A reunião final da comissão de inquérito ao caso PT/TVI iniciou-se hoje com uma violenta troca de acusações entre o PS e o deputado bloquista João Semedo, autor do relatório final, que acusou o socialista Ricardo Rodrigues de ser
Numa intervenção inicial em nome do PS, Ricardo Rodrigues qualificou o documento elaborado por Semedo como «pouco sério», com «esquecimentos selectivos e afirmações caluniosas, porque não provadas».
As conclusões do relatório, afirmou o parlamentar socialista, são «caluniosas, absurdas, enviezadas e absolutamente manipulatórias».
O deputado do PS acusou João Semedo de transpor para o relatório ideias pré-concebidas sobre o caso PT/TVI, nomeadamente que o primeiro-ministro, José Sócrates, terá faltado à verdade quando disse desconhecer o negócio. João Semedo reagiu assim: «O senhor deputado é mentiroso».
«Onde é que está a declaração a dizer que o primeiro-ministro mentiu? Desafio o deputado Ricardo Rodrigues: ou prova essa declaração ou é efectivamente mentiroso. Não há outra forma de o dizer», desafiou.
Ricardo Rodrigues insistiu na mesma ideia, apontando declarações do deputado do BE ao jornal Público, no passado mês de Abril.
Na resposta, Semedo voltou a não poupar nas palavras, fazendo uma alusão ao episódio protagonizado há semanas por Ricardo Rodrigues que, desagradado com uma entrevista da revista Sábado, meteu ao bolso os gravadores dos jornalistas : «Não se pode meter tudo no bolso. A verdade não se pode meter no bolso».
O PS respondeu pela voz de Ana Catarina Mendes - «Não se faz um ataque de tão baixo nível. É indigno».
Nas declarações feitas ao jornal Público, João Semedo afirma que «a intervenção [do governo, no negócio PT/TVI] existiu e toda a gente sabia», mas não diz que o primeiro-ministro mentiu.
susete.francisco@sol.pt
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A reunião final da comissão de inquérito ao caso PT/TVI iniciou-se hoje com uma violenta troca de acusações entre o PS e o deputado bloquista João Semedo, autor do relatório final, que acusou o socialista Ricardo Rodrigues de ser
Numa intervenção inicial em nome do PS, Ricardo Rodrigues qualificou o documento elaborado por Semedo como «pouco sério», com «esquecimentos selectivos e afirmações caluniosas, porque não provadas».
As conclusões do relatório, afirmou o parlamentar socialista, são «caluniosas, absurdas, enviezadas e absolutamente manipulatórias».
O deputado do PS acusou João Semedo de transpor para o relatório ideias pré-concebidas sobre o caso PT/TVI, nomeadamente que o primeiro-ministro, José Sócrates, terá faltado à verdade quando disse desconhecer o negócio. João Semedo reagiu assim: «O senhor deputado é mentiroso».
«Onde é que está a declaração a dizer que o primeiro-ministro mentiu? Desafio o deputado Ricardo Rodrigues: ou prova essa declaração ou é efectivamente mentiroso. Não há outra forma de o dizer», desafiou.
Ricardo Rodrigues insistiu na mesma ideia, apontando declarações do deputado do BE ao jornal Público, no passado mês de Abril.
Na resposta, Semedo voltou a não poupar nas palavras, fazendo uma alusão ao episódio protagonizado há semanas por Ricardo Rodrigues que, desagradado com uma entrevista da revista Sábado, meteu ao bolso os gravadores dos jornalistas : «Não se pode meter tudo no bolso. A verdade não se pode meter no bolso».
O PS respondeu pela voz de Ana Catarina Mendes - «Não se faz um ataque de tão baixo nível. É indigno».
Nas declarações feitas ao jornal Público, João Semedo afirma que «a intervenção [do governo, no negócio PT/TVI] existiu e toda a gente sabia», mas não diz que o primeiro-ministro mentiu.
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