PS, PSD e CDS recusam acabar com taxas moderadoras na saúde

04-02-2011
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O deputado do BE João Semedo argumentou que as taxas moderadoras existem exclusivamente para “servir de obstáculo no acesso ao Serviço Nacional de Saúde [SNS]”, constituindo sempre um “co-pagamento, um pagamento duplo, um castigo ou uma punição” ao utente que financia o SNS através dos impostos.

Para o deputado bloquista, as taxas moderadoras são a “antecâmara” do pagamento pela saúde e “hoje o PS não pode garantir aos portugueses que não vai levar para o Serviço Nacional de Saúde toda a teoria neoliberal de que quem quer saúde vai ter que a pagar”.

O deputado comunista João Ramos defendeu que “as taxas moderadoras, cada vez mais e cada vez mais caras, contrariam o princípio constitucional de que o acesso à saúde é tendencialmente gratuito”.

“O verdadeiro grande objectivo das taxas moderadoras, assumido por Correia de Campos depois de ter sido ministro da Saúde, é habituar os portugueses a pagarem para terem acesso aos cuidados de saúde”, sustentou.

A deputada social-democrata Carla Barros reconheceu que foi o PSD a criar as taxas moderadoras, em 1992, mas acusou o PS de as querer usar como “um novo instrumento para financiar o Serviço Nacional de Saúde”, afirmando que os socialistas vêem as taxas “como instrumento economicista para o Estado”.

Pelo PS, Luísa Salgueiro fez a defesa do “acesso universal e geral” aos cuidados de saúde, defendendo as taxas moderadoras como “importante instrumento nacionalizador dos serviços”, que “a maioria da população portuguesa não contesta”, sublinhando que mais de metade está isenta.

O deputado do CDS-PP João Serpa Oliva referiu os “incalculáveis” custos com a saúde, ilustrando que uma consulta no hospital de Coimbra “custa 110 euros ao erário público e o utente paga 4,6 euros” e que as taxas são, assim, “uma forma de introduzir uma moralização” no acesso à saúde.

O deputado do BE João Semedo argumentou que as taxas moderadoras existem exclusivamente para “servir de obstáculo no acesso ao Serviço Nacional de Saúde [SNS]”, constituindo sempre um “co-pagamento, um pagamento duplo, um castigo ou uma punição” ao utente que financia o SNS através dos impostos.

Para o deputado bloquista, as taxas moderadoras são a “antecâmara” do pagamento pela saúde e “hoje o PS não pode garantir aos portugueses que não vai levar para o Serviço Nacional de Saúde toda a teoria neoliberal de que quem quer saúde vai ter que a pagar”.

O deputado comunista João Ramos defendeu que “as taxas moderadoras, cada vez mais e cada vez mais caras, contrariam o princípio constitucional de que o acesso à saúde é tendencialmente gratuito”.

“O verdadeiro grande objectivo das taxas moderadoras, assumido por Correia de Campos depois de ter sido ministro da Saúde, é habituar os portugueses a pagarem para terem acesso aos cuidados de saúde”, sustentou.

A deputada social-democrata Carla Barros reconheceu que foi o PSD a criar as taxas moderadoras, em 1992, mas acusou o PS de as querer usar como “um novo instrumento para financiar o Serviço Nacional de Saúde”, afirmando que os socialistas vêem as taxas “como instrumento economicista para o Estado”.

Pelo PS, Luísa Salgueiro fez a defesa do “acesso universal e geral” aos cuidados de saúde, defendendo as taxas moderadoras como “importante instrumento nacionalizador dos serviços”, que “a maioria da população portuguesa não contesta”, sublinhando que mais de metade está isenta.

O deputado do CDS-PP João Serpa Oliva referiu os “incalculáveis” custos com a saúde, ilustrando que uma consulta no hospital de Coimbra “custa 110 euros ao erário público e o utente paga 4,6 euros” e que as taxas são, assim, “uma forma de introduzir uma moralização” no acesso à saúde.

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