Bloco de Esquerda quer apoios a doença neuro-degenerativa
Medidas de apoio social para os portadores de Esclerose Lateral Amiotrófica foram defendidas hoje pelo Bloco de Esquerda
O Bloco de Esquerda defendeu hoje a introdução de medidas de apoio social para os portadores de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), à semelhança do que já existe para as doenças crónicas, oncológicas e a Sida.«Esta é uma doença neuro-degenerativa, muito incapacitante e que gera muito sofrimento, elevados graus de dependência e tem uma característica, é uma doença de evolução rápida e fatal (...) estamos a tratar de uma despesa para o Estado muito pequena e tem toda a justificação», disse à Lusa o deputado do Bloco de Esquerda João Semedo, que na semana passada apresentou um projecto-lei no Parlamento para alargar os apoios sociais aos portadores de ELA, como já acontece para outras doenças crónicas, oncológicas e para a Sida.«Tenho uma grande expectativa de que este projecto seja aprovado por unanimidade (...) é uma doença tão dramática do ponto de vista humano que não me passa pela cabeça que algum grupo parlamentar vote contra este projecto», acrescentou João Semedo, lembrando propostas semelhantes já apresentadas pelo Bloco para as doenças de Alzheimer e Parkinson, ambas aprovadas por unanimidade por todos os partidos.Para o deputado bloquista, «no domínio do apoio do Estado aos doentes crónicos há situações de injustiça relativa e de desigualdade, porque há doentes crónicos que têm os apoios que se justificam, mas há depois um conjunto de outros portadores de doenças que não têm qualquer tipo de apoio».Com estas propostas, o Bloco quer «abranger o maior número de pessoas» com doenças do género.«A única diferença que propomos neste projecto-lei é que o prazo para a decisão de atribuir a pensão de invalidez e o subsídio de dependência seja apenas de 60 dias, por uma razão simples: a doença evolui tão rapidamente que é necessário que a decisão do apoio seja o mais breve possível», concluiu o deputado.2009-02-18
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Bloco de Esquerda quer apoios a doença neuro-degenerativa
Medidas de apoio social para os portadores de Esclerose Lateral Amiotrófica foram defendidas hoje pelo Bloco de Esquerda
O Bloco de Esquerda defendeu hoje a introdução de medidas de apoio social para os portadores de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), à semelhança do que já existe para as doenças crónicas, oncológicas e a Sida.«Esta é uma doença neuro-degenerativa, muito incapacitante e que gera muito sofrimento, elevados graus de dependência e tem uma característica, é uma doença de evolução rápida e fatal (...) estamos a tratar de uma despesa para o Estado muito pequena e tem toda a justificação», disse à Lusa o deputado do Bloco de Esquerda João Semedo, que na semana passada apresentou um projecto-lei no Parlamento para alargar os apoios sociais aos portadores de ELA, como já acontece para outras doenças crónicas, oncológicas e para a Sida.«Tenho uma grande expectativa de que este projecto seja aprovado por unanimidade (...) é uma doença tão dramática do ponto de vista humano que não me passa pela cabeça que algum grupo parlamentar vote contra este projecto», acrescentou João Semedo, lembrando propostas semelhantes já apresentadas pelo Bloco para as doenças de Alzheimer e Parkinson, ambas aprovadas por unanimidade por todos os partidos.Para o deputado bloquista, «no domínio do apoio do Estado aos doentes crónicos há situações de injustiça relativa e de desigualdade, porque há doentes crónicos que têm os apoios que se justificam, mas há depois um conjunto de outros portadores de doenças que não têm qualquer tipo de apoio».Com estas propostas, o Bloco quer «abranger o maior número de pessoas» com doenças do género.«A única diferença que propomos neste projecto-lei é que o prazo para a decisão de atribuir a pensão de invalidez e o subsídio de dependência seja apenas de 60 dias, por uma razão simples: a doença evolui tão rapidamente que é necessário que a decisão do apoio seja o mais breve possível», concluiu o deputado.2009-02-18