Serpente Emplumada: Universo em festa*

21-05-2011
marcar artigo


Eram grãos de areia que nunca mais acabavamEram gotas de água salgada que nunca mais adoçavamEram estrelas que luziam e nunca mais se apagavamEram corações que pareciam que nunca mais batiamE, logo ao lado, outros tantos em forma de coração que só amavam, só sentiamEram braços que só envolviam e confortavamEram olhos que só brilhavam e, ao longe, pareciam aquelas estrelas que luziamEram pés assentes na terra quente com as cabeças bem soltas nas nuvensE as almas, essas, estavam vivas entre tudo e todos.Eram almas soltas que nunca mais deixaram de sonharE o sonho?O sonho.O sonho tinha tantas cores como as do arco-íris vezes seteEram gotas de água, eram grãos de areia, eram estrelas.Era um praia onde tudo e todos chegavam a cada instante e de lá saíam, em grande algazarra, sem saber para onde ir a seguir. Riam, dançavam, soltavam areia no ar, corriam, cantavam e sentavam-se à conversa com outro qualquer.Era o mar a dizer-lhes que ficassem.Eram as ondas a rebentar pelas costuras do marE de tanto tentarem alcançar a areia, as rochas, os pés secosDe tanto irem e viremAs ondas e o mar já iam e vinham como se não soubessem que nome tinhamEra o mar sem dar nome às coisas e a dizer que ficassem perto dele.Eram grãos de areia que nunca mais acabavamEram gotas de água salgada que nunca mais adoçavamEram estrelas que luziam e nunca mais se apagavamO universo em festa**O texto foi publicado originalmente no meu blog pessoal. Perdoem-me a partilha póstuma.É este o meu desejo para todos os serpenteados e todos os emplumados,para o Ano Novo que caminha até nós com os passos do tempo.Ao qual acrescento com o coração:Saúde!Festa eterna na alegoria, no sonho e na manhã seguinte!Fechem os olhos e deliciem-se com a festa de luz e cor que cada um tem em si mesmo!Gargalhadas vindas do útero da alegria que todos trazemos cá dentro!Saltos no infinito de tudo o que não somos.Porque o que somos sempre deixamos de ser a cada momento, a cada passo do Universo.E o Universo não se engana. O tempo passa porque é assim que tem que ser.


Eram grãos de areia que nunca mais acabavamEram gotas de água salgada que nunca mais adoçavamEram estrelas que luziam e nunca mais se apagavamEram corações que pareciam que nunca mais batiamE, logo ao lado, outros tantos em forma de coração que só amavam, só sentiamEram braços que só envolviam e confortavamEram olhos que só brilhavam e, ao longe, pareciam aquelas estrelas que luziamEram pés assentes na terra quente com as cabeças bem soltas nas nuvensE as almas, essas, estavam vivas entre tudo e todos.Eram almas soltas que nunca mais deixaram de sonharE o sonho?O sonho.O sonho tinha tantas cores como as do arco-íris vezes seteEram gotas de água, eram grãos de areia, eram estrelas.Era um praia onde tudo e todos chegavam a cada instante e de lá saíam, em grande algazarra, sem saber para onde ir a seguir. Riam, dançavam, soltavam areia no ar, corriam, cantavam e sentavam-se à conversa com outro qualquer.Era o mar a dizer-lhes que ficassem.Eram as ondas a rebentar pelas costuras do marE de tanto tentarem alcançar a areia, as rochas, os pés secosDe tanto irem e viremAs ondas e o mar já iam e vinham como se não soubessem que nome tinhamEra o mar sem dar nome às coisas e a dizer que ficassem perto dele.Eram grãos de areia que nunca mais acabavamEram gotas de água salgada que nunca mais adoçavamEram estrelas que luziam e nunca mais se apagavamO universo em festa**O texto foi publicado originalmente no meu blog pessoal. Perdoem-me a partilha póstuma.É este o meu desejo para todos os serpenteados e todos os emplumados,para o Ano Novo que caminha até nós com os passos do tempo.Ao qual acrescento com o coração:Saúde!Festa eterna na alegoria, no sonho e na manhã seguinte!Fechem os olhos e deliciem-se com a festa de luz e cor que cada um tem em si mesmo!Gargalhadas vindas do útero da alegria que todos trazemos cá dentro!Saltos no infinito de tudo o que não somos.Porque o que somos sempre deixamos de ser a cada momento, a cada passo do Universo.E o Universo não se engana. O tempo passa porque é assim que tem que ser.

marcar artigo