Em directo de Timor-Leste: CGD assinou contrato de utilização da "Uma Fukun" (Casa da Cultura)

06-08-2010
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Díli, 19 Jul (Lusa) - A Caixa Geral de Depósitos (CGD) e o governo timo rense assinaram hoje em Díli um contrato de cedência da "Uma Fukun", edifício hi stórico no centro de Díli que será aproveitado para actividades sócio-culturais, disse à Lusa fonte bancária.Segundo João Correia Pinto, director-geral da sucursal de Timor da CGD, o contrato foi assinado com o primeiro-ministro, José Ramos Horta, e o ministro da Justiça, Domingos Sarmento.As obras de recuperação e o equipamento do edifício, onde durante a pre sença portuguesa estiveram instalados os Serviços de Intendência das forças arma das portuguesas e que durante a ocupação indonésia foi também aproveitada como q uartel militar, deverão orçar em cerca de 600 mil dólares (cerca de 480 mil euro s), acrescentou João Correia Pinto."O objectivo é aproveitar a área como espaço multiusos, para exposições , conferências ou encontros. Embora possa ser dividido e três áreas independente s entre si, é possível organizar uma iniciativa com 120 lugares sentados", adian tou.Bastante danificado, o edifício tem servido de apoio às sucessivas mani festações organizadas em Díli, com o interior a ser utilizado como instalações s anitárias públicas, o que tem reforçado a sua deterioração.Com presença em Timor-Leste entre 1912 e 1975 - e encerrado depois devi do à ocupação indonésia - o BNU Timor, agora no grupo CGD, reabriu as suas porta s no país a 29 de Novembro de 1999.Além dos serviços bancários que presta, a CGD mantém em Timor-Leste uma mediateca, facultada gratuitamente aos utilizadores, sobretudo estudantes unive rsitários.Em Janeiro de 2001, o BNU tornou-se oficialmente no primeiro banco come rcial em Timor-Leste, recebendo da Administração Transitória das Nações Unidas u ma licença para o efeito.O símbolo mais marcante da presença do BNU em Timor-Leste, o seu edifíc io, foi destruído durante a onda de violência de 1999.Reconstruído logo após, a sucursal foi reaberta a 09 de Julho de 2001.O edifício, que esteve até 1999 ocupado por um banco indonésio, ainda t em o símbolo do BNU de antes de 1975, relembrando o papel outrora bastante activ o daquela instituição em Timor-Leste.Até à invasão indonésia de Timor-Leste e a par da antiga Caixa Económic a, o BNU foi uma das únicas instituições financeiras activas no território, marc ando uma presença que desde aí ficou vincada no imaginário timorense.EL.


Díli, 19 Jul (Lusa) - A Caixa Geral de Depósitos (CGD) e o governo timo rense assinaram hoje em Díli um contrato de cedência da "Uma Fukun", edifício hi stórico no centro de Díli que será aproveitado para actividades sócio-culturais, disse à Lusa fonte bancária.Segundo João Correia Pinto, director-geral da sucursal de Timor da CGD, o contrato foi assinado com o primeiro-ministro, José Ramos Horta, e o ministro da Justiça, Domingos Sarmento.As obras de recuperação e o equipamento do edifício, onde durante a pre sença portuguesa estiveram instalados os Serviços de Intendência das forças arma das portuguesas e que durante a ocupação indonésia foi também aproveitada como q uartel militar, deverão orçar em cerca de 600 mil dólares (cerca de 480 mil euro s), acrescentou João Correia Pinto."O objectivo é aproveitar a área como espaço multiusos, para exposições , conferências ou encontros. Embora possa ser dividido e três áreas independente s entre si, é possível organizar uma iniciativa com 120 lugares sentados", adian tou.Bastante danificado, o edifício tem servido de apoio às sucessivas mani festações organizadas em Díli, com o interior a ser utilizado como instalações s anitárias públicas, o que tem reforçado a sua deterioração.Com presença em Timor-Leste entre 1912 e 1975 - e encerrado depois devi do à ocupação indonésia - o BNU Timor, agora no grupo CGD, reabriu as suas porta s no país a 29 de Novembro de 1999.Além dos serviços bancários que presta, a CGD mantém em Timor-Leste uma mediateca, facultada gratuitamente aos utilizadores, sobretudo estudantes unive rsitários.Em Janeiro de 2001, o BNU tornou-se oficialmente no primeiro banco come rcial em Timor-Leste, recebendo da Administração Transitória das Nações Unidas u ma licença para o efeito.O símbolo mais marcante da presença do BNU em Timor-Leste, o seu edifíc io, foi destruído durante a onda de violência de 1999.Reconstruído logo após, a sucursal foi reaberta a 09 de Julho de 2001.O edifício, que esteve até 1999 ocupado por um banco indonésio, ainda t em o símbolo do BNU de antes de 1975, relembrando o papel outrora bastante activ o daquela instituição em Timor-Leste.Até à invasão indonésia de Timor-Leste e a par da antiga Caixa Económic a, o BNU foi uma das únicas instituições financeiras activas no território, marc ando uma presença que desde aí ficou vincada no imaginário timorense.EL.

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