Agradeço as palavras que me dirige e se me permite gostaria de lhe deixar duas ou três notas para reflexão. A primeira, é que já faz parte dos clássicos que sempre que se procura evitar o debate e “fugir” ao confronto de ideias opta-se por uma das seguintes posições, quando não é pelas duas em conjunto: 1. a desvalorização pela inexistência - “discurso… palavreado vazio”, ”tretas”, “de cátedra”, “incompreensível”, “tecnocrático”, etc.; 2. a desvalorização pelo “pseudo” desconhecimento - “sobranceiro”, “desvalorizador de trabalho e do conhecimento dos problemas das pessoas, aspectos que só se podem apreender no contacto directo e na identificação total entre quem exerce funções públicas/políticas e as populações”.Ou seja, nada se disse porque nada se conhece! Pode crer que nenhuma das tenazes me atrofia.É possível que dessa maneira acalme os “medos” que o trás preocupado. Senão veja, se é um discurso vazio, como afirma, como poderia a CDU, e outros, terem “ouro e azul” sobre o vazio, se adaptassem estas ideias do Édio…? Mas em que ficamos, está vazio ou tem ideias? Já quanto à ideia peregrina de que só alguns é que têm contacto directo com as populações, desengane-se! Porque, o que pode acontecer, é que só alguns de nós consigam aprender “com o trabalho, o conhecimento e os problemas das pessoas”, ainda consigam reflectir sobre isso, dispõem-se a partilhar o que pensam e fazem-no sem anonimato. Pense nisso que eu por já ter pensado…. Estou aqui.Um abraço,Édio Martins
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Agradeço as palavras que me dirige e se me permite gostaria de lhe deixar duas ou três notas para reflexão. A primeira, é que já faz parte dos clássicos que sempre que se procura evitar o debate e “fugir” ao confronto de ideias opta-se por uma das seguintes posições, quando não é pelas duas em conjunto: 1. a desvalorização pela inexistência - “discurso… palavreado vazio”, ”tretas”, “de cátedra”, “incompreensível”, “tecnocrático”, etc.; 2. a desvalorização pelo “pseudo” desconhecimento - “sobranceiro”, “desvalorizador de trabalho e do conhecimento dos problemas das pessoas, aspectos que só se podem apreender no contacto directo e na identificação total entre quem exerce funções públicas/políticas e as populações”.Ou seja, nada se disse porque nada se conhece! Pode crer que nenhuma das tenazes me atrofia.É possível que dessa maneira acalme os “medos” que o trás preocupado. Senão veja, se é um discurso vazio, como afirma, como poderia a CDU, e outros, terem “ouro e azul” sobre o vazio, se adaptassem estas ideias do Édio…? Mas em que ficamos, está vazio ou tem ideias? Já quanto à ideia peregrina de que só alguns é que têm contacto directo com as populações, desengane-se! Porque, o que pode acontecer, é que só alguns de nós consigam aprender “com o trabalho, o conhecimento e os problemas das pessoas”, ainda consigam reflectir sobre isso, dispõem-se a partilhar o que pensam e fazem-no sem anonimato. Pense nisso que eu por já ter pensado…. Estou aqui.Um abraço,Édio Martins