Centro de saúde propõe serviços de hospital privado

25-01-2011
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Miguel Melo, presidente do conselho clínico do Agrupamento de Centro de Saúde Cávado I, em Braga, fez chegar a todos os médicos da estrutura um email, divulgando a realização de um rastreio cardiovascular pelo Hospital Particular de Braga, pertencente ao grupo Trofa Saúde. Sucede que se trata de um serviço prestado pelo próprio agrupamento e "a sua divulgação não representa nenhuma mais-valia para os médicos e utentes daquele ACES", afirma o deputado do BE, João Semedo, num requerimento que entregou ontem no Parlamento. "Com esta divulgação, pretende-se, apenas, induzir os médicos a dirigirem os seus utentes para uma instituição privada, ou seja, pretende-se que os médicos abusem da relação de confiança que mantêm com os seus doentes para que uma entidade privada possa aumentar os seus lucros."

Na pergunta dirigida ao Ministério da Saúde, Semedo afirma que se está "perante um grave conflito de interesses entre público e privado, personificado pelo presidente do conselho clínico da instituição pública, em flagrante violação do seu dever como dirigente público". E por isso quer saber se o Ministério da Saúde tem conhecimento do caso e que medidas prevê tomar para "pôr fim a esta clara situação de conflito de interesses e impedir a repetição de situações".

Miguel Melo, presidente do conselho clínico do Agrupamento de Centro de Saúde Cávado I, em Braga, fez chegar a todos os médicos da estrutura um email, divulgando a realização de um rastreio cardiovascular pelo Hospital Particular de Braga, pertencente ao grupo Trofa Saúde. Sucede que se trata de um serviço prestado pelo próprio agrupamento e "a sua divulgação não representa nenhuma mais-valia para os médicos e utentes daquele ACES", afirma o deputado do BE, João Semedo, num requerimento que entregou ontem no Parlamento. "Com esta divulgação, pretende-se, apenas, induzir os médicos a dirigirem os seus utentes para uma instituição privada, ou seja, pretende-se que os médicos abusem da relação de confiança que mantêm com os seus doentes para que uma entidade privada possa aumentar os seus lucros."

Na pergunta dirigida ao Ministério da Saúde, Semedo afirma que se está "perante um grave conflito de interesses entre público e privado, personificado pelo presidente do conselho clínico da instituição pública, em flagrante violação do seu dever como dirigente público". E por isso quer saber se o Ministério da Saúde tem conhecimento do caso e que medidas prevê tomar para "pôr fim a esta clara situação de conflito de interesses e impedir a repetição de situações".

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