Reprivatização do BPN «é contrária ao interesse público»

08-08-2010
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PCP critica opção do Governo. Bloco de Esquerda quer chamar Sócrates ao Parlamento

O Partido Comunista é contra a reprivatização do BPN, alegando que esta operação «é contrária ao interesse público» e que, num momento de «profunda crise económica e social», se exigia «uma maior intervenção do Estado».

Já o deputado do Bloco de Esquerda João Semedo defenda que a opção deve ser discutida no Parlamento, acusando o governo de «nacionalizar os prejuízos».

O dirigente do PCP, Jorge Pires, afirma que o sector financeiro «continua, pela sua acção predadora, a criar dificuldades ao desenvolvimento económico do país, às empresas e às famílias que a ele precisam de recorrer», pelo que defende a intervenção estatal.

«A venda do BPN, nas condições já conhecidas, confirma que o PCP tinha razão, quando denunciou, na altura da nacionalização, o facto de essa nacionalização se estar a efectuar apenas com o objectivo de resolver os problemas relacionados com os actos ilícitos daquela instituição, e de chamar ao Estado a responsabilidade com os encargos financeiros decorrentes da gestão danosa até então praticada e dos prejuízos a ela associados», afirmou à Lusa Jorge Pires.

A manutenção daquele banco no Estado «não tem que ser obrigatoriamente a incorporação na Caixa Geral de Depósitos», disse Jorge Pires frisando que «o Estado pode ter mais que um banco público, a intervir em vectores diferentes».

O PCP admite requerer a apreciação parlamentar da reprivatização do BPN caso o Governo decida a operação através de decreto-lei.

O deputado do Bloco de Esquerda João Semedo já defendeu que a reprivatização do BPN deverá ser discutida no Parlamento e argumentou que a decisão confirma que, com a nacionalização do banco, «o Governo estava a nacionalizar os prejuízos».

PCP critica opção do Governo. Bloco de Esquerda quer chamar Sócrates ao Parlamento

O Partido Comunista é contra a reprivatização do BPN, alegando que esta operação «é contrária ao interesse público» e que, num momento de «profunda crise económica e social», se exigia «uma maior intervenção do Estado».

Já o deputado do Bloco de Esquerda João Semedo defenda que a opção deve ser discutida no Parlamento, acusando o governo de «nacionalizar os prejuízos».

O dirigente do PCP, Jorge Pires, afirma que o sector financeiro «continua, pela sua acção predadora, a criar dificuldades ao desenvolvimento económico do país, às empresas e às famílias que a ele precisam de recorrer», pelo que defende a intervenção estatal.

«A venda do BPN, nas condições já conhecidas, confirma que o PCP tinha razão, quando denunciou, na altura da nacionalização, o facto de essa nacionalização se estar a efectuar apenas com o objectivo de resolver os problemas relacionados com os actos ilícitos daquela instituição, e de chamar ao Estado a responsabilidade com os encargos financeiros decorrentes da gestão danosa até então praticada e dos prejuízos a ela associados», afirmou à Lusa Jorge Pires.

A manutenção daquele banco no Estado «não tem que ser obrigatoriamente a incorporação na Caixa Geral de Depósitos», disse Jorge Pires frisando que «o Estado pode ter mais que um banco público, a intervir em vectores diferentes».

O PCP admite requerer a apreciação parlamentar da reprivatização do BPN caso o Governo decida a operação através de decreto-lei.

O deputado do Bloco de Esquerda João Semedo já defendeu que a reprivatização do BPN deverá ser discutida no Parlamento e argumentou que a decisão confirma que, com a nacionalização do banco, «o Governo estava a nacionalizar os prejuízos».

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