Maior 2005: Notícias da situação!

03-08-2010
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Silvino Sequeira apresentou-se para mais uma candidatura à presidência da Câmara Municipal de Rio Maior. Depois do acordo entre PS e PSD, a nova lei de limitação dos mandatos dos autarcas, permite ao presidente socialista voltar a candidatar-se mais duas vezes, agora em Outubro e depois em 2009. Só em 2013 Silvino Sequeira estaria impedido de se voltar a candidatar. “Estaria”, no sentido em que dificilmente Silvino Sequeira “durará” até lá. Por sua vontade, ou contra ela, pressentem-se novos lideres para Rio Maior…Até porque, o sentimento geral é o de que o actual presidente parece empenhado em legar ao seu filho, João Sequeira, a câmara municipal já no próximo mandato. Mas já lá vamos…A candidatura do PSD e o nervosismo socialistaSegundo “correu” por aí, António Rola contratou uma “estrutura profissional” para a campanha. O que por si só significa muito, face ao amadorismo saloio com que se faz tudo em Rio Maior (e até no país, mas enfim). E por isso, nem interessa o grau de profissionalismo da campanha. A verdade é que o director de campanha de António Rola, o empresário Hélder Raimundo apostou sobretudo em “fazer mexer” a cena política de Rio Maior e até ao momento o objectivo foi conseguido — os socialistas estão muito confusos e… nervosos!“Fazer mexer”Ao apresentar os candidatos às juntas de freguesia com algum cuidado relativamente à imagem e à promoção e faseadamente, o PSD, com poucas mais iniciativas, conseguiu chamar a atenção para a sua campanha.Até a comunicação social mexeu… Segundo conseguimos apurar o jornal “Tribuna” que deu cobertura à apresentação dos candidatos, aumentou exponencialmente as suas vendas. Assim, se não ultrapassou o Região de Rio Maior, ficou lá muito perto. É que o Região, que não deu tanta importância aos candidatos (nem a nada, mas enfim) apenas comprovou a sua descida acentuada desde o inicio do ano, quer nas vendas, quer nas assinaturas.Do lado do éter, na Rádio Maior, segundo apurámos, o debate político onde Figueiredo estava a cilindrar o vereador Victor Damião, pode não ter acabado a meio por acaso. A falta de electricidade pode estar relacionada com uma eventual ida de Casimiro Lopes, o proprietário da rádio, ao emissor… O programa, entretanto parece ter acabado… Confirmando assim o nervosismo dos socialistas.Será legitimo?Os ecos deste nervosismo estenderam-se ainda à Associação dos Trabalhadores da Câmara Municipal de Rio Maior. O que levanta uma questão pertinente: será legitimo que a reunião da Associação dos Trabalhadores da Câmara Municipal de Rio Maior, tenha servido para “avisar” os seus associados de que estas são umas eleições muito importantes e que se Silvino Sequeira não ganhar as eleições entrar-se-á numa situação perigosa para os próprios funcionários? É verdade que se trata de uma associação, eles são funcionários contratados pelo actual presidente e todos sabemos que Silvino Sequeira tem uma política de contratação para aumentar o emprego em Rio Maior e que outro candidato poderá não ter. São os seus empregos que estão em causa. Por isso: será legitimo, ou estamos perante o “polvo silvinista” de pressão e compra de votos?! Mas acho que não foi suficientemente explicado que o próprio Silvino Sequeira, caso ganhe, poderá no decorrer do mandato ter que tomar medidas impopulares porque, como todos os trabalhadores bem sabem, a câmara está numa situação muito difícil…Um dia a casa vem abaixo!A Câmara Municipal de Rio Maior tem dividas até ao tutano! Segundo apurámos, os pagamentos maiores estão suspensos e os mais pequenos estão a ser cumpridos relativamente ao mês de… Novembro. Há empresas que começam a ficar muito nervosas (parecem os socialistas) porque as contas estão mais altas que nunca e os próprios socialistas estão nervosos com as eleições. O Parque de Negócios está parado não por falta de dinheiro mas por falta de uns trocos…Tudo ao contrário!Pior está a nova Estação Rodoviária, concluída há mais de um mês, mas sem poder ser inaugurada. Segundo apurámos, não só foi mandada fazer ao contrário do que foi projectado, como supostamente