Serpente Emplumada

21-05-2011
marcar artigo


vaga soltao mundo todo numa chamaperdido está quem amasecretos os anseios da escuridadesolta e perdidaa amargura e a saudadetudo envolto na perdição de não vero fim e a consolação de acabarsolta no fundo do fundo do marrodopio e pedra perfuradao coração submerso na transferência do nadaque move as raizes dos cardospara o fundo para o avesso do chãosolta sem peso nem branduranem alvor nem morte nem torrentevaga onda de lavavagarosa e potenteas asas quase ainda só nervuras na pele percutidapelo fulgor ferrugento do tempo não passadoe os pés plantados por cima da sombra duma macieiratodo o universo em perfume é maçã e apodrecimentovaga secreta flamasecreta e rumorosaagita-se ao fundo o que a sede regurgitana alameda do jardim de não ter sidopresença apenas na pele do visívelplanura rasura amarelo e assimem breves luas se entornaprenhe de estrelas e frio estatelado nas folhas de malvana noite quase debruada a azul e continuaçãosecreta vaga que nada sustéma voracidade vestida de branco como de manhã e gazeuma almajá sem quemainda amante e quase


vaga soltao mundo todo numa chamaperdido está quem amasecretos os anseios da escuridadesolta e perdidaa amargura e a saudadetudo envolto na perdição de não vero fim e a consolação de acabarsolta no fundo do fundo do marrodopio e pedra perfuradao coração submerso na transferência do nadaque move as raizes dos cardospara o fundo para o avesso do chãosolta sem peso nem branduranem alvor nem morte nem torrentevaga onda de lavavagarosa e potenteas asas quase ainda só nervuras na pele percutidapelo fulgor ferrugento do tempo não passadoe os pés plantados por cima da sombra duma macieiratodo o universo em perfume é maçã e apodrecimentovaga secreta flamasecreta e rumorosaagita-se ao fundo o que a sede regurgitana alameda do jardim de não ter sidopresença apenas na pele do visívelplanura rasura amarelo e assimem breves luas se entornaprenhe de estrelas e frio estatelado nas folhas de malvana noite quase debruada a azul e continuaçãosecreta vaga que nada sustéma voracidade vestida de branco como de manhã e gazeuma almajá sem quemainda amante e quase

marcar artigo