Aprovado debate sobre sustentabilidade do SNS proposto pelo PSD

22-09-2010
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Os sociais-democratas pretendem ouvir “personalidades de reconhecido mérito” do sector da saúde sobre o que consideram ser “um crescente descontrolo orçamental e dos custos” do SNS. Os nomes das personalidades a ouvir não foram hoje ainda decididos, uma vez que a comissão de saúde decidiu ouvir sugestões de todos os partidos, o que deverá acontecer na reunião da próxima semana.

No final da comissão parlamentar de hoje, a deputada Clara Carneiro disse que o PSD proporá nomes intimamente ligados ao SNS. “Há de ser gente que está ou esteve com a mão na massa”, declarou, não descartando a possibilidade de propor nomes como o do ex-ministro socialista Correia de Campos ou do seu secretário de Estado Francisco Ramos. Também o formato destas audições ainda não ficou definido, tendo sido sugerido pelo PSD realizar um fórum que permita ouvir várias personalidades de uma vez só.

A data ainda não está determinada e Clara Carneiro julga que deverá ser depois da apresentação do Orçamento de Estado: “Apesar da urgência deste debate, penso que o orçamento pode ser uma boa base de trabalho”.

O PS absteve-se na votação do requerimento apresentado pelo PSD, com a deputada Maria Antónia Almeida Santos a considerar “insólito” votar o requerimento sem se conhecerem as personalidades a ouvir ou o formato da sessão. A mesma opinião manifestou o bloquista João Semedo, que contudo aprovou o requerimento dos sociais-democratas.

“Decorridos seis anos de governação socialista permanecem constrangimentos no SNS que frustram o direito de muitos cidadãos a cuidados de saúde prestados de forma atempada”, refere o requerimento. Os deputados do PSD recordam que os hospitais públicos têm vindo a acumular dívidas superiores a dois mil milhões de euros e que só os prejuízos destas unidades atingiram os 216 milhões de euros só no primeiro semestre deste ano.

O Serviço Nacional de Saúde tem estado no centro do debate político dos últimos dias, com troca de acusações entre PS e PSD a propósito da proposta de revisão constitucional apresentada pelos sociais-democratas.

Os sociais-democratas pretendem ouvir “personalidades de reconhecido mérito” do sector da saúde sobre o que consideram ser “um crescente descontrolo orçamental e dos custos” do SNS. Os nomes das personalidades a ouvir não foram hoje ainda decididos, uma vez que a comissão de saúde decidiu ouvir sugestões de todos os partidos, o que deverá acontecer na reunião da próxima semana.

No final da comissão parlamentar de hoje, a deputada Clara Carneiro disse que o PSD proporá nomes intimamente ligados ao SNS. “Há de ser gente que está ou esteve com a mão na massa”, declarou, não descartando a possibilidade de propor nomes como o do ex-ministro socialista Correia de Campos ou do seu secretário de Estado Francisco Ramos. Também o formato destas audições ainda não ficou definido, tendo sido sugerido pelo PSD realizar um fórum que permita ouvir várias personalidades de uma vez só.

A data ainda não está determinada e Clara Carneiro julga que deverá ser depois da apresentação do Orçamento de Estado: “Apesar da urgência deste debate, penso que o orçamento pode ser uma boa base de trabalho”.

O PS absteve-se na votação do requerimento apresentado pelo PSD, com a deputada Maria Antónia Almeida Santos a considerar “insólito” votar o requerimento sem se conhecerem as personalidades a ouvir ou o formato da sessão. A mesma opinião manifestou o bloquista João Semedo, que contudo aprovou o requerimento dos sociais-democratas.

“Decorridos seis anos de governação socialista permanecem constrangimentos no SNS que frustram o direito de muitos cidadãos a cuidados de saúde prestados de forma atempada”, refere o requerimento. Os deputados do PSD recordam que os hospitais públicos têm vindo a acumular dívidas superiores a dois mil milhões de euros e que só os prejuízos destas unidades atingiram os 216 milhões de euros só no primeiro semestre deste ano.

O Serviço Nacional de Saúde tem estado no centro do debate político dos últimos dias, com troca de acusações entre PS e PSD a propósito da proposta de revisão constitucional apresentada pelos sociais-democratas.

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