tem um problema de altura para alguns autocarros. Como a pala é suspensa não se pode subir. Por isso vão ter de rebaixar o chão. O que coloca alguns problemas de segurança para a pala e por isso poderá ter que levar alguns pilares não previstos no projecto. Estas situações não são de resto novas para Silvino Sequeira, já que ele e a sua equipa gostam de virar as coisas ao contrário do projectado. Aconteceu com o edifício da Biblioteca, que depois das trocas e baldrocas conhecidas ainda foi virada ao contrário. Um edifício que originalmente não necessitava de luz eléctrica durante o dia, agora tem de a utilizar.Uma equipa escolhida a dedoMas nem tudo corre assim mal a Silvino Sequeira, há coisas piores. Silvino Sequeira que sempre escolheu os seus colaboradores com critérios muito rígidos onde só por acaso conta a competência, a inteligência e a preparação, segundo apurámos, foi proibido de colocar João Sequeira como número dois na lista para as próximas eleições. O PS, não só não gostou do trabalho de João Sequeira como deputado, como não gostou do seu trabalho no partido, por isso proibiu Silvino de o colocar à beira da presidência por renuncia do pai. Sequeira sénior, que não gosta que lhe digam o que deve fazer, prepara-se para colocar o seu braço direito em número dois e o filho em número três. E quem é o seu braço direito que se lhe for pedido adoece gravemente logo após a renuncia de Silvino Sequeira? O indescritível Carlos Nazaré… O problema agora parece ser Victor Damião que não quer ser relegado para número quatro! (Será que o vão conseguir convencer que é para ficar mais perto da filha?!)Queres o quê?Quem queria ser vereador era José Marcelino, provavelmente aborrecido com a actividade da Junta de Freguesia. Mas segundo soubemos, foi-lhe dito que não havia mais ninguém e por isso lá vai ele desalentado correr para mais um mandato. Isto até poderia ser bom para a candidata do PSD, Zami. Mas a jovem política que nunca teve uma única intervenção enquanto membro da assembleia municipal, e que agora está lançadíssima para a Junta de Freguesia e a preparar terreno para a presidência da Câmara daqui a 4 anos, não vai ter paz. Se a sua própria estrutura de campanha (diferente da de Rola) não deitar tudo a perder, Verde da Costa, candidato excêntrico do PCP vai crucificá-la. É que o político comunista nas eleições passadas, ao contrário das indicações do partido não tirou proveito da sua posição de charneira entre PS e a coligação PSD-PP e submeteu-se ao PS. Parece que recebeu uma proposta de trabalho tentadora da… Junta de Freguesia. Agora, vai continuar a defender a sua dama, já com a permissão do partido, que nem se importa que ele se queime e faz questão de atacar o PSD.E Rola?Como foi notório pela discussão e pela votação feita aqui no blog há algum tempo, as hipóteses do candidato do PSD são muito baixas e a candidatura de Rola foi considerada “ridícula”! Na minha opinião, António Rola está tão preparado para ser presidente da câmara de Rio Maior, como estava Silvino Sequeira há 20 anos atrás quando foi eleito pela primeira vez… Entretanto, os socialistas dizem que apesar da importância que a campanha PSD tem dado às freguesias, o verdadeiro objectivo é a Assembleia Municipal (AM). Especula-se que a ideia seria ganhar a AM e durante os próximos quatro anos não só fazer frente a Silvino Sequeira mas preparar terreno para uma candidatura forte à câmara, apoiada na lista à AM deste ano. No entanto, há quem defenda que esta estratégia, a existir, não só é errada, como já está desmascarada e vai ser anulada pelos socialistas agora em Agosto, altura em que a campanha do PSD deverá abrandar. Em alternativa defende-se a primazia das freguesias. A ideia seria encontrar bons candidatos, apoiá-los e prepará-los muito bem, para ganhar o máximo de juntas possível. Os presidentes de junta, não só têm uma visibilidade grande a nível local, como têm assento na AM. O argumento para convencer as pessoas a votar PSD nas freguesias era simples: os presidentes PS, são naturalmente submissos ao poder de Silvino Sequeira e isso não tem dado frutos. Logo é preferível ter um presidente de outra cor, com