Meus caros,Após ter constatado que se instalaram algumas discórdias em torno da presença ou não de um elemento representativo da autarquia, bem como relativamente à presença de Vanda Nunes na apresentação do meu livro, deixem-me que vos esclareça, porque não só têm, a meu ver, direito a tal como eu próprio faço questão de o fazer, em abono da verdade e da clareza que tanto falta à vida no geral:1. Foi-me solicitado pela Papiro Editora que escolhesse alguém que, como em qualquer apresentação acontece, de uma forma breve e sucinta falasse da pessoa do autor ao público presente. Escolhi Vanda Nunes, não tão só pela amizade que nos une e que é evidente(e aos meus próprios pais), mas porque e acima de tudo era a mesma a Presidente da Câmara Municipal de Alpiarça à data da iniciativa da autarquia em se associar a este projecto, pessoa aliás com quem, por diversas ocasiões e diversos motivos tive oportunidade de colaborar, como certamente estarão recordados. E com certeza que compreenderão que a minha gratidão à autarquia tem um passado e um presente. Daí que, nessa matéria, Vanda Nunes e Mário Pereira têm da minha parte um reconhecimento de igual medida. Portanto, eis o motivo (que em nada renega a amizade que nos une, antes pelo contrário) da presença de Vanda Nunes na mesa;2. A autarquia, como aliás fiz questão de referenciar, decidiu associar-se à publicação deste meu livro por decisão unânime do orgão deliberativo autárquico, a assembleia municipal, à qual ( aos seus eleitos, portanto), fiz como farei sempre que assim se propicie, o devido reconhecimento. Contudo, deixem-me que vos esclareça: o facto de a autarquia se associar ou não à publicação do livro seria independente da possibilidade de publicação do mesmo bem como até da própria decisão que de mim também igualmente partiu (e a autarquia concordou e igualmente o desejava)em que fosse na minha terra a primeira apresentação do mesmo. Como disse, são os meus pais os meus principais patrocinadores e somente o é igualmente a autarquia porque me foi aconselhado pela Papiro Editora que seria benéfico que uma qualquer entidade de renome surgisse como patrocinador (ainda que numa qualquer proporção), tratando-se principalmente este de, em termos de poesia, o meu primeiro livro. A autarquia decidiu de imediato associar-se e eu, quer ao anterior executivo que tomou a iniciativa de se associar, quer ao actual que lhe deu concretização, agradeço como aliás todos verificaram. Somente me deixa honrado ter uma referência a Alpiarça no meu livro, ou em qualquer outro trabalho/projecto da minha autoria;3. Meus amigos, quanto à presença ou não de um elemento da autarquia na mesa vamos deixar-nos de ataques e tentativas subentendidas de qualquer quezília política ou pessoal. O Prof.Mário Pereira não esteve presente porque estava, à mesma hora numa festa de homenagem a funcionárias do agrupamento de escolas que se irão aposentar, de entre as quais a sua própria mãe (que eu igualmente conheço francamente bem). Portanto, deixem-me que vos diga que acharia estranho sim, que viesse o nosso presidente da Câmara municipal ao lançamento do meu livro e não fosse a uma homenagem que era respeitante, também, à sua própria mãe (fez o que qualquer filho faria, julgo eu e salvo melhor opinião). Depois, por outro lado, a Câmara Municipal fez-se representar pelo Sr.João Osório, que me felicitou e comunicou a indisponibilidade da presença do Professor Mário Pereira. E pelo que sei, penso até que fará todo o sentido, João Osório somente não integrou a mesa porque teria necessidade de se retirar mais cedo (foi o que me disse a coordenadora editorial da papiro Editora), daí que a esse respeito, é o que sei. E diga-se, o meu reconhecimento ao actual executivo é independente de ter ou não num mero aspecto formal a presença de alguém em sua representação, pois a importância das coisas vai muito para além disso. E o actual executivo honrou o compromisso feito pela executivo anterior, conjuntamente à já referida unanimidade que partiu da também anterior assembleia municipal. E termino dizendo que o honrar desse compromisso por parte do actual executivo em nada me surpreendeu, pois as referências pessoais que tenho, por exemplo, de Mário Pereira, em absolutamente nada me fariam pensar o contrário (e curioso que é, que também ele é, sobretudo por motivos profissionais, amigo pessoal da minha própria mãe), portanto a autarquia esteve presente sim, embora não na mesa, o