Lino acusa João Semedo de fazer “baixa política” no inquérito à TVI

15-06-2010
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O antigo ministro de José Sócrates juntou-se às críticas do PS ao relatório final da comissão de inquérito ao caso TVI.

Mário Lino escreve hoje no "Público" que João Semedo, relator do documento, "não teve a hombridade de ser honesto, verdadeiro e claro". Para o antigo ministro das Obras Públicas "podemos concluir das conclusões de João Semedo que os seus deveres e responsabilidades de deputado e relator se curvaram às conveniências da baixa política".

O ex-governante junta-se assim às críticas de José Sócrates e da bancada socialista às conclusões do relatório da comissário de inquérito parlamentar ao caso PT/TVI. Para Lino, as audições mostraram que "a iniciativa de aquisição foi da exclusiva responsabilidade dos órgãos próprios da PT" e que "o primeiro-ministro ou qualquer outro membro do Governo nunca deram qualquer instrução sobre esta matéria à PT".

Por isso, escreve, "o mínimo que se pode dizer das conclusões do relator João Semedo é de que estamos perante um grande exercício de má fé e desonestidade intelectual que em nada honra o deputado, a comissão parlamentar de inquérito e o Parlamento".

Termina hoje às 15 horas o prazo para os partidos apresentarem alterações ao texto de João Semedo. O PS fez ontem saber que uma das exigências para viabilizar o relatório é a eliminação de todas as referências a escutas e classificou a versão actual do documento de "absurda".

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O antigo ministro de José Sócrates juntou-se às críticas do PS ao relatório final da comissão de inquérito ao caso TVI.

Mário Lino escreve hoje no "Público" que João Semedo, relator do documento, "não teve a hombridade de ser honesto, verdadeiro e claro". Para o antigo ministro das Obras Públicas "podemos concluir das conclusões de João Semedo que os seus deveres e responsabilidades de deputado e relator se curvaram às conveniências da baixa política".

O ex-governante junta-se assim às críticas de José Sócrates e da bancada socialista às conclusões do relatório da comissário de inquérito parlamentar ao caso PT/TVI. Para Lino, as audições mostraram que "a iniciativa de aquisição foi da exclusiva responsabilidade dos órgãos próprios da PT" e que "o primeiro-ministro ou qualquer outro membro do Governo nunca deram qualquer instrução sobre esta matéria à PT".

Por isso, escreve, "o mínimo que se pode dizer das conclusões do relator João Semedo é de que estamos perante um grande exercício de má fé e desonestidade intelectual que em nada honra o deputado, a comissão parlamentar de inquérito e o Parlamento".

Termina hoje às 15 horas o prazo para os partidos apresentarem alterações ao texto de João Semedo. O PS fez ontem saber que uma das exigências para viabilizar o relatório é a eliminação de todas as referências a escutas e classificou a versão actual do documento de "absurda".

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