poder reivindicativo e vontade de fazer mais. Em ambos os casos, por arrasto, muita gente votaria também em António Rola para a câmara, aumentando as hipóteses do candidato. Seja como for, na minha opinião, qualquer destas apostas é melhor que apostar directamente em António Rola e na lista para a Câmara. É que Rola parte já com um factor muito favorável — toda a gente conhece o seu nome mesmo ao nível nacional, por causa das suas funções de árbitro e depois da ligação ao Benfica. Mas por outro lado caiem sobre si desconfianças grandes e até já correm boatos sobre a sua vida privada. Por isso ele deve recatar-se e não descer ao nível do bate-boca politiqueiro. Se o melhor que ele tem é o seu nome, pouco mais deverá revelar de si próprio e deve apostar sobretudo em apoiar uma das duas opções acima: as freguesias ou a assembleia municipal.O outroEntretanto, segundo apurámos, surgiu outro putativo candidato à Câmara de Rio Maior, que numa sondagem encomendada pelos socialistas ameaça a posição de liderança de Silvino Sequeira. Alguém que nem sequer é candidato à presidência da Câmara, mas sim à presidência da Junta de Freguesia de Asseisseira: Augusto Figueiredo. O professor comunista, que aparece em segundo lugar na sondagem muito perto de Sequeira, até nem se deve importar de aguardar mais quatro anos pela presidência da câmara. Provavelmente, o mais preparado e capaz para função, será muito mais provavelmente o vencedor das eleições de 2009. O elogiado presidente da junta de freguesia de Asseisseira, só não se terá candidatado este ano, por fidelidade à Asseisseira e eventualmente por questões profissionais. Obstáculos que, bem visto, nem sequer são muito maus: daqui a 4 anos, será muito mais fácil vencer qualquer um dos possíveis políticos que estejam à frente da autarquia, mesmo que seja Silvino Sequeira. E talvez nessa altura, a câmara já nem esteja assim tão mal!A única duvida que tenho relativamente a Figueiredo é a do partido. Se é verdade que o Partido Comunista Português já não é um bicho de sete cabeças nem mesmo para os conservadores espíritos rio-maiorenses, é pelo menos uma desvantagem. Uma coisa é ter um presidente comunista numa lista independente, outra é a câmara de Rio Maior ficar vermelha e passar para o domínio do PCP. Ainda que se trate de Augusto Figueiredo. Será possível?O próximo presidente da câmaraO próximo presidente da câmara vai ser um desgraçado, seja ele quem for. Seja Silvino Sequeira, João Sequeira, António Rola ou outro qualquer estará sempre metido numa “carga de trabalhos” — sem ter para onde se mexer. Resta-lhe passar 4 anos a tentar encontra uma saída, pagar as dividas, resolver os problemas e seguramente, tomar “medidas impopulares”. Há quem assegure que isso será muito difícil não acontecer…É que a câmara está em dificuldades crescentes. Com uma despesa muito grande, muito endividada e com projectos em curso que precisam de ser alimentados financeiramente por mais algum tempo. A margem de manobra para fazer mais ou fazer diferente é mínima. Já há empréstimos para pagar empréstimos que pagaram empréstimos, mais todos os recursos, legais ou menos claros para aliviar a divida, encontrar financiamento, aguentar a tesouraria e iludir a administração central. Nada que um presidente de câmara “honesto” não tenha que fazer pela sua terra! Mas Silvino Sequeira talvez tenha ido longe de mais por “contar com o ovo no cú da galinha”. Nomeadamente, por contar com a sua “capacidade” de antecipar fundos comunitários. Mas segundo apurámos essa “capacidade” pode ter acabado o que reduz as possibilidades de continuar o eterno ciclo: projecto dá divida, novo projecto paga divida, mas faz divida nova a ser paga por outro projecto…O futuro de Silvino SequeiraEle próprio admitiu sair de Rio Maior para um sítio onde ninguém o conheça. Isso poderá não ser só um desejo, mas tornar-se uma inevitabilidade após sair da câmara municipal. Eu recomendava-lhe a Espanha, um país agradável e onde ele até podia aprender muita coisa. Depois, nem lhe é muito difícil instalar-se em terras dos “nuestros hermanos”, porque as casas lá são mais baratas.P'rá semana há mais. Boas Férias!!!


