CIDADANIA LX: Costa tirano põe Ramos de castigo

25-01-2011
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O presidente da Câmara de Lisboa não é um homem nada fácil. São conhecidas as suas fúrias quando as coisas lhe correm mal e o seu habitual mau feitio. Provavelmente só assim é que se consegue governar uma casa como a câmara, que alguns equiparam a uma nave de loucos.A última vítima de António Costa foi Manuel João Ramos, vereador eleito nas listas de Helena Roseta. Tudo começou com o trágico acidente no Terreiro do Paço, quando um automóvel desgovernado atropelou várias pessoas. Como pertence a um movimento de cidadãos automobilizados, Manuel João Ramos é ouvido por tudo e por nada sempre que se fala em estradas, desastres e automóveis. A regra foi cumprida e o vereador aproveitou a ocasião para atirar umas valentes farpas à Câmara de Lisboa. António Costa esperou pela reunião do executivo camarário posterior ao acidente, deixou acabar a ordem de trabalhos e quando os vereadores e respectivos assessores se preparavam para ir às vidinhas depois de mais uma maratona o presidente pediu para saírem da sala todos os que não eram do executivo, solicitou que fosse desligado o sistema de gravação das sessões e foi o bom e o bonito. Durante uns largos minutos atirou-se positivamente a Manuel João Ramos. Foi uma verdadeira sova à antiga portuguesa que até meteu dó aos corações mais empedernidos. Amuado, envergonhado com o violento ralhete de Costa, Ramos decidiu castigar-se a si próprio. E durante 12 longas reuniões não pôs os pés na câmara.in Correio da Manhã, 2008-02-08Será que o vereador Manuel João Ramos terá ficado mesmo amuado e envergonhado? Porquê? Qual a intenção desta notícia? Será que o presidente da câmara pretende demonstrar assim a sua autoridade?António Prôa


O presidente da Câmara de Lisboa não é um homem nada fácil. São conhecidas as suas fúrias quando as coisas lhe correm mal e o seu habitual mau feitio. Provavelmente só assim é que se consegue governar uma casa como a câmara, que alguns equiparam a uma nave de loucos.A última vítima de António Costa foi Manuel João Ramos, vereador eleito nas listas de Helena Roseta. Tudo começou com o trágico acidente no Terreiro do Paço, quando um automóvel desgovernado atropelou várias pessoas. Como pertence a um movimento de cidadãos automobilizados, Manuel João Ramos é ouvido por tudo e por nada sempre que se fala em estradas, desastres e automóveis. A regra foi cumprida e o vereador aproveitou a ocasião para atirar umas valentes farpas à Câmara de Lisboa. António Costa esperou pela reunião do executivo camarário posterior ao acidente, deixou acabar a ordem de trabalhos e quando os vereadores e respectivos assessores se preparavam para ir às vidinhas depois de mais uma maratona o presidente pediu para saírem da sala todos os que não eram do executivo, solicitou que fosse desligado o sistema de gravação das sessões e foi o bom e o bonito. Durante uns largos minutos atirou-se positivamente a Manuel João Ramos. Foi uma verdadeira sova à antiga portuguesa que até meteu dó aos corações mais empedernidos. Amuado, envergonhado com o violento ralhete de Costa, Ramos decidiu castigar-se a si próprio. E durante 12 longas reuniões não pôs os pés na câmara.in Correio da Manhã, 2008-02-08Será que o vereador Manuel João Ramos terá ficado mesmo amuado e envergonhado? Porquê? Qual a intenção desta notícia? Será que o presidente da câmara pretende demonstrar assim a sua autoridade?António Prôa

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