UMA REFERÊNCIA NA INFORMAÇÃO ALPIARCENSE: Um verdadeiro artista na palavra escrita

25-05-2011
marcar artigo


Saramago dispensará elogios, assim como dispensou a presença do Presidente da República nas suas exéquias.Porém, deixo aqui por minha conta e risco, um tributo ao Homem e Escritor José Saramago, nascido no outro lado do Tejo - Azinhaga.Para além de nosso vizinho do Vale do Tejo, autodidacta que gostava de ler até lhe arderem os olhos, cultivou a palavra com a mesma dedicação com que os nossos trabalhadores rurais cultivaram as nossas terras ribeirinhas durante gerações – hoje com outros métodos mais modernos, fáceis e produtivos.Conseguiu com muito trabalho e teimosia, voar mais alto, para nosso orgulho. O orgulho só sentido por quem é tocado pelos valores desta carta a sua avó e de outros escritos seus.Não interessa a opinião dos seus detractores quanto ao facto de ter sido um “esquerdista” laureado com o Prémio Nobel (diga-se, único em toda a nossa história literária); se os seus textos têm muitas ou poucas vírgulas; se o seu estilo e modo de ver as coisas incomoda ou não muita gente.Assim, como também não importa se alguém votou contra ou se optou pela abstenção numa qualquer moção pública nesta ou naquela Câmara, nesta ou naquela Assembleia Municipal ao ser evocado o seu nome para singela homenagem.José Saramago foi um vencedor porque mereceu sê-lo, pelo seu trabalho, pela sua dedicação, pela sua verticalidade e postura ao longo da vida e, pelo facto de ser um homem sério, simples e genuíno, como revela, aliás, em toda a sua obra.Um verdadeiro artista da palavra escrita. Um Mestre na difícil arte de contar. Isso, ninguém poderá negar. A obra está aí. O seu reconhecimento público também.Obrigado vizinho Saramago.Por: M.Dacosta


Saramago dispensará elogios, assim como dispensou a presença do Presidente da República nas suas exéquias.Porém, deixo aqui por minha conta e risco, um tributo ao Homem e Escritor José Saramago, nascido no outro lado do Tejo - Azinhaga.Para além de nosso vizinho do Vale do Tejo, autodidacta que gostava de ler até lhe arderem os olhos, cultivou a palavra com a mesma dedicação com que os nossos trabalhadores rurais cultivaram as nossas terras ribeirinhas durante gerações – hoje com outros métodos mais modernos, fáceis e produtivos.Conseguiu com muito trabalho e teimosia, voar mais alto, para nosso orgulho. O orgulho só sentido por quem é tocado pelos valores desta carta a sua avó e de outros escritos seus.Não interessa a opinião dos seus detractores quanto ao facto de ter sido um “esquerdista” laureado com o Prémio Nobel (diga-se, único em toda a nossa história literária); se os seus textos têm muitas ou poucas vírgulas; se o seu estilo e modo de ver as coisas incomoda ou não muita gente.Assim, como também não importa se alguém votou contra ou se optou pela abstenção numa qualquer moção pública nesta ou naquela Câmara, nesta ou naquela Assembleia Municipal ao ser evocado o seu nome para singela homenagem.José Saramago foi um vencedor porque mereceu sê-lo, pelo seu trabalho, pela sua dedicação, pela sua verticalidade e postura ao longo da vida e, pelo facto de ser um homem sério, simples e genuíno, como revela, aliás, em toda a sua obra.Um verdadeiro artista da palavra escrita. Um Mestre na difícil arte de contar. Isso, ninguém poderá negar. A obra está aí. O seu reconhecimento público também.Obrigado vizinho Saramago.Por: M.Dacosta

marcar artigo