueiro do céu? Esculpes na pedra o ouro, e na menteÉs a paisagem crescente da montanha tocada de silêncio.Que chuva de setas prateadas atira o arqueiro da festa do céuPara a boca do poeta?! O arco do poeta é feito de água de lua E a sua seta é um desejo vertical de espaço e da lonjura;A sua imagem é um perfil de píncaros na solidão da montanha.Para encontrar o poeta, é preciso subir à montanha verde,Para acertar na cor o pintor renasce poeta; para pintar o céuO poeta faz-se arqueiro do sonho, senhor da distância, mendigo do ar;Eco de ser, voz do silêncio que lhe acerta no peito de pássaroRecortado a negro na vastidão imensa da alma iluminada.

marcar artigo