Agricultor baleado acusa o irmão mas é suspeito de colocar bombas

09-08-2010
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Jerónimo Sequeira, 41 anos, foi atingido com dois tiros de pistola em Canelas, Peso da Régua, e acusa o irmão mais novo de ter sido o autor dos disparos. João Sequeira, 33 anos, nega o crime e a polícia também está mais inclinada para outra hipótese. É que Jerónimo é conhecido por vários conflitos e é suspeito de ter colocado um engenho explosivo num café local.

A população de Canelas, Peso da Régua, foi sobressaltada com os disparos de tiros no sábado. Segundo uma testemunha, eram 21.00 quando soaram vários tiros: "Porque o local de onde provinham era ermo, não liguei; no entanto, cerca de meia hora depois a passagem do carro de emergência médica VMER e das viaturas da GNR alertaram-me para o facto de algo de grave ter acontecido."

Segundo o DN apurou foi a mulher de Jerónimo Monteiro Sequeira, agricultor, que alertou o 112, dando conta que o marido tinha sido baleado num terreno junto à residência. Após os primeiros socorros, a vítima foi transportada para o Hospital de Vila Real com uma bala alojada no estômago.

Quando instado pela GNR, Jerónimo, de imediato, indicou o seu irmão João Sequeira, 33 anos, como autor dos disparos. No entanto, embora se tenha recusado a prestar declarações, este desmente a autoria dos disparos afirmando que apenas soube do incidente pela GNR. É convicção da polícia, após algumas investigações, que efectivamente poderá não ter sido João Sequeira o autor dos disparos.

Na cama do Hospital de Vila Real, onde se encontra em recuperação, Jerónimo Sequeira afirmou ao DN que foi o seu irmão que disparou. "Fez-me uma espera num terreno junto de minha casa, e, quando me aproximei, ele, de cima de um muro, disparou dois tiros de pistola atingindo-me a mim em cheio no estômago e à minha égua de raspão. Depois fugiu", relatou.

Perante o facto do irmão negar e da GNR colocar dúvidas quanto a esta versão, a vítima adianta: "Não tenho dúvidas de que foi ele e inclusivamente tenho o testemunho de um amigo que seguia comigo e que também o viu disparar." "Para mim não foi novidade, pois há quinze dias telefonou-me da Bélgica, onde está emigrado, a ameaçar que me faria o que acabou por fazer. Só que me queria matar e não conseguiu", diz.

Os motivos invocados por Jerónimo Sequeira, para o facto de o irmão poder ter cometido tal acto, relaciona-se com a venda de uma casa ao João, em que este ainda lhe deve cerca de oito mil euros.

O DN apurou que são inúmeras as queixas registadas na GNR de Peso da Régua, algumas já convertidas em processos no tribunal, contra o baleado Jerónimo Sequeira, devido a distúrbios vários e agressões a vizinhos e familiares. Jerónimo Sequeira não goza de grande simpatia da maioria da população da aldeia de Canelas.

A PJ está a investigar os disparos ocorridos no sábado, tendo já concluído que foi usada uma pistola 6.35. A PJ já inquiriu a vítima na cama do hospital, e está a investigar a sua possível ligação a atentados bombistas ocorridos este ano em Canelas (ver caixa).

Jerónimo Sequeira, 41 anos, foi atingido com dois tiros de pistola em Canelas, Peso da Régua, e acusa o irmão mais novo de ter sido o autor dos disparos. João Sequeira, 33 anos, nega o crime e a polícia também está mais inclinada para outra hipótese. É que Jerónimo é conhecido por vários conflitos e é suspeito de ter colocado um engenho explosivo num café local.

A população de Canelas, Peso da Régua, foi sobressaltada com os disparos de tiros no sábado. Segundo uma testemunha, eram 21.00 quando soaram vários tiros: "Porque o local de onde provinham era ermo, não liguei; no entanto, cerca de meia hora depois a passagem do carro de emergência médica VMER e das viaturas da GNR alertaram-me para o facto de algo de grave ter acontecido."

Segundo o DN apurou foi a mulher de Jerónimo Monteiro Sequeira, agricultor, que alertou o 112, dando conta que o marido tinha sido baleado num terreno junto à residência. Após os primeiros socorros, a vítima foi transportada para o Hospital de Vila Real com uma bala alojada no estômago.

Quando instado pela GNR, Jerónimo, de imediato, indicou o seu irmão João Sequeira, 33 anos, como autor dos disparos. No entanto, embora se tenha recusado a prestar declarações, este desmente a autoria dos disparos afirmando que apenas soube do incidente pela GNR. É convicção da polícia, após algumas investigações, que efectivamente poderá não ter sido João Sequeira o autor dos disparos.

Na cama do Hospital de Vila Real, onde se encontra em recuperação, Jerónimo Sequeira afirmou ao DN que foi o seu irmão que disparou. "Fez-me uma espera num terreno junto de minha casa, e, quando me aproximei, ele, de cima de um muro, disparou dois tiros de pistola atingindo-me a mim em cheio no estômago e à minha égua de raspão. Depois fugiu", relatou.

Perante o facto do irmão negar e da GNR colocar dúvidas quanto a esta versão, a vítima adianta: "Não tenho dúvidas de que foi ele e inclusivamente tenho o testemunho de um amigo que seguia comigo e que também o viu disparar." "Para mim não foi novidade, pois há quinze dias telefonou-me da Bélgica, onde está emigrado, a ameaçar que me faria o que acabou por fazer. Só que me queria matar e não conseguiu", diz.

Os motivos invocados por Jerónimo Sequeira, para o facto de o irmão poder ter cometido tal acto, relaciona-se com a venda de uma casa ao João, em que este ainda lhe deve cerca de oito mil euros.

O DN apurou que são inúmeras as queixas registadas na GNR de Peso da Régua, algumas já convertidas em processos no tribunal, contra o baleado Jerónimo Sequeira, devido a distúrbios vários e agressões a vizinhos e familiares. Jerónimo Sequeira não goza de grande simpatia da maioria da população da aldeia de Canelas.

A PJ está a investigar os disparos ocorridos no sábado, tendo já concluído que foi usada uma pistola 6.35. A PJ já inquiriu a vítima na cama do hospital, e está a investigar a sua possível ligação a atentados bombistas ocorridos este ano em Canelas (ver caixa).

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