BE vai propor que possam ser as farmácias a colocar preços nas embalagens

24-02-2011
marcar artigo

A sugestão partiu hoje do deputado João Semedo na Comissão Parlamentar de Saúde, onde esteve a ser ouvida a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma) sobre a reposição do preço de venda ao público (PVP) nos medicamentos.

"A responsabilidade de pôr o preço nas embalagens, tanto pode ser da indústria, como das farmácias. Na situação actual talvez seja mais correcto que a responsabilidade seja das farmácias", afirmou João Semedo.

Em declarações aos jornalistas, o deputado disse que o Bloco de Esquerda pretende suscitar esta questão no debate na especialidade sobre a reposição do PVP nos fármacos. Segundo números da Apifarma, custa 400 mil euros repor os preços em cada dez milhões de unidades.

Mas para o presidente desta associação, Almeida Lopes, o principal problema é "o pesadelo logístico" que esta operação implica. "Devo dizer que [a ideia do Bloco] teria uma vantagem. A aposição do preço [nas farmácias] era mais actual e mais próxima do cliente final. Havia muito menos quantidade de unidades a corrigir", declarou aos jornalistas.

O decreto-lei 106-A/2010, de 1 de Outubro, permite que seja eliminada a indicação dos preços de venda ao público, nos casos dos medicamentos comparticipados sujeitos a receita médica.

A sugestão partiu hoje do deputado João Semedo na Comissão Parlamentar de Saúde, onde esteve a ser ouvida a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma) sobre a reposição do preço de venda ao público (PVP) nos medicamentos.

"A responsabilidade de pôr o preço nas embalagens, tanto pode ser da indústria, como das farmácias. Na situação actual talvez seja mais correcto que a responsabilidade seja das farmácias", afirmou João Semedo.

Em declarações aos jornalistas, o deputado disse que o Bloco de Esquerda pretende suscitar esta questão no debate na especialidade sobre a reposição do PVP nos fármacos. Segundo números da Apifarma, custa 400 mil euros repor os preços em cada dez milhões de unidades.

Mas para o presidente desta associação, Almeida Lopes, o principal problema é "o pesadelo logístico" que esta operação implica. "Devo dizer que [a ideia do Bloco] teria uma vantagem. A aposição do preço [nas farmácias] era mais actual e mais próxima do cliente final. Havia muito menos quantidade de unidades a corrigir", declarou aos jornalistas.

O decreto-lei 106-A/2010, de 1 de Outubro, permite que seja eliminada a indicação dos preços de venda ao público, nos casos dos medicamentos comparticipados sujeitos a receita médica.

marcar artigo