Serpente Emplumada: Floresta Submersa

23-05-2011
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Mergulho na crepúsculo líquido do mar.Nado na floresta de algas de cobreQue gigantes se prosternam ao meu passar.Todo o movimento é canto que ecoa,Tudo refrange, oscila e entoa,A dança de um só,Lento...Múltiplo...azul gutural.A luz na superfície deflectida,Afia-se em farpas pontiagudas.Setas fundas em raios desferidas,Trespassam, encandeiam a palidezFlorescente deste corpo de viva cal.Vejo-me em láctea luz possuídaDo mais imanente halo astral.Nos meus olhos acende-se a suásticaCapaz de, em simultâneo, todos os planosTodas as perspectivas em lucidez banharE a amplidão de tudo num só olhar revelar.Nesse vórtice ainda me vejo plena,Mas em células e átomos cindida.Desfolhada na multidão essencialQue há muito já se encobria,Numa ínfima partícula primordial.


Mergulho na crepúsculo líquido do mar.Nado na floresta de algas de cobreQue gigantes se prosternam ao meu passar.Todo o movimento é canto que ecoa,Tudo refrange, oscila e entoa,A dança de um só,Lento...Múltiplo...azul gutural.A luz na superfície deflectida,Afia-se em farpas pontiagudas.Setas fundas em raios desferidas,Trespassam, encandeiam a palidezFlorescente deste corpo de viva cal.Vejo-me em láctea luz possuídaDo mais imanente halo astral.Nos meus olhos acende-se a suásticaCapaz de, em simultâneo, todos os planosTodas as perspectivas em lucidez banharE a amplidão de tudo num só olhar revelar.Nesse vórtice ainda me vejo plena,Mas em células e átomos cindida.Desfolhada na multidão essencialQue há muito já se encobria,Numa ínfima partícula primordial.

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