Silvino Sequeira apresentou-se para mais uma candidatura à presidência da Câmara Municipal de Rio Maior. Depois do acordo entre PS e PSD, a nova lei de limitação dos mandatos dos autarcas, permite ao presidente socialista voltar a candidatar-se mais duas vezes, agora em Outubro e depois em 2009. Só em 2013 Silvino Sequeira estaria impedido de se voltar a candidatar. “Estaria”, no sentido em que dificilmente Silvino Sequeira “durará” até lá. Por sua vontade, ou contra ela, pressentem-se novos lideres para Rio Maior…Até porque, o sentimento geral é o de que o actual presidente parece empenhado em legar ao seu filho, João Sequeira, a câmara municipal já no próximo mandato. Mas já lá vamos…A candidatura do PSD e o nervosismo socialistaSegundo “correu” por aí, António Rola contratou uma “estrutura profissional” para a campanha. O que por si só significa muito, face ao amadorismo saloio com que se faz tudo em Rio Maior (e até no país, mas enfim). E por isso, nem interessa o grau de profissionalismo da campanha. A verdade é que o director de campanha de António Rola, o empresário Hélder Raimundo apostou sobretudo em “fazer mexer” a cena política de Rio Maior e até ao momento o objectivo foi conseguido — os socialistas estão muito confusos e… nervosos!“Fazer mexer”Ao apresentar os candidatos às juntas de freguesia com algum cuidado relativamente à imagem e à promoção e faseadamente, o PSD, com poucas mais iniciativas, conseguiu chamar a atenção para a sua campanha.Até a comunicação social mexeu… Segundo conseguimos apurar o jornal “Tribuna” que deu cobertura à apresentação dos candidatos, aumentou exponencialmente as suas vendas. Assim, se não ultrapassou o Região de Rio Maior, ficou lá muito perto. É que o Região, que não deu tanta importância aos candidatos (nem a nada, mas enfim) apenas comprovou a sua descida acentuada desde o inicio do ano, quer nas vendas, quer nas assinaturas.Do lado do éter, na Rádio Maior, segundo apurámos, o debate político onde Figueiredo estava a cilindrar o vereador Victor Damião, pode não ter acabado a meio por acaso. A falta de electricidade pode estar relacionada com uma eventual ida de Casimiro Lopes, o proprietário da rádio, ao emissor… O programa, entretanto parece ter acabado… Confirmando assim o nervosismo dos socialistas.Será legitimo?Os ecos deste nervosismo estenderam-se ainda à Associação dos Trabalhadores da Câmara Municipal de Rio Maior. O que levanta uma questão pertinente: será legitimo que a reunião da Associação dos Trabalhadores da Câmara Municipal de Rio Maior, tenha servido para “avisar” os seus associados de que estas são umas eleições muito importantes e que se Silvino Sequeira não ganhar as eleições entrar-se-á numa situação perigosa para os próprios funcionários? É verdade que se trata de uma associação, eles são funcionários contratados pelo actual presidente e todos sabemos que Silvino Sequeira tem uma política de contratação para aumentar o emprego em Rio Maior e que outro candidato poderá não ter. São os seus empregos que estão em causa. Por isso: será legitimo, ou estamos perante o “polvo silvinista” de pressão e compra de votos?! Mas acho que não foi suficientemente explicado que o próprio Silvino Sequeira, caso ganhe, poderá no decorrer do mandato ter que tomar medidas impopulares porque, como todos os trabalhadores bem sabem, a câmara está numa situação muito difícil…Um dia a casa vem abaixo!A Câmara Municipal de Rio Maior tem dividas até ao tutano! Segundo apurámos, os pagamentos maiores estão suspensos e os mais pequenos estão a ser cumpridos relativamente ao mês de… Novembro. Há empresas que começam a ficar muito nervosas (parecem os socialistas) porque as contas estão mais altas que nunca e os próprios socialistas estão nervosos com as eleições. O Parque de Negócios está parado não por falta de dinheiro mas por falta de uns trocos…Tudo ao contrário!Pior está a nova Estação Rodoviária, concluída há mais de um mês, mas sem poder ser inaugurada. Segundo apurámos, não só foi mandada fazer ao contrário do que foi projectado, como supostamente tem um problema de altura para alguns autocarros. Como a pala é suspensa não