A empresa produz equipamentos reconhecidos internacionalmente como os Rolls Royce dos transformadores.Margarida Cardoso (www.expresso.pt)10:01 Segunda feira, 4 de Outubro de 2010"Não haverá melhor sítio do que Las Vegas para mostrar numa só imagem o trabalho da Efacec . O brilho da cidade do pecado e do vício esconde mãos portuguesas desde 1999, ano em que a empresa começou a vender os seus transformadores à Nevada Power.É uma história que remonta a 1976, quando a Rede Nacional de Eletricidade foi criada e a Efacec aceitou o desafio de se lançar no desenvolvimento e construção dos transformadores a partir do zero. Hoje ilumina cidades em todo o mundo, é um fornecedor de referência a nível mundial, tem mais de 100 mil MVA construídos, 70% dos quais para exportação, e vendas de €200 milhões.Para o presidente da Efacec, Luís Filipe Pereira, este é "um bom exemplo" do caminho percorrido nos últimos anos para dar luz ao mundo, em competição com multinacionais como a Siemens, ABB ou Alstom. Se quiser evitar a frieza dos números, pode apresentar a imagem da luminosidade feérica de Las Vegas e dizer: "Somos nós que damos luz à capital mundial do jogo". Na verdade, 90% dos transformadores de potência usados pela Nevada Power, a empresa de energia daquele Estado norte-americano, são Efacec.Em 11 anos, desde que os primeiros transformadores fabricados na Arroteia (Matosinhos) seguiram para Los Angeles, as encomendas multiplicaram-se e a aproximação ao cliente Nevada Power foi um dos argumentos que pesaram na decisão da Efacec construir uma fábrica nos EUA.(…)À procura de um lugar no top 10 dos grandes produtores mundiais, a empresa produz hoje equipamentos reconhecidos internacionalmente como os Rolls Royce dos transformadores de potência. E, através dos seus transformadores e de sistemas de controlo e gestão da rede elétrica, ajuda a dar luz a cidades da Europa, América, Ásia e África, desde Lisboa e Porto, a Madrid e Vigo, Los Angeles e S. Francisco, S. Paulo, Atenas, Argel, Marrocos, Maputo e Vung Tau (Vietname).A energia, concentra 38% dos negócios da Efacec, que duplicou o montante das vendas e o volume das encomendas entre 2007 e 2009. Para este ano, a empresa prevê encomendas de €1121 milhões e vendas de €1010 milhões. A direção espera garantir 2/3 deste valor no mercado externo, o que coloca a empresa como "uma entidade de referência nas exportações portuguesas".Texto completo aquiFonte: Jornal ExpressoComo hoje se comemoram 100 anos da implantação da República, cá vai uma análise controversa: A EFACEC é uma empresa muito pouco falada nos media, apesar de ser a empresa com a dimensão e pujança que podemos constatar no texto acima, porque será?Em meu entender, este silencio estará relacionado com o comportamento exemplar desta GRANDE empresa, infelizmente cada vez menos praticado pela grande maioria das empresas portuguesas e não só. Não tem escândalos de favorecimentos políticos, também não tem conflitos laborais (o que leva a crer que as seus trabalhadores não estarão em situação precária) a aposta que esta empresa faz em quadros qualificados e na sua formação continua, remunerando-os condignamente. Esta postura faz com que a EFACEC não sirva de exemplo aos economistas “fazedores de opinião” (talvez até o considerem um mau exemplo, sei lá...).Estou-me a lembrar de outra empresa que à semelhança da EFACEC, tem o mesmo tratamento por parte dos media, que é a DELTA CAFÉS, as razões serão com certeza as mesmas, pois quem ouve o Sr. Rui Nabeiro, sabe, que os seus trabalhadores têm salários acima do estabelecido nos seu contratos de trabalho, tem creches para os seus filhos e são tratados como pessoas e não como meros números.
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A empresa produz equipamentos reconhecidos internacionalmente como os Rolls Royce dos transformadores.Margarida Cardoso (www.expresso.pt)10:01 Segunda feira, 4 de Outubro de 2010"Não haverá melhor sítio do que Las Vegas para mostrar numa só imagem o trabalho da Efacec . O brilho da cidade do pecado e do vício esconde mãos portuguesas desde 1999, ano em que a empresa começou a vender os seus transformadores à Nevada Power.É uma história que remonta a 1976, quando a Rede Nacional de Eletricidade foi criada e a Efacec aceitou o desafio de se lançar no desenvolvimento e construção dos transformadores a partir do zero. Hoje ilumina cidades em todo o mundo, é um fornecedor de referência a nível mundial, tem mais de 100 mil MVA construídos, 70% dos quais para exportação, e vendas de €200 milhões.Para o presidente da Efacec, Luís Filipe Pereira, este é "um bom exemplo" do caminho percorrido nos últimos anos para dar luz ao mundo, em competição com multinacionais como a Siemens, ABB ou Alstom. Se quiser evitar a frieza dos números, pode apresentar a imagem da luminosidade feérica de Las Vegas e dizer: "Somos nós que damos luz à capital mundial do jogo". Na verdade, 90% dos transformadores de potência usados pela Nevada Power, a empresa de energia daquele Estado norte-americano, são Efacec.Em 11 anos, desde que os primeiros transformadores fabricados na Arroteia (Matosinhos) seguiram para Los Angeles, as encomendas multiplicaram-se e a aproximação ao cliente Nevada Power foi um dos argumentos que pesaram na decisão da Efacec construir uma fábrica nos EUA.(…)À procura de um lugar no top 10 dos grandes produtores mundiais, a empresa produz hoje equipamentos reconhecidos internacionalmente como os Rolls Royce dos transformadores de potência. E, através dos seus transformadores e de sistemas de controlo e gestão da rede elétrica, ajuda a dar luz a cidades da Europa, América, Ásia e África, desde Lisboa e Porto, a Madrid e Vigo, Los Angeles e S. Francisco, S. Paulo, Atenas, Argel, Marrocos, Maputo e Vung Tau (Vietname).A energia, concentra 38% dos negócios da Efacec, que duplicou o montante das vendas e o volume das encomendas entre 2007 e 2009. Para este ano, a empresa prevê encomendas de €1121 milhões e vendas de €1010 milhões. A direção espera garantir 2/3 deste valor no mercado externo, o que coloca a empresa como "uma entidade de referência nas exportações portuguesas".Texto completo aquiFonte: Jornal ExpressoComo hoje se comemoram 100 anos da implantação da República, cá vai uma análise controversa: A EFACEC é uma empresa muito pouco falada nos media, apesar de ser a empresa com a dimensão e pujança que podemos constatar no texto acima, porque será?Em meu entender, este silencio estará relacionado com o comportamento exemplar desta GRANDE empresa, infelizmente cada vez menos praticado pela grande maioria das empresas portuguesas e não só. Não tem escândalos de favorecimentos políticos, também não tem conflitos laborais (o que leva a crer que as seus trabalhadores não estarão em situação precária) a aposta que esta empresa faz em quadros qualificados e na sua formação continua, remunerando-os condignamente. Esta postura faz com que a EFACEC não sirva de exemplo aos economistas “fazedores de opinião” (talvez até o considerem um mau exemplo, sei lá...).Estou-me a lembrar de outra empresa que à semelhança da EFACEC, tem o mesmo tratamento por parte dos media, que é a DELTA CAFÉS, as razões serão com certeza as mesmas, pois quem ouve o Sr. Rui Nabeiro, sabe, que os seus trabalhadores têm salários acima do estabelecido nos seu contratos de trabalho, tem creches para os seus filhos e são tratados como pessoas e não como meros números.