que é, para aquilo que mais valorizo, de todo indiferente. E quanto a confrontos políticos, por amor de Deus, fazem falta com certeza (e nas devidas ocasiões), mas tenho a certeza que nem Mário Pereira nem Vanda Nunes teriam necessidade de o fazer num lançamento de um livro e com um propósito que, a existir de momento, eu desconheço de todo;4. Quanto ao facto de a autarquia ser convidada, "vamos ser sérios", parafraseando alguém que já aqui escreveu, para dizer que obviamente que a autarquia é mais do que convidada, parte integrante da apresentação em causa, sobretudo em Alpiarça (ou até mesmo em qualquer outro local onde serão hipoteticamente feitas outras apresentações). É uma questão de cortesia, dado que "não se convida ninguém para ir a sua própria casa", pelo que, como já disse, o Sr. João Osório representou a autarquia e somente pelos motivos que referenciei e que partiram do próprio, não integrou a mesa. Eu próprio estive em permanentes contactos com o departamento de Juventude da autarquia (penso ser assim que se designa) a propósito do lançamento; 5. Resta-me, aproveitando esta oportunidade, agradecer do fundo do coração à presença do público de Alpiarça que em muito superou as expectativas de todos, deixando-me bastante sensibilizado e levando-me a concluir que seria bom que fosse um hábito a manter, quer a iniciativa de qualquer um em projectos culturais, científicos, académicos ou de qualquer outra índole nesta minha terra, quer o apoio e o reconhecimento de todos (que acabam por ser o verdadeiro fomento da nossa vontade de fazer mais e melhor). Foram estes os assuntos relativamente aos quais gostaria de vos elucidar e sendo eu um filho da terra, diria que (e Alpiarça sabe-o com certeza) a abertura que recebi de todos é a mesma com que sempre estarei, assim como já o demonstrei por diversas ocasiões, para com as necessidades e os interesses do município. Nunca nos devemos esquecer quem somos e de onde vimos, é esta a ideia deste vosso conterrâneo.Um breve agradecimento ao Sr.António Centeio pelas sucintas mas lisongeantes palavras a propósito do "Poente", expostas aqui neste blog, no dia 27 de MarçoCumprimentos a todos,Filipe de Vasconcelos Fernandes
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Meus caros,Após ter constatado que se instalaram algumas discórdias em torno da presença ou não de um elemento representativo da autarquia, bem como relativamente à presença de Vanda Nunes na apresentação do meu livro, deixem-me que vos esclareça, porque não só têm, a meu ver, direito a tal como eu próprio faço questão de o fazer, em abono da verdade e da clareza que tanto falta à vida no geral:1. Foi-me solicitado pela Papiro Editora que escolhesse alguém que, como em qualquer apresentação acontece, de uma forma breve e sucinta falasse da pessoa do autor ao público presente. Escolhi Vanda Nunes, não tão só pela amizade que nos une e que é evidente(e aos meus próprios pais), mas porque e acima de tudo era a mesma a Presidente da Câmara Municipal de Alpiarça à data da iniciativa da autarquia em se associar a este projecto, pessoa aliás com quem, por diversas ocasiões e diversos motivos tive oportunidade de colaborar, como certamente estarão recordados. E com certeza que compreenderão que a minha gratidão à autarquia tem um passado e um presente. Daí que, nessa matéria, Vanda Nunes e Mário Pereira têm da minha parte um reconhecimento de igual medida. Portanto, eis o motivo (que em nada renega a amizade que nos une, antes pelo contrário) da presença de Vanda Nunes na mesa;2. A autarquia, como aliás fiz questão de referenciar, decidiu associar-se à publicação deste meu livro por decisão unânime do orgão deliberativo autárquico, a assembleia municipal, à qual ( aos seus eleitos, portanto), fiz como farei sempre que assim se propicie, o devido reconhecimento. Contudo, deixem-me que vos esclareça: o facto de a autarquia se associar ou não à publicação do livro seria independente da possibilidade de publicação do mesmo bem como até da própria decisão que de mim também igualmente partiu (e a autarquia concordou e igualmente o desejava)em que fosse na minha terra a primeira apresentação do mesmo. Como disse, são os meus pais os meus principais patrocinadores e somente o é igualmente a autarquia porque me foi aconselhado pela Papiro Editora que seria benéfico que uma qualquer entidade de renome surgisse como patrocinador (ainda que numa qualquer proporção), tratando-se