ASAE fechou bar giratório mais alto do paíspor: RUI BONDOSO in "JN"Bar giratório de Viseu, localizado numa torre metálica de 80 metros de altura, funcionava sem licença camarária. Foi fechado pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica. Tinha sido inaugurado há sete meses.... há 7 meses atrásA ASAE fechou o bar giratório mais alto do país, que funcionava na torre "Mirante", com 80 metros de altura, junto à Estrada Nacional 16, que liga Viseu a Mangualde. O encerramento ocorreu há uma semana e foi ditado porque o estabelecimento, inaugurado há apenas sete meses, "não tinha licença camarária", confirmou, ao JN, uma fonte da ASAE. No mesmo dia e num edifício vizinho, outro bar e um café foram também fechados pelos mesmos motivos. As duas estruturas funcionavam no complexo turístico, comercial e social construído pelo Grupo Soíma, na zona do Viso, e estavam concessionadas. "Abrirão logo que apresentarem as licenças", acrescentou a mesma fonte.O bar giratório tinha capacidade para acolher 76 pessoas e o acesso era feito por um elevador de características especiais de segurança e sistemas automáticos que regulam a sua velocidade com a do vento. A construção da torre e do estabelecimento representou um investimento de 700 mil euros, cuja rentabilidade fica agora posta em causa.No complexo de edifícios do Grupo Soíma, junto à torre "Mirante", também já funcionaram uma cervejaria e um restaurante. A alegada falta de licença camarária terá provocado o seu fecho.Aliás, a ausência do mesmo documento estará por detrás do encerramento de quase 20 lojas que estavam abertas num dos pavilhões envidraçados do mesmo complexo. Lojas que tinham sido arrendadas a comerciantes que esperavam o retorno do capital empatado. "Nem dinheiro fazíamos para pagar a renda", queixa-se um deles, que pede anonimato.Quatro desses lojistas resistiram até Abril passado, mês em que o Grupo Soíma terá mudado a fechadura da porta de acesso do pavilhão, porque os lojistas se recusaram a actualizar a renda. O recheio ficou nas lojas. Os comerciantes têm o caso no tribunal. A administração da Soíma disse ao JN não ser oportuno tecer comentários. NOTA: Curiosamente, este encerramento, que já ocorreu há quase uma semana, não foi anunciado no site da ASAE!
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ASAE fechou bar giratório mais alto do paíspor: RUI BONDOSO in "JN"Bar giratório de Viseu, localizado numa torre metálica de 80 metros de altura, funcionava sem licença camarária. Foi fechado pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica. Tinha sido inaugurado há sete meses.... há 7 meses atrásA ASAE fechou o bar giratório mais alto do país, que funcionava na torre "Mirante", com 80 metros de altura, junto à Estrada Nacional 16, que liga Viseu a Mangualde. O encerramento ocorreu há uma semana e foi ditado porque o estabelecimento, inaugurado há apenas sete meses, "não tinha licença camarária", confirmou, ao JN, uma fonte da ASAE. No mesmo dia e num edifício vizinho, outro bar e um café foram também fechados pelos mesmos motivos. As duas estruturas funcionavam no complexo turístico, comercial e social construído pelo Grupo Soíma, na zona do Viso, e estavam concessionadas. "Abrirão logo que apresentarem as licenças", acrescentou a mesma fonte.O bar giratório tinha capacidade para acolher 76 pessoas e o acesso era feito por um elevador de características especiais de segurança e sistemas automáticos que regulam a sua velocidade com a do vento. A construção da torre e do estabelecimento representou um investimento de 700 mil euros, cuja rentabilidade fica agora posta em causa.No complexo de edifícios do Grupo Soíma, junto à torre "Mirante", também já funcionaram uma cervejaria e um restaurante. A alegada falta de licença camarária terá provocado o seu fecho.Aliás, a ausência do mesmo documento estará por detrás do encerramento de quase 20 lojas que estavam abertas num dos pavilhões envidraçados do mesmo complexo. Lojas que tinham sido arrendadas a comerciantes que esperavam o retorno do capital empatado. "Nem dinheiro fazíamos para pagar a renda", queixa-se um deles, que pede anonimato.Quatro desses lojistas resistiram até Abril passado, mês em que o Grupo Soíma terá mudado a fechadura da porta de acesso do pavilhão, porque os lojistas se recusaram a actualizar a renda. O recheio ficou nas lojas. Os comerciantes têm o caso no tribunal. A administração da Soíma disse ao JN não ser oportuno tecer comentários. NOTA: Curiosamente, este encerramento, que já ocorreu há quase uma semana, não foi anunciado no site da ASAE!