Serpente Emplumada: poema simbolista

23-05-2011
marcar artigo


Vetustas portas de cristais errantes Às horas mortas gastas e frias, Aquecidas pelos membros palpitantes Das vidas fogosas e vazias, Vejo em teus braços de oiro cintilantes, Rubis e brilhos e cores que irradias Na brancura dos mármores contrastantes Das velhas portas gastas e frias. E acendo os incensos dos turíbulos À tua passagem palpitante Queimando a roupa fina dos vestíbulos Entre passos acesos, coruscante, Asas na dança das aras dos prostíbulos, Sobre os lívidos mármores, triunfante.


Vetustas portas de cristais errantes Às horas mortas gastas e frias, Aquecidas pelos membros palpitantes Das vidas fogosas e vazias, Vejo em teus braços de oiro cintilantes, Rubis e brilhos e cores que irradias Na brancura dos mármores contrastantes Das velhas portas gastas e frias. E acendo os incensos dos turíbulos À tua passagem palpitante Queimando a roupa fina dos vestíbulos Entre passos acesos, coruscante, Asas na dança das aras dos prostíbulos, Sobre os lívidos mármores, triunfante.

marcar artigo