Bloco, PCP e Verdes dizem que portugueses chumbaram Orçamento na greve geral

28-11-2010
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No encerramento do debate na especialidade sobre a proposta orçamental do Governo, o deputado do Bloco de Esquerda (BE) João Semedo afirmou que, na passada quarta-feira, “a resposta de três milhões de portugueses foi vibrante”. “Chumbaram [o OE] porque o Governo, com o PSD como penhorista, apresentou um Orçamento para agravar e não, como era preciso, para vencer a crise”, defendeu o deputado do Bloco.

João Semedo sustentou que “fazer um Orçamento para acalmar os mercados é, como estamos a ver, uma grande falcatrua”, considerando que a proposta “é um convite ao FMI”.

No fim da discussão sobre o OE, “a única dúvida que resta é saber quantos dias o ministro das Finanças ainda responderá por um Orçamento que perpetua a crise económica e social do país”, disse João Semedo.

Dirigindo-se à bancada do Executivo na Assembleia da República, João Semedo afirmou que “o Governo morreu com a aprovação deste orçamento e a sua aliança com a direita para criar desemprego e abrir a porta ao FMI”.

Sublinhando que em 2011, “vamos todos ser chamados a decidir”, o deputado do BE defendeu que “só a democracia pode dar lugar a um Governo responsável, e essa é a luta da esquerda”.

“Este orçamento vai ser aprovado na Assembleia da República, mas é rejeitado pelo país”, disse o vice-presidente da bancada do PCP, António Filipe, para quem a greve geral “foi uma demonstração de indignação, de protesto social e de repúdio” à proposta orçamental do Governo, viabilizada pelo PSD.

Um Orçamento que os comunistas consideram representar “a completa falência da governação PS/PSD/CDS” e afirmam ser “de descalabro nacional” e “de mentira”.

“A chantagem e pressão crescentes dos mercados financeiros em torno da dívida soberana de Portugal confirmam que não é com a submissão dos interesses dos especuladores e com a abdicação dos interesses nacionais que se travará a especulação e se encontrarão respostas para o endividamento nacional”, referiu António Filipe, defendendo como resposta o “crescimento económico e a promoção da produção nacional”.

Pelo contrário, acrescentou, “este Orçamento vai conduzir à recessão, ao aumento do desemprego, da precariedade e da pobreza, compromete o futuro das gerações mais jovens, e não fará recuar os ataques especulativos contra a economia nacional”.

Pelos Verdes, Heloísa Apolónia defendeu que “PS e PSD hoje vão aprovar um Orçamento derrotado”, acusando aqueles dois partidos de serem “marionetas dos mercados financeiros”.

Os deputados ecologistas acreditam que o OE “vai piorar a condição económica do país” e contém propostas de “imoralidade”, como a iniciativa socialista que “prevê que o sector empresarial do Estado possa não baixar salários, para que aqueles que ganham ordenados chorudos nas empresas públicas possam manter os seus ricos ordenados”.

No encerramento do debate na especialidade sobre a proposta orçamental do Governo, o deputado do Bloco de Esquerda (BE) João Semedo afirmou que, na passada quarta-feira, “a resposta de três milhões de portugueses foi vibrante”. “Chumbaram [o OE] porque o Governo, com o PSD como penhorista, apresentou um Orçamento para agravar e não, como era preciso, para vencer a crise”, defendeu o deputado do Bloco.

João Semedo sustentou que “fazer um Orçamento para acalmar os mercados é, como estamos a ver, uma grande falcatrua”, considerando que a proposta “é um convite ao FMI”.

No fim da discussão sobre o OE, “a única dúvida que resta é saber quantos dias o ministro das Finanças ainda responderá por um Orçamento que perpetua a crise económica e social do país”, disse João Semedo.

Dirigindo-se à bancada do Executivo na Assembleia da República, João Semedo afirmou que “o Governo morreu com a aprovação deste orçamento e a sua aliança com a direita para criar desemprego e abrir a porta ao FMI”.

Sublinhando que em 2011, “vamos todos ser chamados a decidir”, o deputado do BE defendeu que “só a democracia pode dar lugar a um Governo responsável, e essa é a luta da esquerda”.

“Este orçamento vai ser aprovado na Assembleia da República, mas é rejeitado pelo país”, disse o vice-presidente da bancada do PCP, António Filipe, para quem a greve geral “foi uma demonstração de indignação, de protesto social e de repúdio” à proposta orçamental do Governo, viabilizada pelo PSD.

Um Orçamento que os comunistas consideram representar “a completa falência da governação PS/PSD/CDS” e afirmam ser “de descalabro nacional” e “de mentira”.

“A chantagem e pressão crescentes dos mercados financeiros em torno da dívida soberana de Portugal confirmam que não é com a submissão dos interesses dos especuladores e com a abdicação dos interesses nacionais que se travará a especulação e se encontrarão respostas para o endividamento nacional”, referiu António Filipe, defendendo como resposta o “crescimento económico e a promoção da produção nacional”.

Pelo contrário, acrescentou, “este Orçamento vai conduzir à recessão, ao aumento do desemprego, da precariedade e da pobreza, compromete o futuro das gerações mais jovens, e não fará recuar os ataques especulativos contra a economia nacional”.

Pelos Verdes, Heloísa Apolónia defendeu que “PS e PSD hoje vão aprovar um Orçamento derrotado”, acusando aqueles dois partidos de serem “marionetas dos mercados financeiros”.

Os deputados ecologistas acreditam que o OE “vai piorar a condição económica do país” e contém propostas de “imoralidade”, como a iniciativa socialista que “prevê que o sector empresarial do Estado possa não baixar salários, para que aqueles que ganham ordenados chorudos nas empresas públicas possam manter os seus ricos ordenados”.

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