O Carmo e a Trindade: Andar a pé....

23-12-2009
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Comerciantes com queixas da pedonalização das cidades-PUBLICO-03.08.2009.Em Almada subsiste o conflito entre os comerciantes da zona central da cidade e a câmara, queixando-se que a pedonalização das principais ruas do centro e a consequente criação de estacionamento em zonas periféricas se têm revelado prejudiciais ao comércio tradicional. O mesmo está a acontecer em Torres Vedras."Quando os carros deixam de passar as pessoas deixam de comprar no comércio tradicional", refere Mário Reis, presidente da Associação Comercial e Industrial da Região Oeste que, acrescenta, só nos últimos dois meses fecharam seis lojas. Este líder associativo sublinha que é difícil ao comércio tradicional competir com os centros comerciais, quer com os construídos na cidade quer com os de Lisboa (a meia hora de Torres Vedras), sobretudo quando nas grandes superfícies o estacionamento é mais acessível.Em Torres Vedras, a autarquia tem vindo a tornar algumas ruas pedonais e a criar zonas de estacionamento na periferia do centro histórico, a preços mais acessíveis e onde os consumidores conseguem chegar em menos de cinco minutos a pé. Existem cerca de dois mil lugares de estacionamento disponíveis e a autarquia tem efectuado várias tentativas para dinamizar o comércio tradicional. Ao criar parques na periferia a preços mais baratos, a câmara quer reduzir o número de viaturas no centro pelo que praticamente todos os lugares têm parquímetro.A este estado de coisas, a Confederação do Comércio de Portugal considera que a criação de zonas pedonais nas cidades nem sempre teve resultados positivos para o comércio local porque os portugueses se desabituaram de andar a pé e existem constrangimentos de estacionamento.A CCP defendeu à Lusa que a ordem de intervenção urbano-comercial nos centros das cidades tem que ser invertida: "Primeiro temos que ensinar as pessoas a voltar à Baixa da cidade e só depois equacionar a eficácia das medidas relativas à pedonização de certas artérias." A CCP refere ainda que os "centros comerciais de céu aberto" enfrentam a concorrência das "grandes áreas comerciais, com facilidade de estacionamento a custo zero".Ainda segundo a CCP, "a ideia de que parte do problema dos centros urbanos com predomínio de zonas comerciais se resolveria pela pedonização destas áreas tem vindo a ceder lugar à constatação de que esta solução pode agravar a situação do comércio e serviços instalados".Os comerciantes consideram que o estacionamento automóvel na periferia lhes está a matar o negócio


Comerciantes com queixas da pedonalização das cidades-PUBLICO-03.08.2009.Em Almada subsiste o conflito entre os comerciantes da zona central da cidade e a câmara, queixando-se que a pedonalização das principais ruas do centro e a consequente criação de estacionamento em zonas periféricas se têm revelado prejudiciais ao comércio tradicional. O mesmo está a acontecer em Torres Vedras."Quando os carros deixam de passar as pessoas deixam de comprar no comércio tradicional", refere Mário Reis, presidente da Associação Comercial e Industrial da Região Oeste que, acrescenta, só nos últimos dois meses fecharam seis lojas. Este líder associativo sublinha que é difícil ao comércio tradicional competir com os centros comerciais, quer com os construídos na cidade quer com os de Lisboa (a meia hora de Torres Vedras), sobretudo quando nas grandes superfícies o estacionamento é mais acessível.Em Torres Vedras, a autarquia tem vindo a tornar algumas ruas pedonais e a criar zonas de estacionamento na periferia do centro histórico, a preços mais acessíveis e onde os consumidores conseguem chegar em menos de cinco minutos a pé. Existem cerca de dois mil lugares de estacionamento disponíveis e a autarquia tem efectuado várias tentativas para dinamizar o comércio tradicional. Ao criar parques na periferia a preços mais baratos, a câmara quer reduzir o número de viaturas no centro pelo que praticamente todos os lugares têm parquímetro.A este estado de coisas, a Confederação do Comércio de Portugal considera que a criação de zonas pedonais nas cidades nem sempre teve resultados positivos para o comércio local porque os portugueses se desabituaram de andar a pé e existem constrangimentos de estacionamento.A CCP defendeu à Lusa que a ordem de intervenção urbano-comercial nos centros das cidades tem que ser invertida: "Primeiro temos que ensinar as pessoas a voltar à Baixa da cidade e só depois equacionar a eficácia das medidas relativas à pedonização de certas artérias." A CCP refere ainda que os "centros comerciais de céu aberto" enfrentam a concorrência das "grandes áreas comerciais, com facilidade de estacionamento a custo zero".Ainda segundo a CCP, "a ideia de que parte do problema dos centros urbanos com predomínio de zonas comerciais se resolveria pela pedonização destas áreas tem vindo a ceder lugar à constatação de que esta solução pode agravar a situação do comércio e serviços instalados".Os comerciantes consideram que o estacionamento automóvel na periferia lhes está a matar o negócio

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