se pode subir. Por isso vão ter de rebaixar o chão. O que coloca alguns problemas de segurança para a pala e por isso poderá ter que levar alguns pilares não previstos no projecto. Estas situações não são de resto novas para Silvino Sequeira, já que ele e a sua equipa gostam de virar as coisas ao contrário do projectado. Aconteceu com o edifício da Biblioteca, que depois das trocas e baldrocas conhecidas ainda foi virada ao contrário. Um edifício que originalmente não necessitava de luz eléctrica durante o dia, agora tem de a utilizar.Uma equipa escolhida a dedoMas nem tudo corre assim mal a Silvino Sequeira, há coisas piores. Silvino Sequeira que sempre escolheu os seus colaboradores com critérios muito rígidos onde só por acaso conta a competência, a inteligência e a preparação, segundo apurámos, foi proibido de colocar João Sequeira como número dois na lista para as próximas eleições. O PS, não só não gostou do trabalho de João Sequeira como deputado, como não gostou do seu trabalho no partido, por isso proibiu Silvino de o colocar à beira da presidência por renuncia do pai. Sequeira sénior, que não gosta que lhe digam o que deve fazer, prepara-se para colocar o seu braço direito em número dois e o filho em número três. E quem é o seu braço direito que se lhe for pedido adoece gravemente logo após a renuncia de Silvino Sequeira? O indescritível Carlos Nazaré… O problema agora parece ser Victor Damião que não quer ser relegado para número quatro! (Será que o vão conseguir convencer que é para ficar mais perto da filha?!)Queres o quê?Quem queria ser vereador era José Marcelino, provavelmente aborrecido com a actividade da Junta de Freguesia. Mas segundo soubemos, foi-lhe dito que não havia mais ninguém e por isso lá vai ele desalentado correr para mais um mandato. Isto até poderia ser bom para a candidata do PSD, Zami. Mas a jovem política que nunca teve uma única intervenção enquanto membro da assembleia municipal, e que agora está lançadíssima para a Junta de Freguesia e a preparar terreno para a presidência da Câmara daqui a 4 anos, não vai ter paz. Se a sua própria estrutura de campanha (diferente da de Rola) não deitar tudo a perder, Verde da Costa, candidato excêntrico do PCP vai crucificá-la. É que o político comunista nas eleições passadas, ao contrário das indicações do partido não tirou proveito da sua posição de charneira entre PS e a coligação PSD-PP e submeteu-se ao PS. Parece que recebeu uma proposta de trabalho tentadora da… Junta de Freguesia. Agora, vai continuar a defender a sua dama, já com a permissão do partido, que nem se importa que ele se queime e faz questão de atacar o PSD.E Rola?Como foi notório pela discussão e pela votação feita aqui no blog há algum tempo, as hipóteses do candidato do PSD são muito baixas e a candidatura de Rola foi considerada “ridícula”! Na minha opinião, António Rola está tão preparado para ser presidente da câmara de Rio Maior, como estava Silvino Sequeira há 20 anos atrás quando foi eleito pela primeira vez… Entretanto, os socialistas dizem que apesar da importância que a campanha PSD tem dado às freguesias, o verdadeiro objectivo é a Assembleia Municipal (AM). Especula-se que a ideia seria ganhar a AM e durante os próximos quatro anos não só fazer frente a Silvino Sequeira mas preparar terreno para uma candidatura forte à câmara, apoiada na lista à AM deste ano. No entanto, há quem defenda que esta estratégia, a existir, não só é errada, como já está desmascarada e vai ser anulada pelos socialistas agora em Agosto, altura em que a campanha do PSD deverá abrandar. Em alternativa defende-se a primazia das freguesias. A ideia seria encontrar bons candidatos, apoiá-los e prepará-los muito bem, para ganhar o máximo de juntas possível. Os presidentes de junta, não só têm uma visibilidade grande a nível local, como têm assento na AM. O argumento para convencer as pessoas a votar PSD nas freguesias era simples: os presidentes PS, são naturalmente submissos ao poder de Silvino Sequeira e isso não tem dado frutos. Logo é preferível ter um presidente de outra cor, com poder reivindicativo e vontade de fazer mais. Em ambos os casos, por