O Carmo e a Trindade: Absurdo lisboeta

28-05-2010
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Ouvido ontem na SIC Notícias: quem quiser filmar ou fotografar em Lisboa usando tripé, terá que obter a devida licença municipal. Se não a tiver e for apanhado, pagará uma coima equivalente ao salário mínimo nacional. Como é isto? O chão de Lisboa, seja pavimentado, alcatroado, relvado ou mero terriço, é propriedade da Câmara Municipal, para esta poder construir as mais absurdas disposições a partir dele? E se o fotógrafo ou o operador de câmara, em vez de um tripé, trouxer um caixote ou uma cadeira para apoiar o material ou para se sentar, também é multado? E se o tripé for coxo de uma das pernas, paga só metade ou um terço da coima? E pode-se usar o tripé para rachar ao meio a cabeça da bestiaga camarária que se lembrou desta nova licença, com o fim de aspirar os bolsos ao cidadão amador de tirar retratos ou fazer filmes, aos profissionais da imagem e aos turistas? Além de cada vez mais suja e esburacada, a Lisboa do presidente Costa, residente em Sintra, está cada vez mais absurda. Eurico de Barros In Jantar das Quartas


Ouvido ontem na SIC Notícias: quem quiser filmar ou fotografar em Lisboa usando tripé, terá que obter a devida licença municipal. Se não a tiver e for apanhado, pagará uma coima equivalente ao salário mínimo nacional. Como é isto? O chão de Lisboa, seja pavimentado, alcatroado, relvado ou mero terriço, é propriedade da Câmara Municipal, para esta poder construir as mais absurdas disposições a partir dele? E se o fotógrafo ou o operador de câmara, em vez de um tripé, trouxer um caixote ou uma cadeira para apoiar o material ou para se sentar, também é multado? E se o tripé for coxo de uma das pernas, paga só metade ou um terço da coima? E pode-se usar o tripé para rachar ao meio a cabeça da bestiaga camarária que se lembrou desta nova licença, com o fim de aspirar os bolsos ao cidadão amador de tirar retratos ou fazer filmes, aos profissionais da imagem e aos turistas? Além de cada vez mais suja e esburacada, a Lisboa do presidente Costa, residente em Sintra, está cada vez mais absurda. Eurico de Barros In Jantar das Quartas

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