UMA REFERÊNCIA NA INFORMAÇÃO ALPIARCENSE: Será mesmo que dói «tanto provincianismo» ou são as pessoas que fazem para doer?...

31-05-2010
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E dói!Afinal como disse o Eça, não são só os socialistas.Segundo Eça, os comunistas também o fazem e, de que maneira….Esquece-se o comentarista de que os comunistas também fazem exactamente a mesma coisa.A diferença é que é em pequena escala, porque felizmente ou infelizmente, ainda não conseguiram ser poder, salvo nos tempos do PREC. Será mentira? Então comece pela Câmara de Alpiarça e depois subindo os patamares dos caminhos da política, verá que no fundo são todos iguais.Pena as pessoas só verem para o lado que lhes convêm.O comentarista deve-se esquecer como era o sistema quando a CDU esteve na Câmara de Alpiarça. Estava tudo minado pelos homens da esquerda autoritária.E no presente, com a eleição de Mário Pereira, deverá omitir-se os lugares de quem os está a omitir?Sendo assim, devo relembrar o comentarista ( usando as suas palavras) que:«Temos um Partido Socialista (leia-se CDU) que, no governo, distribui tachos e benesses pelos que cegamente o defendem, sem qualquer espírito crítico, como convém»;Ah, se o Eça de Queirós ainda por cá andasse…«O Governo (a Câmara) pois nomeia os seus deputados (Assessores e outro pessoal de confiança). Estes homens são, naturalmente e logicamente, escolhidos entre os amigos dos ministros (do Presidente da Câmara). Por dois motivos:1º Porque a amizade supõe identidade de interesses, confiança inteira.2º Porque sendo a posição de deputado ociosa e rendosa, é coerente que seja dada aos amigos íntimos – àqueles que vão ao enterro dos parentes e trazem o pequerrucho da casa às cabritas. Os amigos dos ministros (Presidente da Câmara) são, naturalmente, os primeiros escolhidos. Para completar o número de uma maioria útil, estes amigos, mais em contacto, indicam depois outros, seus parentes que procuram colocar, ou seus aderentes que querem utilizar.Lentamente a lista da maioria vai-se formando em Lisboa (Alpiarça). Os pretendentes são numerosos. Os amigos íntimos agitam-se em volta do ministro (Presidente), como um bando de pardais em torno de um saco de espigas. Um tem um primo que casou; outro sabe de um folhetinista com talento e língua fácil; outro quer um cunhado; outro deseja um homem a quem deve uns centos de mil-réis (mas dispensa a candidatura para esse ladrão, se o ministro fizer esse ladrão recebedor de comarca)... Queirós Junho 1871).»Como pode ver, caro comentarista, basta mudar os nomes, lugares ou posições ao texto que escreveu ( citando o Eça) e vai dar tudo ao mesmo.Então para que criticar os outros (Sónia Sanfona) quando na verdade são todos iguais?Termino, dedicando-lhe, as palavras suas que escreveu no seu texto, que em abono da verdade está espectacular (para seu agrado):«A gente compra, mas não paga! Que bela herança moral que os mais novos recebem desses comportamentos».Bem prega "Frei Tomás"!De um democrata


E dói!Afinal como disse o Eça, não são só os socialistas.Segundo Eça, os comunistas também o fazem e, de que maneira….Esquece-se o comentarista de que os comunistas também fazem exactamente a mesma coisa.A diferença é que é em pequena escala, porque felizmente ou infelizmente, ainda não conseguiram ser poder, salvo nos tempos do PREC. Será mentira? Então comece pela Câmara de Alpiarça e depois subindo os patamares dos caminhos da política, verá que no fundo são todos iguais.Pena as pessoas só verem para o lado que lhes convêm.O comentarista deve-se esquecer como era o sistema quando a CDU esteve na Câmara de Alpiarça. Estava tudo minado pelos homens da esquerda autoritária.E no presente, com a eleição de Mário Pereira, deverá omitir-se os lugares de quem os está a omitir?Sendo assim, devo relembrar o comentarista ( usando as suas palavras) que:«Temos um Partido Socialista (leia-se CDU) que, no governo, distribui tachos e benesses pelos que cegamente o defendem, sem qualquer espírito crítico, como convém»;Ah, se o Eça de Queirós ainda por cá andasse…«O Governo (a Câmara) pois nomeia os seus deputados (Assessores e outro pessoal de confiança). Estes homens são, naturalmente e logicamente, escolhidos entre os amigos dos ministros (do Presidente da Câmara). Por dois motivos:1º Porque a amizade supõe identidade de interesses, confiança inteira.2º Porque sendo a posição de deputado ociosa e rendosa, é coerente que seja dada aos amigos íntimos – àqueles que vão ao enterro dos parentes e trazem o pequerrucho da casa às cabritas. Os amigos dos ministros (Presidente da Câmara) são, naturalmente, os primeiros escolhidos. Para completar o número de uma maioria útil, estes amigos, mais em contacto, indicam depois outros, seus parentes que procuram colocar, ou seus aderentes que querem utilizar.Lentamente a lista da maioria vai-se formando em Lisboa (Alpiarça). Os pretendentes são numerosos. Os amigos íntimos agitam-se em volta do ministro (Presidente), como um bando de pardais em torno de um saco de espigas. Um tem um primo que casou; outro sabe de um folhetinista com talento e língua fácil; outro quer um cunhado; outro deseja um homem a quem deve uns centos de mil-réis (mas dispensa a candidatura para esse ladrão, se o ministro fizer esse ladrão recebedor de comarca)... Queirós Junho 1871).»Como pode ver, caro comentarista, basta mudar os nomes, lugares ou posições ao texto que escreveu ( citando o Eça) e vai dar tudo ao mesmo.Então para que criticar os outros (Sónia Sanfona) quando na verdade são todos iguais?Termino, dedicando-lhe, as palavras suas que escreveu no seu texto, que em abono da verdade está espectacular (para seu agrado):«A gente compra, mas não paga! Que bela herança moral que os mais novos recebem desses comportamentos».Bem prega "Frei Tomás"!De um democrata

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