Aeroportos nacionais com longas filas e mais de uma centena de voos cancelados

04-12-2010
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Frente ao painel de informação dos voos do aeroporto de Lisboa, acumulavam-se referências a voos cancelados, perante os olhares de lamentação e as reclamações, por vezes expressas a bom som, de quem não esperava que as férias ou a viagem de trabalho fossem estragadas pelo encerramento do espaço aéreo espanhol.

Segundo a informação disponível no site da ANA, a empresa de navegação aérea portuguesa, são já mais de uma centena os voos cancelados, incluindo algumas ligações marcadas para amanhã que já foram dadas como perdidas, entre partidas e chegadas dos três aeroportos portugueses. E entre os voos atrasados chega-se a esperar nove horas para o embarque.

João Rebelo, de partida para Londres, espera com os amigos na fila dos balcões de check-in do aeroporto da Portela. A viagem foi planeada há vários meses pelo grupo, que só se consegue reunir uma vez por ano.

“A frustração é imensa. Já tínhamos comprado bilhetes para um espectáculo hoje, reservado mesa para jantar. É melhor nem fazer contas”, comentou Rui Mendonça à Lusa.

Também Mariana Carvalho tinha já reservado em Junho voo e hotel para sete noites em Barcelona para umas esperadas férias com o namorado e chegou a fazer check-in para a viagem, marcada para as 7h40.

A um primeiro adiamento para as 9h10 seguiu-se o cancelamento e a ida para casa - até porque um funcionário aconselhava a quem não estivesse em trânsito para ir para casa e pedir informações por telefone ou Internet -- mas o casal saiu indignado com algumas más respostas no atendimento e a falta de algum apoio, como uma refeição.

“O que me chateia é que a culpa não é nossa, a culpa não é da Tap, mas estão a prestar um serviço e têm a responsabilidade de estar prevenidos e saber tratar as pessoas”, afirmou, acrescentando que, se até ao final do dia não conseguisse partir, tentaria pedir reembolso e arranjar uma alternativa, como ir de carro.

Já Hannah Christensen, que acabara de saber que o seu voo da KLM das 8h10 para Amesterdão tinha passado para as 17h30, ponderava uma solução mais dramática: “Vou tentar ir pelo Canadá, de lá têm voos directos. Pode parecer uma parvoíce, mas tenho mesmo de ir para casa, por causa de uma situação familiar grave”.

Segundo fontes da AENA (Aeroportos Espanhóis e Navegação Aérea), mais de 600 mil passageiros foram afectados pelo não funcionamento dos aeroportos espanhóis devido ao protesto dos controladores aéreos contra o previsto aumento do seu horário laboral e perda de regalias.

Frente ao painel de informação dos voos do aeroporto de Lisboa, acumulavam-se referências a voos cancelados, perante os olhares de lamentação e as reclamações, por vezes expressas a bom som, de quem não esperava que as férias ou a viagem de trabalho fossem estragadas pelo encerramento do espaço aéreo espanhol.

Segundo a informação disponível no site da ANA, a empresa de navegação aérea portuguesa, são já mais de uma centena os voos cancelados, incluindo algumas ligações marcadas para amanhã que já foram dadas como perdidas, entre partidas e chegadas dos três aeroportos portugueses. E entre os voos atrasados chega-se a esperar nove horas para o embarque.

João Rebelo, de partida para Londres, espera com os amigos na fila dos balcões de check-in do aeroporto da Portela. A viagem foi planeada há vários meses pelo grupo, que só se consegue reunir uma vez por ano.

“A frustração é imensa. Já tínhamos comprado bilhetes para um espectáculo hoje, reservado mesa para jantar. É melhor nem fazer contas”, comentou Rui Mendonça à Lusa.

Também Mariana Carvalho tinha já reservado em Junho voo e hotel para sete noites em Barcelona para umas esperadas férias com o namorado e chegou a fazer check-in para a viagem, marcada para as 7h40.

A um primeiro adiamento para as 9h10 seguiu-se o cancelamento e a ida para casa - até porque um funcionário aconselhava a quem não estivesse em trânsito para ir para casa e pedir informações por telefone ou Internet -- mas o casal saiu indignado com algumas más respostas no atendimento e a falta de algum apoio, como uma refeição.

“O que me chateia é que a culpa não é nossa, a culpa não é da Tap, mas estão a prestar um serviço e têm a responsabilidade de estar prevenidos e saber tratar as pessoas”, afirmou, acrescentando que, se até ao final do dia não conseguisse partir, tentaria pedir reembolso e arranjar uma alternativa, como ir de carro.

Já Hannah Christensen, que acabara de saber que o seu voo da KLM das 8h10 para Amesterdão tinha passado para as 17h30, ponderava uma solução mais dramática: “Vou tentar ir pelo Canadá, de lá têm voos directos. Pode parecer uma parvoíce, mas tenho mesmo de ir para casa, por causa de uma situação familiar grave”.

Segundo fontes da AENA (Aeroportos Espanhóis e Navegação Aérea), mais de 600 mil passageiros foram afectados pelo não funcionamento dos aeroportos espanhóis devido ao protesto dos controladores aéreos contra o previsto aumento do seu horário laboral e perda de regalias.

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