Marginalizante: Às tantas, estou a ficar parvo... mas há cura

19-12-2009
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Os leitores habituais deste espaço conhecem a minha aversão ao trabalho e o meu apego ao ócio. De há uma semana para cá, ando com tanto trabalho que, mais dia menos hora, já nem sei o que é isso de ociar. Tenho passado horas a pensar e a debater com camaradas que produto jornalístico pretendemos lançar através da cooperativa que estamos a criar, tenho de pensar e executar o próximo número d' "O Susanense" e, isto sim apenas desde há uma semana, tenho de assessorar o meu camarada João Semedo, na sua candidatura pelo Bloco de Esquerda à Câmara de Gondomar.Passo horas a idealizar acções de campanha, tenho de executar as directivas da direcção política do Bloco/Gondomar para a campanha e ainda debato com o próprio candidato algumas estratégias a adoptar. Para já não falar nas horas em frente ao fax a enviar agendas semanais de actividades e convocatórias para conferências de imprensa aos órgãos de comunicação social.Estou todo podre, mas, por muito que me envergonhe de o dizer, até estou a gostar. Dá gozo trabalhar para uma candidatura encabeçada por um Renovador Comunista. Bem vistas as coisas, se estou a gostar de tanto trabalho, às tantas estou a ficar parvo. É isso e isto começa a fazer sentido: o trabalho destrói um gajo, a ponto de torná-lo parvo. Está descoberto o enigma. É bem verdade que só lá cheguei porque resolvi tirar uns 5 minutos de ócio para ir escrevendo esta treta. E, como é bom de ver, a parvoíce foi-se diluindo ao longo do texto. Ou seja, à medida que se iam somando os minutos a escrever sem guião nem obrigações, a parvoíce foi recuando. Afinal, não estou a ficar parvo! Estava, mas encontrei o antídoto.

Os leitores habituais deste espaço conhecem a minha aversão ao trabalho e o meu apego ao ócio. De há uma semana para cá, ando com tanto trabalho que, mais dia menos hora, já nem sei o que é isso de ociar. Tenho passado horas a pensar e a debater com camaradas que produto jornalístico pretendemos lançar através da cooperativa que estamos a criar, tenho de pensar e executar o próximo número d' "O Susanense" e, isto sim apenas desde há uma semana, tenho de assessorar o meu camarada João Semedo, na sua candidatura pelo Bloco de Esquerda à Câmara de Gondomar.Passo horas a idealizar acções de campanha, tenho de executar as directivas da direcção política do Bloco/Gondomar para a campanha e ainda debato com o próprio candidato algumas estratégias a adoptar. Para já não falar nas horas em frente ao fax a enviar agendas semanais de actividades e convocatórias para conferências de imprensa aos órgãos de comunicação social.Estou todo podre, mas, por muito que me envergonhe de o dizer, até estou a gostar. Dá gozo trabalhar para uma candidatura encabeçada por um Renovador Comunista. Bem vistas as coisas, se estou a gostar de tanto trabalho, às tantas estou a ficar parvo. É isso e isto começa a fazer sentido: o trabalho destrói um gajo, a ponto de torná-lo parvo. Está descoberto o enigma. É bem verdade que só lá cheguei porque resolvi tirar uns 5 minutos de ócio para ir escrevendo esta treta. E, como é bom de ver, a parvoíce foi-se diluindo ao longo do texto. Ou seja, à medida que se iam somando os minutos a escrever sem guião nem obrigações, a parvoíce foi recuando. Afinal, não estou a ficar parvo! Estava, mas encontrei o antídoto.

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