arrasto, muita gente votaria também em António Rola para a câmara, aumentando as hipóteses do candidato. Seja como for, na minha opinião, qualquer destas apostas é melhor que apostar directamente em António Rola e na lista para a Câmara. É que Rola parte já com um factor muito favorável — toda a gente conhece o seu nome mesmo ao nível nacional, por causa das suas funções de árbitro e depois da ligação ao Benfica. Mas por outro lado caiem sobre si desconfianças grandes e até já correm boatos sobre a sua vida privada. Por isso ele deve recatar-se e não descer ao nível do bate-boca politiqueiro. Se o melhor que ele tem é o seu nome, pouco mais deverá revelar de si próprio e deve apostar sobretudo em apoiar uma das duas opções acima: as freguesias ou a assembleia municipal.O outroEntretanto, segundo apurámos, surgiu outro putativo candidato à Câmara de Rio Maior, que numa sondagem encomendada pelos socialistas ameaça a posição de liderança de Silvino Sequeira. Alguém que nem sequer é candidato à presidência da Câmara, mas sim à presidência da Junta de Freguesia de Asseisseira: Augusto Figueiredo. O professor comunista, que aparece em segundo lugar na sondagem muito perto de Sequeira, até nem se deve importar de aguardar mais quatro anos pela presidência da câmara. Provavelmente, o mais preparado e capaz para função, será muito mais provavelmente o vencedor das eleições de 2009. O elogiado presidente da junta de freguesia de Asseisseira, só não se terá candidatado este ano, por fidelidade à Asseisseira e eventualmente por questões profissionais. Obstáculos que, bem visto, nem sequer são muito maus: daqui a 4 anos, será muito mais fácil vencer qualquer um dos possíveis políticos que estejam à frente da autarquia, mesmo que seja Silvino Sequeira. E talvez nessa altura, a câmara já nem esteja assim tão mal!A única duvida que tenho relativamente a Figueiredo é a do partido. Se é verdade que o Partido Comunista Português já não é um bicho de sete cabeças nem mesmo para os conservadores espíritos rio-maiorenses, é pelo menos uma desvantagem. Uma coisa é ter um presidente comunista numa lista independente, outra é a câmara de Rio Maior ficar vermelha e passar para o domínio do PCP. Ainda que se trate de Augusto Figueiredo. Será possível?O próximo presidente da câmaraO próximo presidente da câmara vai ser um desgraçado, seja ele quem for. Seja Silvino Sequeira, João Sequeira, António Rola ou outro qualquer estará sempre metido numa “carga de trabalhos” — sem ter para onde se mexer. Resta-lhe passar 4 anos a tentar encontra uma saída, pagar as dividas, resolver os problemas e seguramente, tomar “medidas impopulares”. Há quem assegure que isso será muito difícil não acontecer…É que a câmara está em dificuldades crescentes. Com uma despesa muito grande, muito endividada e com projectos em curso que precisam de ser alimentados financeiramente por mais algum tempo. A margem de manobra para fazer mais ou fazer diferente é mínima. Já há empréstimos para pagar empréstimos que pagaram empréstimos, mais todos os recursos, legais ou menos claros para aliviar a divida, encontrar financiamento, aguentar a tesouraria e iludir a administração central. Nada que um presidente de câmara “honesto” não tenha que fazer pela sua terra! Mas Silvino Sequeira talvez tenha ido longe de mais por “contar com o ovo no cú da galinha”. Nomeadamente, por contar com a sua “capacidade” de antecipar fundos comunitários. Mas segundo apurámos essa “capacidade” pode ter acabado o que reduz as possibilidades de continuar o eterno ciclo: projecto dá divida, novo projecto paga divida, mas faz divida nova a ser paga por outro projecto…O futuro de Silvino SequeiraEle próprio admitiu sair de Rio Maior para um sítio onde ninguém o conheça. Isso poderá não ser só um desejo, mas tornar-se uma inevitabilidade após sair da câmara municipal. Eu recomendava-lhe a Espanha, um país agradável e onde ele até podia aprender muita coisa. Depois, nem lhe é muito difícil instalar-se em terras dos “nuestros hermanos”, porque as casas lá são mais baratas.P'rá semana há mais. Boas Férias!!!

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