Nomeado pelo Estado, Francisco Braga terá aceite o convite do grupo Mello Saúde para trabalhar na PPP do futuro Hospital de Vila Franca de Xira
O Bloco de Esquerda (BE) quer ter acesso aos relatórios feitos pelo gestor nomeado pelo Governo para fiscalizar o contrato da Parceria Público-Privada (PPP) do Hospital de Braga, Francisco Cabral, que pode estar de saída para o grupo privado - a José de Mello Saúde - que gere aquela unidade.
"Passado quase um ano e meio de gestão privada do Hospital de Braga, não é ainda conhecida qualquer actividade ou intervenção relevante do gestor do contrato [...], apesar da multiplicidade de problemas [...] que, entretanto, se verificaram" naquela unidade hospitalar, escreve o deputado do BE João Semedo, num requerimento dirigido ao Governo.
Semedo diz ter informações de que "o referido gestor vai deixar as funções que vinha desempenhando, na sequência do convite que lhe foi dirigido para trabalhar" para o grupo Mello na gestão do futuro Hospital de Vila Franca de Xira, pelo que "é oportuno conhecer e avaliar" o seu desempenho no cargo que actualmente ocupa. Para além do requerimento, Semedo dirigiu também três perguntas à ministra da Saúde sobre a "demissão e substituição" do gestor.
O PÚBLICO fez sucessivas tentativas, sem sucesso, para ouvir Francisco Cabral e a Administração Regional de Saúde do Norte, que o nomeou para o cargo.
O BE quer ter acesso aos relatórios feitos pelo gestor do contrato da Parceria Público Privada (PPP), Francisco Cabral, nomeado para fiscalizar a actividade do grupo privado José de Mello Saúde, SA, responsável, desde Setembro de 2009, pela gestão do Hospital de Braga e também pela construção/gestão do novo hospital da cidade que deverá abrir até Junho. No âmbito da parceria, foi feito um contrato que prevê a nomeação pelo Estado de um gestor do contrato, cujas competências incluem a elaboração de relatórios sobre a actividade do hospital com a periodicidade indicada pela ministra da Saúde.
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"Passado quase um ano e meio de gestão privada do Hospital de Braga não é ainda conhecida qualquer actividade ou intervenção relevante do gestor do contrato, nomeado pelo Governo para acompanhar a PPP do Hospital de Braga, apesar da multiplicidade de problemas (...) que, entretanto, se verificaram e que são responsáveis pela evidente deterioração quer das condições de funcionamento, quer de trabalho" naquela unidade hospitalar, afirma o deputado do BE, João Semedo.
No requerimento dirigido ao Governo, o deputado revela que Francisco Cabral, que aufere um vencimento de 5.500 euros/mês, está de saída. "Segundo informações que circulam entre os profissionais do Hospital de Braga, o referido gestor vai deixar as funções que vinha desempenhando, na sequência do convite que lhe foi dirigido para trabalhar na PPP do futuro Hospital de Vila Franca de Xira, parceria estabelecida com a sociedade José de Mello Saúde SA, exactamente a mesma que também gere o Hospital de Braga", escreve o deputado, acrescentando: "No momento em que o referido gestor do contrato deixa as funções que vinha desempenhando, é oportuno conhecer a avaliar o respectivo desempenho, tanto mais que a sua actuação tem sido percepcionada pela comunidade hospitalar, como de apoio, colaboração e ajuda aos gestores privados do hospital em detrimento do exercício executivo das funções para que foi nomeado: o acompanhamento da actividade hospitalar e a verificação do cumprimento por parte da José de Mello Saúde, SA das suas obrigações contratuais".Para além do requerimento, Semedo dirigiu também três perguntas à ministra da Saúde sobre a "demissão e substituição" do gestor. Semedo especifica que Francisco Cabral foi "consultor do consórcio Misericórdia do Porto /FCC para as candidaturas à gestão e construção dos novos hospitais de Braga e Loures em regime de PPP".
O PÚBLICO fez sucessivas tentativas junto de Francisco Cabral e da Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte, que o nomeou para o cargo, mas qualquer sucesso.
