Activistas da Animal protestaram contra a tourada do CDS-PP nas Caldas da Rainha

23-07-2010
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A associação fez o primeiro ensaio para o "protesto silencioso" contra o facto de um partido pôr a sua chancela na corrida a realizar no dia 24

Foram apenas cinco os activistas da associação Animalque estiveram ontem no Largo Adelino Amaro da Costa (Largo do Caldas), em Lisboa, mesmo em frente à sede do CDS-PP, contra a tourada promovida pelo partido, no próximo sábado nas Caldas da Rainha. Três manifestantes encarnaram o papel de touros, com farpas nas costas e manchados de forma a parecer sangue, numa "acção unicamente simbólica" para promover o "protesto silencioso" agendado para o local da corrida.

"Sabemos perfeitamente que neste partido há muitas pessoas aficionadas, que dizem que é uma questão de tradição. Mas muitas tradições são correctas e outras devem ser abolidas à medida que as sociedades vão evoluindo. Para nós, é vergonhoso que um partido político tenha o seu nome associado a uma tourada", disse a presidente da Animal, Rita Silva.

Já na véspera da manifestação o secretário-geral do CDS-PP, João Almeida, tinha referido que o "CDS não é o único a promover touradas" e que outros partidos, "nomeadamente o PS e PSD, também já patrocinaram eventos como este". A activista desvalorizou estas afirmações, esclarecendo que "apenas pode haver autarcas de determinado partido que sejam aficionados. Mas pôr a chancela de um partido no espectáculo, isso nunca aconteceu".

Quanto a propostas para a proibição das touradas em Portugal, Rita Silva afirma que "as touradas são sempre um tema fracturante". "Sempre que se vão propor novas leis de protecção dos animais, chega à parte das touradas e os grupos parlamentares dividem-se", acrescentou. Mas aponta que um dos deputados "mais favoráveis à causa da Animal" é o centrista João Rebelo.

A associação fez o primeiro ensaio para o "protesto silencioso" contra o facto de um partido pôr a sua chancela na corrida a realizar no dia 24

Foram apenas cinco os activistas da associação Animalque estiveram ontem no Largo Adelino Amaro da Costa (Largo do Caldas), em Lisboa, mesmo em frente à sede do CDS-PP, contra a tourada promovida pelo partido, no próximo sábado nas Caldas da Rainha. Três manifestantes encarnaram o papel de touros, com farpas nas costas e manchados de forma a parecer sangue, numa "acção unicamente simbólica" para promover o "protesto silencioso" agendado para o local da corrida.

"Sabemos perfeitamente que neste partido há muitas pessoas aficionadas, que dizem que é uma questão de tradição. Mas muitas tradições são correctas e outras devem ser abolidas à medida que as sociedades vão evoluindo. Para nós, é vergonhoso que um partido político tenha o seu nome associado a uma tourada", disse a presidente da Animal, Rita Silva.

Já na véspera da manifestação o secretário-geral do CDS-PP, João Almeida, tinha referido que o "CDS não é o único a promover touradas" e que outros partidos, "nomeadamente o PS e PSD, também já patrocinaram eventos como este". A activista desvalorizou estas afirmações, esclarecendo que "apenas pode haver autarcas de determinado partido que sejam aficionados. Mas pôr a chancela de um partido no espectáculo, isso nunca aconteceu".

Quanto a propostas para a proibição das touradas em Portugal, Rita Silva afirma que "as touradas são sempre um tema fracturante". "Sempre que se vão propor novas leis de protecção dos animais, chega à parte das touradas e os grupos parlamentares dividem-se", acrescentou. Mas aponta que um dos deputados "mais favoráveis à causa da Animal" é o centrista João Rebelo.

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