Manoel de Oliveira saúda o Papa: «Deixe-nos a sua bênção» > Sociedade > TVI24

09-06-2010
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O cineasta Manoel de Oliveira foi o representante da comunidade artística portuguesa junto do Papa Bento XVI. Uma comoção na voz, num discurso emocionado que nem os seus cem anos de vida conseguiram deixar de lado.

As palavras de Manoel de Oliveira explicaram a simbiose entre as artes e a religião. Pensa que «as éticas e as artes derivam das religiões, que tentam dar uma explicação do ser humano». Homem das artes, da sétima arte, o cineasta destacou que «o Cristiano sempre foi pródigo em expressões estéticas».

E deu o seu exemplo. Em dois dos filmes do realizador português e o mais velho do mundo em actividade, aparecem anjos. E porquê? «Isto levou-me a repensar as figuras dos anjos fora e dentro das igrejas, parecendo-me conotadas com prefigurações dos espíritos. Ora, se os espíritos são um só, então temos nele a natureza de Deus».

Criticou aqueles que põem em causa esse «tesouro» que é a Biblía, com «dúvidas e descrenças da razão», mas afirmou «que a fé remova montanhas».

Terminou confessando-se: «Pertenço à família cristã», saudou «com profunda veneração sua santidade o Papa Bento XVI». E com um pedido: «Deixe-nos a sua bênção»

O Papa Bento XVI dedica a manhã de quarta-feira à cultura, um encontro no CCB, em Lisboa.

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O cineasta Manoel de Oliveira foi o representante da comunidade artística portuguesa junto do Papa Bento XVI. Uma comoção na voz, num discurso emocionado que nem os seus cem anos de vida conseguiram deixar de lado.

As palavras de Manoel de Oliveira explicaram a simbiose entre as artes e a religião. Pensa que «as éticas e as artes derivam das religiões, que tentam dar uma explicação do ser humano». Homem das artes, da sétima arte, o cineasta destacou que «o Cristiano sempre foi pródigo em expressões estéticas».

E deu o seu exemplo. Em dois dos filmes do realizador português e o mais velho do mundo em actividade, aparecem anjos. E porquê? «Isto levou-me a repensar as figuras dos anjos fora e dentro das igrejas, parecendo-me conotadas com prefigurações dos espíritos. Ora, se os espíritos são um só, então temos nele a natureza de Deus».

Criticou aqueles que põem em causa esse «tesouro» que é a Biblía, com «dúvidas e descrenças da razão», mas afirmou «que a fé remova montanhas».

Terminou confessando-se: «Pertenço à família cristã», saudou «com profunda veneração sua santidade o Papa Bento XVI». E com um pedido: «Deixe-nos a sua bênção»

O Papa Bento XVI dedica a manhã de quarta-feira à cultura, um encontro no CCB, em Lisboa.

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