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Nomeado pelo Estado, Francisco Braga terá aceite o convite do grupo Mello Saúde para trabalhar na PPP do futuro Hospital de Vila Franca de Xira
O Bloco de Esquerda (BE) quer ter acesso aos relatórios feitos pelo gestor nomeado pelo Governo para fiscalizar o contrato da Parceria Público-Privada (PPP) do Hospital de Braga, Francisco Cabral, que pode estar de saída para o grupo privado - a José de Mello Saúde - que gere aquela unidade.
"Passado quase um ano e meio de gestão privada do Hospital de Braga, não é ainda conhecida qualquer actividade ou intervenção relevante do gestor do contrato [...], apesar da multiplicidade de problemas [...] que, entretanto, se verificaram" naquela unidade hospitalar, escreve o deputado do BE João Semedo, num requerimento dirigido ao Governo.
Semedo diz ter informações de que "o referido gestor vai deixar as funções que vinha desempenhando, na sequência do convite que lhe foi dirigido para trabalhar" para o grupo Mello na gestão do futuro Hospital de Vila Franca de Xira, pelo que "é oportuno conhecer e avaliar" o seu desempenho no cargo que actualmente ocupa. Para além do requerimento, Semedo dirigiu também três perguntas à ministra da Saúde sobre a "demissão e substituição" do gestor.
O PÚBLICO fez sucessivas tentativas, sem sucesso, para ouvir Francisco Cabral e a Administração Regional de Saúde do Norte, que o nomeou para o cargo.
O BE quer ter acesso aos relatórios feitos pelo gestor do contrato da Parceria Público Privada (PPP), Francisco Cabral, nomeado para fiscalizar a actividade do grupo privado José de Mello Saúde, SA, responsável, desde Setembro de 2009, pela gestão do Hospital de Braga e também pela construção/gestão do novo hospital da cidade que deverá abrir até Junho. No âmbito da parceria, foi feito um contrato que prevê a nomeação pelo Estado de um gestor do contrato, cujas competências incluem a elaboração de relatórios sobre a actividade do hospital com a periodicidade indicada pela ministra da Saúde.
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"Passado quase um ano e meio de gestão privada do Hospital de Braga não é ainda conhecida qualquer actividade ou intervenção relevante do gestor do contrato, nomeado pelo Governo para acompanhar a PPP do Hospital de Braga, apesar da multiplicidade de problemas (...) que, entretanto, se verificaram e que são responsáveis pela evidente deterioração quer das condições de funcionamento, quer de trabalho" naquela unidade hospitalar, afirma o deputado do BE, João Semedo.
No requerimento dirigido ao Governo, o deputado revela que Francisco Cabral, que aufere um vencimento de 5.500 euros/mês, está de saída. "Segundo informações que circulam entre os profissionais do Hospital de Braga, o referido gestor vai deixar as funções que vinha desempenhando, na sequência do convite que lhe foi dirigido para trabalhar na PPP do futuro Hospital de Vila Franca de Xira, parceria estabelecida com a sociedade José de Mello Saúde SA, exactamente a mesma que também gere o Hospital de Braga", escreve o deputado, acrescentando: "No momento em que o referido gestor do contrato deixa as funções que vinha desempenhando, é oportuno conhecer a avaliar o respectivo desempenho, tanto mais que a sua actuação tem sido percepcionada pela comunidade hospitalar, como de apoio, colaboração e ajuda aos gestores privados do hospital em detrimento do exercício executivo das funções para que foi nomeado: o acompanhamento da actividade hospitalar e a verificação do cumprimento por parte da José de Mello Saúde, SA das suas obrigações contratuais".Para além do requerimento, Semedo dirigiu também três perguntas à ministra da Saúde sobre a "demissão e substituição" do gestor. Semedo especifica que Francisco Cabral foi "consultor do consórcio Misericórdia do Porto /FCC para as candidaturas à gestão e construção dos novos hospitais de Braga e Loures em regime de PPP".
O PÚBLICO fez sucessivas tentativas junto de Francisco Cabral e da Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte, que o nomeou para o cargo, mas qualquer sucesso.