O Carmo e a Trindade: «PASSADEIRAS PARA QUÊ?»

03-08-2010
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Por duas vezes ia sendo hoje atropelada. Eu, que me gabo tanto de ser uma peã exemplar, que procuro sempre as passadeiras, que olho para a esquerda, para a direita, para cima e para baixo antes de atravessar, que respeito todos os semáforos (correndo o risco de às vezes me perguntarem se por acaso eu estou à espera que passe o carro que acabou de sair do Bombarral...), que até ajudo as velhinhas a atravessar o Rossio — eu, repito, ia sendo atropelada por duas vezes esta tarde. (...)Começa assim uma das crónicas de Alice Vieira, tão elucidativa quanto revoltante, que pode ser lida na íntegra no blogue onde as publica [v. aqui].


Por duas vezes ia sendo hoje atropelada. Eu, que me gabo tanto de ser uma peã exemplar, que procuro sempre as passadeiras, que olho para a esquerda, para a direita, para cima e para baixo antes de atravessar, que respeito todos os semáforos (correndo o risco de às vezes me perguntarem se por acaso eu estou à espera que passe o carro que acabou de sair do Bombarral...), que até ajudo as velhinhas a atravessar o Rossio — eu, repito, ia sendo atropelada por duas vezes esta tarde. (...)Começa assim uma das crónicas de Alice Vieira, tão elucidativa quanto revoltante, que pode ser lida na íntegra no blogue onde as publica [v. aqui].

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