Serpente Emplumada: Yab Yum

25-05-2011
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O termo tibetano yab yum traduz-se literalmente por "pai mãe" e usa-se para descrever uma imagem de duas divindades abraçadas num acto sexual. Estas imagens simbolizam o método ou caminho (sabedoria ou compaixão) juntamente com o objectivo que se pretende atingir (a unidade da sabedoria com a compaixão num completo e perfeito conhecimento). A divindade masculina representa a força activa da grande compaixão, enquanto a sabedoria ou visão é simbolizada por uma divindade feminina como, por exemplo, uma das Dakinis. A inseparabilidade da compaixão e da sabedoria é absolutamente central para o ponto de vista do budismo tântrico e as representações de casais divinos em união sexual estão muito difundidas na arte tibetana.Nalgumas escolas, em particular nas que dão mais relevo ao monasticismo (a gelukpa e a sakyapa), a união sexual de macho fêmea tende a ser simbólica. No entanto, na escola nyingmapa e na escola kargyudpa é por vezes fisicamente levada a cabo em ritos, com o auxílio de consortes femininas, por aqueles que lêem os tantras mais à letra. John Peacock, O Caminho Tibetano de Vida, Morte e Renascimento, prefácio de Geshe Thupten Jinpa, Plátano Editora, Lisboa, 2005


O termo tibetano yab yum traduz-se literalmente por "pai mãe" e usa-se para descrever uma imagem de duas divindades abraçadas num acto sexual. Estas imagens simbolizam o método ou caminho (sabedoria ou compaixão) juntamente com o objectivo que se pretende atingir (a unidade da sabedoria com a compaixão num completo e perfeito conhecimento). A divindade masculina representa a força activa da grande compaixão, enquanto a sabedoria ou visão é simbolizada por uma divindade feminina como, por exemplo, uma das Dakinis. A inseparabilidade da compaixão e da sabedoria é absolutamente central para o ponto de vista do budismo tântrico e as representações de casais divinos em união sexual estão muito difundidas na arte tibetana.Nalgumas escolas, em particular nas que dão mais relevo ao monasticismo (a gelukpa e a sakyapa), a união sexual de macho fêmea tende a ser simbólica. No entanto, na escola nyingmapa e na escola kargyudpa é por vezes fisicamente levada a cabo em ritos, com o auxílio de consortes femininas, por aqueles que lêem os tantras mais à letra. John Peacock, O Caminho Tibetano de Vida, Morte e Renascimento, prefácio de Geshe Thupten Jinpa, Plátano Editora, Lisboa, 2005

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