Serpente Emplumada: são sombras que passam

20-05-2011
marcar artigo


no verso desta folhaas sombras das letras são marcasdo esquecimento das palavrasentornadas no depoisnem sons sequerapenas a breve labareda de lavrá-laso aparo sedentoda caneta irónica de tinta permanenteé um arado de trevae tu leitorés um solo que não tem fronteirasnascem de ti as árvores frondosas do princípioem ti morro aquela morte das sementes inúteisporque tens em ti a razão de ser de todas as coisasenterradas no esquecimentoque te faz dono do teu chão volátila tua curiosidade infantinavai pois em pazque és o reverso de mimalado viajante da mesma incertezaa tua leitura é uma escrita que me desfazlinha a linhaverso a versona tua noite se desfazem os meus diasa minha errada busca dessa Ítacaque é a sombra da tua impermanêncianada nos espera no fim


no verso desta folhaas sombras das letras são marcasdo esquecimento das palavrasentornadas no depoisnem sons sequerapenas a breve labareda de lavrá-laso aparo sedentoda caneta irónica de tinta permanenteé um arado de trevae tu leitorés um solo que não tem fronteirasnascem de ti as árvores frondosas do princípioem ti morro aquela morte das sementes inúteisporque tens em ti a razão de ser de todas as coisasenterradas no esquecimentoque te faz dono do teu chão volátila tua curiosidade infantinavai pois em pazque és o reverso de mimalado viajante da mesma incertezaa tua leitura é uma escrita que me desfazlinha a linhaverso a versona tua noite se desfazem os meus diasa minha errada busca dessa Ítacaque é a sombra da tua impermanêncianada nos espera no fim

marcar artigo