O Cachimbo de Magritte: A bancada parlamentar

24-05-2011
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Ontem o CDS aprovou em Conselho Nacional a quase totalidade dos seus candidatos a deputados à Assembleia da República. Foi um debate vivo e interessante em que um significativo número de conselheiros nacionais criticou os critérios e as escolhas apresentadas pelo Presidente do Partido. Não tanto pelos candidatos apresentados mas, sobretudo, pelos que para muitos, deveriam também ser chamados para os chamados lugares cinzentos ou de crescimento. Mesmo assim muitos dos que criticaram votaram a favor da proposta do Presidente, embora 10% do CN tenha mesmo votado contra. Mas se em relação às listas não houve consenso o ponto alto do Conselho Nacional foi o louvor que todo o Conselho Nacional quis prestar à bancada parlamentar. O responsável pelo trabalho tem um nome: Chama-se Luís Pedro Mota Soares e desenvolveu um extraordinário trabalho à frente da bancada parlamentar. Os números são impressionantes. Com uma bancada de apenas 21 deputados, o CDS foi o partido que mais iniciativas parlamentares e mais iniciativas legistativas apresentou. Com praticamente um quinto dos deputados do PS e um quarto dos deputados do PSD, os deputados do CDS foram os que, de longe, mais produziram ao ponto de se poder dizer que, em termos de produtividade parlamentar, um voto no CDS vale por sete votos votos no PS ou por seis votos no PSD.Também no campo da fiscalização do Governo o CDS foi o partido mais activo, sendo responsável por 44% das iniciativas de fiscalização ao governo, designadamente perguntas e requerimentos. Mas talvez o mais impressionante é que, mesmo na oposição, o CDS foi o partido que conseguiu aprovar mais projectos de resolução e mais projectos de Lei. Num momento em que se discute o número de deputados, o exemplo do CDS é esclarecedor e prova que não é necessário uma bancada com 90 ou 100 deputados para desenvolver um bom trabalho parlamentar. Daqui uns meses é tempo de debater a diminuição do número de deputados do Parlamento mas a 5 de Junho o tempo é de aumentar o número de deputados do CDS.


Ontem o CDS aprovou em Conselho Nacional a quase totalidade dos seus candidatos a deputados à Assembleia da República. Foi um debate vivo e interessante em que um significativo número de conselheiros nacionais criticou os critérios e as escolhas apresentadas pelo Presidente do Partido. Não tanto pelos candidatos apresentados mas, sobretudo, pelos que para muitos, deveriam também ser chamados para os chamados lugares cinzentos ou de crescimento. Mesmo assim muitos dos que criticaram votaram a favor da proposta do Presidente, embora 10% do CN tenha mesmo votado contra. Mas se em relação às listas não houve consenso o ponto alto do Conselho Nacional foi o louvor que todo o Conselho Nacional quis prestar à bancada parlamentar. O responsável pelo trabalho tem um nome: Chama-se Luís Pedro Mota Soares e desenvolveu um extraordinário trabalho à frente da bancada parlamentar. Os números são impressionantes. Com uma bancada de apenas 21 deputados, o CDS foi o partido que mais iniciativas parlamentares e mais iniciativas legistativas apresentou. Com praticamente um quinto dos deputados do PS e um quarto dos deputados do PSD, os deputados do CDS foram os que, de longe, mais produziram ao ponto de se poder dizer que, em termos de produtividade parlamentar, um voto no CDS vale por sete votos votos no PS ou por seis votos no PSD.Também no campo da fiscalização do Governo o CDS foi o partido mais activo, sendo responsável por 44% das iniciativas de fiscalização ao governo, designadamente perguntas e requerimentos. Mas talvez o mais impressionante é que, mesmo na oposição, o CDS foi o partido que conseguiu aprovar mais projectos de resolução e mais projectos de Lei. Num momento em que se discute o número de deputados, o exemplo do CDS é esclarecedor e prova que não é necessário uma bancada com 90 ou 100 deputados para desenvolver um bom trabalho parlamentar. Daqui uns meses é tempo de debater a diminuição do número de deputados do Parlamento mas a 5 de Junho o tempo é de aumentar o número de deputados do CDS.

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