UMA REFERÊNCIA NA INFORMAÇÃO ALPIARCENSE: CHIP, Não-obrigado.

23-01-2011
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O chip tal como era proposta do governo, morreu. Começou por ser, nos primórdios, destinado a controlar de forma quase total, a vida de qualquer automobilista. Foi nessa altura apelidado pelo PSD de “Big Brother” rodoviário. Desde essa altura tem conhecido uma série de facetas: a mais recente e que esteve em discussão na AR na semana que passou, era que tinha que ser obrigatório para quem tivesse ou comprasse um veículo. O partido socialista exigia depois que fosse obrigatório para quem utilizasse as vias SCUT que se pretendem portajar.Decorridas as negociações, ficou assente que o CHIP deixa de ser obrigatório para quem compre ou possua veículo, mesmo para quem circule nas vias SCUT. Algumas considerações a este respeito:Nada nos move contra a tecnologia ou o seu uso, mas há que salvaguardar valores fundamentais como o sejam a privacidade e confidencialidade. A questão do chip de matricula intensificou-se nesta fase porque se lembrou o governo que teria que portajar agora as vias SCUT, num processo atabalhoado e que tinha neste processo do chip a resposta à pergunta “como” se deverão cobrar as portagens.Graças ao PSD, os portugueses têm agora 4 formas de fazer esse pagamento. Repare-se que terão mais alternativas de pagamento que nas tradicionais auto-estradas. Desde logo a habitual tecnologia Via-Verde, o dito chip (não-obrigatório) ou seja por opção do condutor, o pré-pago (género telemóvel pré-pago) e o pós-pago (o automobilista tem a possibilidade de efectuar o pagamento 5 dias após a passagem em qualquer mutibanco, sem quaisquer custos adicionais).Serão estas as alternativas de pagamento nas vias SCUT. E porquê esta diferença relativamente às auto-estradas tradicionais? Porque as vias não foram concebidas de inicio para ser portajadas como tradicionais auto-estradas, estando condicionadas no seu traçado à aplicação de cabines de portagem. É inviável a montagem deste tipo de equipamentos em troços onde há nós e ramais de entrada e de saída sucessivos, sem espaço ou condições actualmente para que isso aconteça. Daí que a solução encontrada seja a instalação de pórticos que suportem tecnologia electrónica que permita a identificação do veículo à sua passagem e a cobrança desse valor.A mãe das SCUT foi o PS (Eng.ºGuterres) mas as filhas do monstro (700 Milhões de euros) estão aí para os portugueses pagarem. Esta ideia socialista de que tudo pode ser grátis conduziu vários sectores do Estado a este descalabro. Não há auto-estradas grátis, como não há tantas outras coisas ditas “grátis” com que nos pretendem iludir. É simples, pagamos todos.Sobre as SCUT, o PSD alertou desde o inicio para este modelo desprendido de realidade que seriam estas vias “grátis”. Agora a trapalhada está aí, e esta próxima semana será dedicada a desenrolar esse novelo. O panorama rodoviário português tem muito mais que se lhe diga para além das SCUT. Voltaremos a este tema mais tarde, certa de que a discussão que for tida das SCUT em muito irá repercutir na forma como no futuro se irão encarar o desenvolvimento destes projectos de investimento.Esta semana ficámos pelos chips, que de obrigatórios passaram a ser por pedido! As decisões fazem-se de compromissos e entendimentos, pelo menos nesse aspecto, a existência de uma maioria parlamentar diversa do governo, tem feito perceber ao partido socialista que o diálogo e o compromisso devem ter um lugar na democracia portuguesa.Por: Carina Oliveira, Deputada do PSD e colaboradora do JA


O chip tal como era proposta do governo, morreu. Começou por ser, nos primórdios, destinado a controlar de forma quase total, a vida de qualquer automobilista. Foi nessa altura apelidado pelo PSD de “Big Brother” rodoviário. Desde essa altura tem conhecido uma série de facetas: a mais recente e que esteve em discussão na AR na semana que passou, era que tinha que ser obrigatório para quem tivesse ou comprasse um veículo. O partido socialista exigia depois que fosse obrigatório para quem utilizasse as vias SCUT que se pretendem portajar.Decorridas as negociações, ficou assente que o CHIP deixa de ser obrigatório para quem compre ou possua veículo, mesmo para quem circule nas vias SCUT. Algumas considerações a este respeito:Nada nos move contra a tecnologia ou o seu uso, mas há que salvaguardar valores fundamentais como o sejam a privacidade e confidencialidade. A questão do chip de matricula intensificou-se nesta fase porque se lembrou o governo que teria que portajar agora as vias SCUT, num processo atabalhoado e que tinha neste processo do chip a resposta à pergunta “como” se deverão cobrar as portagens.Graças ao PSD, os portugueses têm agora 4 formas de fazer esse pagamento. Repare-se que terão mais alternativas de pagamento que nas tradicionais auto-estradas. Desde logo a habitual tecnologia Via-Verde, o dito chip (não-obrigatório) ou seja por opção do condutor, o pré-pago (género telemóvel pré-pago) e o pós-pago (o automobilista tem a possibilidade de efectuar o pagamento 5 dias após a passagem em qualquer mutibanco, sem quaisquer custos adicionais).Serão estas as alternativas de pagamento nas vias SCUT. E porquê esta diferença relativamente às auto-estradas tradicionais? Porque as vias não foram concebidas de inicio para ser portajadas como tradicionais auto-estradas, estando condicionadas no seu traçado à aplicação de cabines de portagem. É inviável a montagem deste tipo de equipamentos em troços onde há nós e ramais de entrada e de saída sucessivos, sem espaço ou condições actualmente para que isso aconteça. Daí que a solução encontrada seja a instalação de pórticos que suportem tecnologia electrónica que permita a identificação do veículo à sua passagem e a cobrança desse valor.A mãe das SCUT foi o PS (Eng.ºGuterres) mas as filhas do monstro (700 Milhões de euros) estão aí para os portugueses pagarem. Esta ideia socialista de que tudo pode ser grátis conduziu vários sectores do Estado a este descalabro. Não há auto-estradas grátis, como não há tantas outras coisas ditas “grátis” com que nos pretendem iludir. É simples, pagamos todos.Sobre as SCUT, o PSD alertou desde o inicio para este modelo desprendido de realidade que seriam estas vias “grátis”. Agora a trapalhada está aí, e esta próxima semana será dedicada a desenrolar esse novelo. O panorama rodoviário português tem muito mais que se lhe diga para além das SCUT. Voltaremos a este tema mais tarde, certa de que a discussão que for tida das SCUT em muito irá repercutir na forma como no futuro se irão encarar o desenvolvimento destes projectos de investimento.Esta semana ficámos pelos chips, que de obrigatórios passaram a ser por pedido! As decisões fazem-se de compromissos e entendimentos, pelo menos nesse aspecto, a existência de uma maioria parlamentar diversa do governo, tem feito perceber ao partido socialista que o diálogo e o compromisso devem ter um lugar na democracia portuguesa.Por: Carina Oliveira, Deputada do PSD e colaboradora do JA

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