Bloco admite entender-se com PS no testamento vital

27-09-2010
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O deputado do Bloco de Esquerda João Semedo defendeu ontem que o direito do doente de aceitar ou rejeitar um tratamento não pode ficar prejudicado pela incapacidade de exprimir essa vontade. "O BE considera que o direito a aceitar ou a recusar um tratamento não se pode perder por se perder a capacidade de exprimir essa vontade. A solução é que antecipadamente um cidadão declare qual é a sua vontade para o caso de, por razões de saúde, perder a capacidade de a exprimir", argumentou.

João Semedo falava em conferência de imprensa para apresentar o projecto de lei que consagra o chamado "testamento vital", instituindo o direito de o cidadão declarar antecipadamente que tratamentos aceita ou rejeita em caso de "doenças graves, irreversíveis e terminais" e estabelece "o dever" de os profissionais respeitarem o documento. Questionado pelos jornalistas, Semedo admitiu uma "concordância genérica" com o projecto de lei que o PS apresentou na sessão legislativa anterior, considerando que existe uma "base de diálogo", mas disse existir "uma grande diferença": o do BE estabelece a "natureza vinculativa" do testamento vital.

O deputado do Bloco de Esquerda João Semedo defendeu ontem que o direito do doente de aceitar ou rejeitar um tratamento não pode ficar prejudicado pela incapacidade de exprimir essa vontade. "O BE considera que o direito a aceitar ou a recusar um tratamento não se pode perder por se perder a capacidade de exprimir essa vontade. A solução é que antecipadamente um cidadão declare qual é a sua vontade para o caso de, por razões de saúde, perder a capacidade de a exprimir", argumentou.

João Semedo falava em conferência de imprensa para apresentar o projecto de lei que consagra o chamado "testamento vital", instituindo o direito de o cidadão declarar antecipadamente que tratamentos aceita ou rejeita em caso de "doenças graves, irreversíveis e terminais" e estabelece "o dever" de os profissionais respeitarem o documento. Questionado pelos jornalistas, Semedo admitiu uma "concordância genérica" com o projecto de lei que o PS apresentou na sessão legislativa anterior, considerando que existe uma "base de diálogo", mas disse existir "uma grande diferença": o do BE estabelece a "natureza vinculativa" do testamento vital.

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