principalmente este de, em termos de poesia, o meu primeiro livro. A autarquia decidiu de imediato associar-se e eu, quer ao anterior executivo que tomou a iniciativa de se associar, quer ao actual que lhe deu concretização, agradeço como aliás todos verificaram. Somente me deixa honrado ter uma referência a Alpiarça no meu livro, ou em qualquer outro trabalho/projecto da minha autoria;3. Meus amigos, quanto à presença ou não de um elemento da autarquia na mesa vamos deixar-nos de ataques e tentativas subentendidas de qualquer quezília política ou pessoal. O Prof.Mário Pereira não esteve presente porque estava, à mesma hora numa festa de homenagem a funcionárias do agrupamento de escolas que se irão aposentar, de entre as quais a sua própria mãe (que eu igualmente conheço francamente bem). Portanto, deixem-me que vos diga que acharia estranho sim, que viesse o nosso presidente da Câmara municipal ao lançamento do meu livro e não fosse a uma homenagem que era respeitante, também, à sua própria mãe (fez o que qualquer filho faria, julgo eu e salvo melhor opinião). Depois, por outro lado, a Câmara Municipal fez-se representar pelo Sr.João Osório, que me felicitou e comunicou a indisponibilidade da presença do Professor Mário Pereira. E pelo que sei, penso até que fará todo o sentido, João Osório somente não integrou a mesa porque teria necessidade de se retirar mais cedo (foi o que me disse a coordenadora editorial da papiro Editora), daí que a esse respeito, é o que sei. E diga-se, o meu reconhecimento ao actual executivo é independente de ter ou não num mero aspecto formal a presença de alguém em sua representação, pois a importância das coisas vai muito para além disso. E o actual executivo honrou o compromisso feito pela executivo anterior, conjuntamente à já referida unanimidade que partiu da também anterior assembleia municipal. E termino dizendo que o honrar desse compromisso por parte do actual executivo em nada me surpreendeu, pois as referências pessoais que tenho, por exemplo, de Mário Pereira, em absolutamente nada me fariam pensar o contrário (e curioso que é, que também ele é, sobretudo por motivos profissionais, amigo pessoal da minha própria mãe), portanto a autarquia esteve presente sim, embora não na mesa, o que é, para aquilo que mais valorizo, de todo indiferente. E quanto a confrontos políticos, por amor de Deus, fazem falta com certeza (e nas devidas ocasiões), mas tenho a certeza que nem Mário Pereira nem Vanda Nunes teriam necessidade de o fazer num lançamento de um livro e com um propósito que, a existir de momento, eu desconheço de todo;4. Quanto ao facto de a autarquia ser convidada, "vamos ser sérios", parafraseando alguém que já aqui escreveu, para dizer que obviamente que a autarquia é mais do que convidada, parte integrante da apresentação em causa, sobretudo em Alpiarça (ou até mesmo em qualquer outro local onde serão hipoteticamente feitas outras apresentações). É uma questão de cortesia, dado que "não se convida ninguém para ir a sua própria casa", pelo que, como já disse, o Sr. João Osório representou a autarquia e somente pelos motivos que referenciei e que partiram do próprio, não integrou a mesa. Eu próprio estive em permanentes contactos com o departamento de Juventude da autarquia (penso ser assim que se designa) a propósito do lançamento; 5. Resta-me, aproveitando esta oportunidade, agradecer do fundo do coração à presença do público de Alpiarça que em muito superou as expectativas de todos, deixando-me bastante sensibilizado e levando-me a concluir que seria bom que fosse um hábito a manter, quer a iniciativa de qualquer um em projectos culturais, científicos, académicos ou de qualquer outra índole nesta minha terra, quer o apoio e o reconhecimento de todos (que acabam por ser o verdadeiro fomento da nossa vontade de fazer mais e melhor). Foram estes os assuntos relativamente aos quais gostaria de vos elucidar e sendo eu um filho da terra, diria que (e Alpiarça sabe-o com certeza) a abertura que recebi de todos é a mesma com que sempre estarei, assim como já o demonstrei por diversas ocasiões, para com as necessidades e os interesses do município. Nunca nos devemos esquecer quem somos e de onde vimos, é esta a ideia deste vosso conterrâneo.Um breve agradecimento ao Sr.António Centeio pelas sucintas mas lisongeantes palavras a propósito do "Poente", expostas aqui neste blog, no dia 27 de MarçoCumprimentos a todos,Filipe de Vasconcelos Fernandes