Serpente Emplumada: Oriente/Ocidente

25-05-2011
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Na tradição judaico-cristã, enquanto o foco primário é a Divindade e toda a orientação espiritual se orienta para o alcance da união transcendente, há menos ênfase na correcção da vida emocional interna ou em criar um equilíbrio dentro do «eu». A fé genuína em Deus, o criador, e a acção por um amor genuíno a Deus, conduz a um amor genuíno por outros seres humanos. Depois, coisas como matar, roubar ou violar são contra a crença de Deus. Esta é uma mensagem muito poderosa sobre o que é tornar-se um bom ser humano.Mas a aspiração última de um budista praticante é alcançar o nirvana. A ênfase é dentro do próprio, por isso, então, estas emoções negativas e as acções resultantes tornaram-se importantes; agora temos de saber o que se está a passar dentro da mente. No Budismo, então, o objectivo é diferente. Na perspectiva cultura, estão a ver, o Budismo tem uma orientação fundamentalmente diferente em relação à emoção. Desse ponto de vista, mesmo graus subtis de apreensão da realidade do «eu» e do mundo tornam-se obstrutivos e negativos.Por isso, talvez a diferença resida mesmo na orientação fundamental: em relação ao transcendente ou em relação ao desenvolvimento interior.Jeanne Tsai in Daniel Goleman, As Emoções Destruivas e Como Dominá-las, Temas e Debates, Lisboa, 2005, p.309


Na tradição judaico-cristã, enquanto o foco primário é a Divindade e toda a orientação espiritual se orienta para o alcance da união transcendente, há menos ênfase na correcção da vida emocional interna ou em criar um equilíbrio dentro do «eu». A fé genuína em Deus, o criador, e a acção por um amor genuíno a Deus, conduz a um amor genuíno por outros seres humanos. Depois, coisas como matar, roubar ou violar são contra a crença de Deus. Esta é uma mensagem muito poderosa sobre o que é tornar-se um bom ser humano.Mas a aspiração última de um budista praticante é alcançar o nirvana. A ênfase é dentro do próprio, por isso, então, estas emoções negativas e as acções resultantes tornaram-se importantes; agora temos de saber o que se está a passar dentro da mente. No Budismo, então, o objectivo é diferente. Na perspectiva cultura, estão a ver, o Budismo tem uma orientação fundamentalmente diferente em relação à emoção. Desse ponto de vista, mesmo graus subtis de apreensão da realidade do «eu» e do mundo tornam-se obstrutivos e negativos.Por isso, talvez a diferença resida mesmo na orientação fundamental: em relação ao transcendente ou em relação ao desenvolvimento interior.Jeanne Tsai in Daniel Goleman, As Emoções Destruivas e Como Dominá-las, Temas e Debates, Lisboa, 2005, p.309

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