UMA REFERÊNCIA NA INFORMAÇÃO ALPIARCENSE: Que tipo de sociedade justa nos apregoam os políticos quando um gestor de uma empresa (EDP) ganha quase nove mil euros por DIA

30-05-2010
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O presidente da EDP auferiu em 2009 mais de 1,3 milhões de euros, relativamente a remunerações fixas e variáveis. Sobre este valor, António Mexia vai ainda receber mais 1,8 milhões de euros, referentes a um prémio plurianual, que será entregue depois da assembleia-geral da empresa marcada para 16 de Abril.Segundo a informação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), António Mexia recebeu no ano passado 600 mil euros em salários fixos e 700 mil euros em remunerações variáveis, que dependem dos objectivos atingidos.A estes valores já pagos, juntam-se ainda três prémios de 600 mil euros (num total de 1,8 milhões) que entram nas contas de 2009. Em termos absolutos, a EDP foi a empresa portuguesa que melhor remunerou o seu presidente durante o ano passado. O valor total de 3,1 milhões de euros corresponde a 0,19 por cento dos lucros da EDP em 2009, que se fixaram em 1,024 mil milhões de euros.Em comparação com os presidentes de outras empresas nacionais, António Mexia auferiu um valor líquido superior, mas se o cruzamento de dados for feito em termos de percentagem de lucros a remuneração é inferior. No caso da Galp, o presidente Manuel Ferreira de Oliveira recebeu no ano passado um total de 1,573 milhões de euros, correspondentes a 0,74 por cento dos lucros da empresa energética, que foram 213 milhões de euros.O mesmo acontece quando é feita a comparação com o então presidente da REN. José Penedos auferiu um total de 621 mil euros, que representam 0,46 por cento dos lucros da empresa (134 milhões de euros).A Portugal Telecom (PT) e o BES são outras empresas cotadas no PSI-20 da Bolsa de Lisboa que pagaram mais de um milhão de euros aos seus gestores. À frente da PT, Zeinal Bava auferiu no ano passado um total 1,505 milhões de euros, o que absorve 0,22 por cento do lucro da empresa. Já o presidente do BES, Ricardo Salgado, recebeu 1.053 milhões de euros, correspondentes a 0,20 por cento dos resultados líquidos.«Correio da Manhã»


O presidente da EDP auferiu em 2009 mais de 1,3 milhões de euros, relativamente a remunerações fixas e variáveis. Sobre este valor, António Mexia vai ainda receber mais 1,8 milhões de euros, referentes a um prémio plurianual, que será entregue depois da assembleia-geral da empresa marcada para 16 de Abril.Segundo a informação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), António Mexia recebeu no ano passado 600 mil euros em salários fixos e 700 mil euros em remunerações variáveis, que dependem dos objectivos atingidos.A estes valores já pagos, juntam-se ainda três prémios de 600 mil euros (num total de 1,8 milhões) que entram nas contas de 2009. Em termos absolutos, a EDP foi a empresa portuguesa que melhor remunerou o seu presidente durante o ano passado. O valor total de 3,1 milhões de euros corresponde a 0,19 por cento dos lucros da EDP em 2009, que se fixaram em 1,024 mil milhões de euros.Em comparação com os presidentes de outras empresas nacionais, António Mexia auferiu um valor líquido superior, mas se o cruzamento de dados for feito em termos de percentagem de lucros a remuneração é inferior. No caso da Galp, o presidente Manuel Ferreira de Oliveira recebeu no ano passado um total de 1,573 milhões de euros, correspondentes a 0,74 por cento dos lucros da empresa energética, que foram 213 milhões de euros.O mesmo acontece quando é feita a comparação com o então presidente da REN. José Penedos auferiu um total de 621 mil euros, que representam 0,46 por cento dos lucros da empresa (134 milhões de euros).A Portugal Telecom (PT) e o BES são outras empresas cotadas no PSI-20 da Bolsa de Lisboa que pagaram mais de um milhão de euros aos seus gestores. À frente da PT, Zeinal Bava auferiu no ano passado um total 1,505 milhões de euros, o que absorve 0,22 por cento do lucro da empresa. Já o presidente do BES, Ricardo Salgado, recebeu 1.053 milhões de euros, correspondentes a 0,20 por cento dos resultados líquidos.«Correio da Manhã»

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