UGT junta-se à CGTP na greve geral de 24 de Novembro

26-05-2011
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A decisão foi anunciada há momentos, no final da reunião entre as direcções das duas centrais sindicais.

Em causa está o terceiro pacote de ajustamento orçamental que inclui medidas como um corte salarial entre 3,5 e 10 por cento dos vencimentos da função pública acima dos 1500 euros, um aumento dos descontos para a Caixa Geral de Aposentações e o congelamento de progressões e promoções.

A única vez em que as duas centrais sindicais se juntaram numa greve geral foi a 28 de Março de 1988, em protesto contra o pacote laboral do então primeiro-ministro Aníbal Cavaco Silva.

Na conferência de imprensa que se seguiu à reunião, Carvalho da Silva, da CGTP, teceu duras críticas às medidas do Governo, considerando-as injustas para os trabalhadores, "limitadoras da resposta aos problemas" e incapazes de induzirem o aumento do emprego e do crescimento económico.

O líder da CGTP frisou que a central terá um "empenho total na mobilização dos trabalhadores e da sociedade portuguesa" para a greve de 24 de Novembro, acrescentando que a sociedade enfrenta "uma pressão enorme para a redução da retribuição do trabalho".

Criticando as declarações de alguns empresários nesse sentido, Carvalho da Silva considerou que tudo leva a crer que os cortes salariais nas administrações públicas "serão transportados para o sector privado".

Além dos "cortes inadmissíveis" nas prestações sociais, o secretário-geral da CGTP criticou ainda o que considera uma diminuição nos direitos dos trabalhadores, salientando que "a vida no trabalho está a ser infernalizada".

"Pôr em causa os direitos dos trabalhadores é algo que não pode continuar", afirmou por seu turno o secretário-geral da UGT.

João Proença sublinhou que é preciso mostrar que os trabalhadores, os pobres e os jovens "não aguentam mais políticas restritivas", que atacam sempre os mesmos.

notícia em actualização

A decisão foi anunciada há momentos, no final da reunião entre as direcções das duas centrais sindicais.

Em causa está o terceiro pacote de ajustamento orçamental que inclui medidas como um corte salarial entre 3,5 e 10 por cento dos vencimentos da função pública acima dos 1500 euros, um aumento dos descontos para a Caixa Geral de Aposentações e o congelamento de progressões e promoções.

A única vez em que as duas centrais sindicais se juntaram numa greve geral foi a 28 de Março de 1988, em protesto contra o pacote laboral do então primeiro-ministro Aníbal Cavaco Silva.

Na conferência de imprensa que se seguiu à reunião, Carvalho da Silva, da CGTP, teceu duras críticas às medidas do Governo, considerando-as injustas para os trabalhadores, "limitadoras da resposta aos problemas" e incapazes de induzirem o aumento do emprego e do crescimento económico.

O líder da CGTP frisou que a central terá um "empenho total na mobilização dos trabalhadores e da sociedade portuguesa" para a greve de 24 de Novembro, acrescentando que a sociedade enfrenta "uma pressão enorme para a redução da retribuição do trabalho".

Criticando as declarações de alguns empresários nesse sentido, Carvalho da Silva considerou que tudo leva a crer que os cortes salariais nas administrações públicas "serão transportados para o sector privado".

Além dos "cortes inadmissíveis" nas prestações sociais, o secretário-geral da CGTP criticou ainda o que considera uma diminuição nos direitos dos trabalhadores, salientando que "a vida no trabalho está a ser infernalizada".

"Pôr em causa os direitos dos trabalhadores é algo que não pode continuar", afirmou por seu turno o secretário-geral da UGT.

João Proença sublinhou que é preciso mostrar que os trabalhadores, os pobres e os jovens "não aguentam mais políticas restritivas", que atacam sempre os mesmos.

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