PS BENFICA: Os jovens e a politica

19-12-2009
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Como primeira actividade no renovado espaço do Politika, a JS/FAUL fez uma tertúlia no dia 8 de Maio, com o João Serrano, membro do secretariado do PS/Faul e deputado. Para além termos podido discutir livremente, sem os constrangimentos de pedir a palavra e de falar do palanque, tivemos a possibilidade de partilhar experiências com alguém que, como nós, começou o seu percurso político na JS.A abrangente experiência do João Serrano em cargos locais e nacionais, internos e externos, no PS e na JS, permitiu-nos colocar diversas questões, desde o funcionamento dos órgãos locais, até ao papel dos deputados. O papel dos jovens na política foi sempre, ao longo da tertúlia, para onde a discussão tendia, independentemente do que estivéssemos a discutir. Talvez devido ás intervenções do Presidente da Republica, e por causa da tomada de posição do Secretário-Geral da JS, este é um tema que se encontra na ordem do dia.A principal questão parece ser o nível de envolvimento dos jovens com os partidos políticos, ou a falta deste, e o ponto de comparação parece ser os jovens da geração anterior, a geração que viveu o 25 de Abril e o PREC enquanto actores políticos.Aqui deixo uma opinião talvez demasiado genérica, será o afastamento dos jovens da política uma questão geracional, ou uma questão conjuntural, que afecta todas as gerações de igual maneira, e apenas se nota mais nos jovens? Já ouvi apontar o envolvimento com associações e outras organizações, que não os partidos, como uma prova de que os jovens continuam a participar activamente na política portuguesa, apenas escolheram outros fóruns, que não os partidos ou juventudes partidárias.Na minha opinião, o envolvimento nas juventudes partidárias não é substituível pelo envolvimento com outras organizações cívicas, pois se o primeiro é caracterizado por uma vontade de mudar o sistema, o segundo fica-se pela declaração de ser contra o status quo, ou pela procura de soluções que não passem por uma mudança sistémica.Existe culpa a distribuir por todos, partidos políticos, juventudes partidárias, sistema de ensino, apenas para nomear os suspeitos do costume, eu considero que devem ser as juventudes partidárias a assumir a responsabilidade de trazer os jovens de volta para a politica, através da ideologia, que é o que devia estar por detrás da maior parte das discussões politicas, e o fórum de discussão têm de ser as escolas, que é onde os jovens estão. Só falta agora que as escolas deixem de olhar para a politica como algo tão perigoso como as drogas ou o álcool, e que permitam que a politica seja discutida pelos jovens com menos tabus que a educação sexual.


Como primeira actividade no renovado espaço do Politika, a JS/FAUL fez uma tertúlia no dia 8 de Maio, com o João Serrano, membro do secretariado do PS/Faul e deputado. Para além termos podido discutir livremente, sem os constrangimentos de pedir a palavra e de falar do palanque, tivemos a possibilidade de partilhar experiências com alguém que, como nós, começou o seu percurso político na JS.A abrangente experiência do João Serrano em cargos locais e nacionais, internos e externos, no PS e na JS, permitiu-nos colocar diversas questões, desde o funcionamento dos órgãos locais, até ao papel dos deputados. O papel dos jovens na política foi sempre, ao longo da tertúlia, para onde a discussão tendia, independentemente do que estivéssemos a discutir. Talvez devido ás intervenções do Presidente da Republica, e por causa da tomada de posição do Secretário-Geral da JS, este é um tema que se encontra na ordem do dia.A principal questão parece ser o nível de envolvimento dos jovens com os partidos políticos, ou a falta deste, e o ponto de comparação parece ser os jovens da geração anterior, a geração que viveu o 25 de Abril e o PREC enquanto actores políticos.Aqui deixo uma opinião talvez demasiado genérica, será o afastamento dos jovens da política uma questão geracional, ou uma questão conjuntural, que afecta todas as gerações de igual maneira, e apenas se nota mais nos jovens? Já ouvi apontar o envolvimento com associações e outras organizações, que não os partidos, como uma prova de que os jovens continuam a participar activamente na política portuguesa, apenas escolheram outros fóruns, que não os partidos ou juventudes partidárias.Na minha opinião, o envolvimento nas juventudes partidárias não é substituível pelo envolvimento com outras organizações cívicas, pois se o primeiro é caracterizado por uma vontade de mudar o sistema, o segundo fica-se pela declaração de ser contra o status quo, ou pela procura de soluções que não passem por uma mudança sistémica.Existe culpa a distribuir por todos, partidos políticos, juventudes partidárias, sistema de ensino, apenas para nomear os suspeitos do costume, eu considero que devem ser as juventudes partidárias a assumir a responsabilidade de trazer os jovens de volta para a politica, através da ideologia, que é o que devia estar por detrás da maior parte das discussões politicas, e o fórum de discussão têm de ser as escolas, que é onde os jovens estão. Só falta agora que as escolas deixem de olhar para a politica como algo tão perigoso como as drogas ou o álcool, e que permitam que a politica seja discutida pelos jovens com menos tabus que a educação sexual.

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