Delphi: autarca pede mais apoios públicos para futuros desempregados

26-08-2010
marcar artigo

A empresa que fabrica cablagens para o sector automóvel e emprega 950 trabalhadores, anunciou na quarta-feira que vai despedir 500 operários entre o final do ano e o primeiro trimestre de 2010.

O presidente da Junta de Freguesia de S. Miguel, onde a fábrica está instalada e residem cerca de 40 por cento dos trabalhadores, exigiu hoje do Governo novos "apoios públicos" para auxiliar os operários que vão ser despedidos.

"O que me surpreende mais é que nós não estejamos a acautelar devidamente, do ponto de vista legislativo e do ponto de vista dos apoios sociais e profissionais, uma outra geração de apoios públicos para as pessoas que fiquem desempregadas", disse João Prata (PSD).

O autarca disse estar preocupado com o futuro dos desempregados porque apesar das actuais medidas de apoio (indemnizações em função dos anos de trabalho, subsídios de desemprego e social de desemprego, rendimento social de inserção e acções de formação), os trabalhadores dizem que "a porta que se lhes abre é apenas a emigração".

João Prata defende que a resposta que for dada aos desempregados deve ter "muito mais em mente a ideia de incentivar o auto emprego, de criação de pequenas ou micro empresas, do que propriamente desenvolver um conjunto de acções de formação profissional".

Na opinião do autarca, também devem ser disponibilizados apoios para "instalação de actividade económica, industrial e comercial" na zona da Guarda.

João Prata defende, ainda, que ao nível dos apoios sociais "nada pode faltar", incluindo apoio aos descendentes e a pessoas que "têm situações clínicas complicadas resultantes do trabalho na Delphi".

E sabendo que alguns trabalhadores têm empréstimos à habitação, o presidente da junta considera que as instituições bancárias devem procurar verificar "quais as possibilidades de garantir que as pessoas, de um momento para o outro, também não fiquem sem a sua própria casa, sem os seus próprios bens, em função daquilo que vai ocorrer no seu local de trabalho".

O presidente da Junta de S. Miguel admitiu que a dispensa de trabalhadores da Delphi constitui "uma grande marretada" para a economia do concelho da Guarda e da região.

"Houve muitas actividades comerciais e industriais que se criaram a partir da empresa" e com o despedimento previsto, antevê que a actividade comercial da sua freguesia "vai ressentir-se muito".

Preocupado com o futuro dos agregados familiares que vivem na freguesia e têm o seu sustento naquela unidade fabril, o autarca disponibilizou-se para prestar todo o apoio necessário.

João Prata referiu que a autarquia oferece as suas instalações às entidades oficiais "para ali decorrerem todos os mecanismos de apoio" aos desempregados, evitando deslocações para o centro da cidade.

A empresa que fabrica cablagens para o sector automóvel e emprega 950 trabalhadores, anunciou na quarta-feira que vai despedir 500 operários entre o final do ano e o primeiro trimestre de 2010.

O presidente da Junta de Freguesia de S. Miguel, onde a fábrica está instalada e residem cerca de 40 por cento dos trabalhadores, exigiu hoje do Governo novos "apoios públicos" para auxiliar os operários que vão ser despedidos.

"O que me surpreende mais é que nós não estejamos a acautelar devidamente, do ponto de vista legislativo e do ponto de vista dos apoios sociais e profissionais, uma outra geração de apoios públicos para as pessoas que fiquem desempregadas", disse João Prata (PSD).

O autarca disse estar preocupado com o futuro dos desempregados porque apesar das actuais medidas de apoio (indemnizações em função dos anos de trabalho, subsídios de desemprego e social de desemprego, rendimento social de inserção e acções de formação), os trabalhadores dizem que "a porta que se lhes abre é apenas a emigração".

João Prata defende que a resposta que for dada aos desempregados deve ter "muito mais em mente a ideia de incentivar o auto emprego, de criação de pequenas ou micro empresas, do que propriamente desenvolver um conjunto de acções de formação profissional".

Na opinião do autarca, também devem ser disponibilizados apoios para "instalação de actividade económica, industrial e comercial" na zona da Guarda.

João Prata defende, ainda, que ao nível dos apoios sociais "nada pode faltar", incluindo apoio aos descendentes e a pessoas que "têm situações clínicas complicadas resultantes do trabalho na Delphi".

E sabendo que alguns trabalhadores têm empréstimos à habitação, o presidente da junta considera que as instituições bancárias devem procurar verificar "quais as possibilidades de garantir que as pessoas, de um momento para o outro, também não fiquem sem a sua própria casa, sem os seus próprios bens, em função daquilo que vai ocorrer no seu local de trabalho".

O presidente da Junta de S. Miguel admitiu que a dispensa de trabalhadores da Delphi constitui "uma grande marretada" para a economia do concelho da Guarda e da região.

"Houve muitas actividades comerciais e industriais que se criaram a partir da empresa" e com o despedimento previsto, antevê que a actividade comercial da sua freguesia "vai ressentir-se muito".

Preocupado com o futuro dos agregados familiares que vivem na freguesia e têm o seu sustento naquela unidade fabril, o autarca disponibilizou-se para prestar todo o apoio necessário.

João Prata referiu que a autarquia oferece as suas instalações às entidades oficiais "para ali decorrerem todos os mecanismos de apoio" aos desempregados, evitando deslocações para o centro da cidade.

marcar artigo