UMA REFERÊNCIA NA INFORMAÇÃO ALPIARCENSE: Discurso vazio que ajuda a CDU

31-05-2010
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Parece-me que o grande problema dos textos do Dr. Édio Martins não é o facto de serem longos, que isso tolera-se bem nos casos em que a mensagem é perceptível e ajustada às realidades, mas sim serem um conjunto articulado de palavreado vazio, vulgarmente desiganado por "tretas". É o típico discurso tecnocrático, que em Alpiarça estavamos habituados a ler e a ouvir a partir do discurso do Dr Rosa do Céu, este mais ligado às questões economicistas e com uma grande vantagem para RC: era um discurso muito mais eficaz para convencer do empreendorismo do homem, dando até a ideia de que estaria a referir-se a realidades que não apenas virtuais, tendo assim enganado muito bem a maioria do povo de Alpiarça até muito recentemente. Édio Martins não consegue aproximar-se deste poder de manipulação, não por falta de retórica, mas por uma razão simples: RC acenava às pessoas com verbas, com dinheiro, com a ambição irreal de transformar Alpiarça e os bolsos de alguns numa coisa que sabia não ser possível e, nestes casos, algumas pessoas até gostam de ser enganadas, encostarem-se aonde lhes possa ser vantajoso. Para o Mario Fernando e para a CDU, para todos os adversários políticos, "era ouro sobre azul" que a Sónia Sanfona e o PS adaptassem estas ideias de Édio Martins e se apresentassem aos eleitores com argumentação deste tipo - nem precisavam de fazer mais campanha, que estava ganho. O grande problema deste discurso vazio é apresentar-se de cátedra, acima de tudo e de todos, incompreensível, sobranceiro, desvalorizador de trabalho e do conhecimento dos problemas das pessoas, aspectos que só se podem apreender no contacto directo e na identificação total entre quem exerce funções públicas/políticas e as populações, em Alpiarça ou em qualquer outro lugar.FA


Parece-me que o grande problema dos textos do Dr. Édio Martins não é o facto de serem longos, que isso tolera-se bem nos casos em que a mensagem é perceptível e ajustada às realidades, mas sim serem um conjunto articulado de palavreado vazio, vulgarmente desiganado por "tretas". É o típico discurso tecnocrático, que em Alpiarça estavamos habituados a ler e a ouvir a partir do discurso do Dr Rosa do Céu, este mais ligado às questões economicistas e com uma grande vantagem para RC: era um discurso muito mais eficaz para convencer do empreendorismo do homem, dando até a ideia de que estaria a referir-se a realidades que não apenas virtuais, tendo assim enganado muito bem a maioria do povo de Alpiarça até muito recentemente. Édio Martins não consegue aproximar-se deste poder de manipulação, não por falta de retórica, mas por uma razão simples: RC acenava às pessoas com verbas, com dinheiro, com a ambição irreal de transformar Alpiarça e os bolsos de alguns numa coisa que sabia não ser possível e, nestes casos, algumas pessoas até gostam de ser enganadas, encostarem-se aonde lhes possa ser vantajoso. Para o Mario Fernando e para a CDU, para todos os adversários políticos, "era ouro sobre azul" que a Sónia Sanfona e o PS adaptassem estas ideias de Édio Martins e se apresentassem aos eleitores com argumentação deste tipo - nem precisavam de fazer mais campanha, que estava ganho. O grande problema deste discurso vazio é apresentar-se de cátedra, acima de tudo e de todos, incompreensível, sobranceiro, desvalorizador de trabalho e do conhecimento dos problemas das pessoas, aspectos que só se podem apreender no contacto directo e na identificação total entre quem exerce funções públicas/políticas e as populações, em Alpiarça ou em qualquer outro lugar.FA

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