"O Bloco de Esquerda (BE) não irá fazer qualquer coligação com o PS para as eleições autárquicas. A garantia foi dada ontem por Francisco Louçã, num encontro com jornalistas, em que assegurou também que o BE só aceitaria uma aliança de esquerda para Lisboa." no Diário de Notícias Victor Baptista vai ter de pensar este assunto de forma diferente. Não basta dizer que a ausência de uma coligação de esquerda responsabilizará quem dela se tiver afastado. Terá de perceber, que desde há muito, há um sector ortodoxo do PCP que entende que o seu único adversário é o PS e que tudo faz para o combater. Quando a esquerda está na oposição, lamenta-se e desespera com as políticas de direita, esperando que essas políticas liberais, que vão contra os mais desfavorecidos e que põem em causa salários e políticas sociais, quanto mais duras, mais benefícios lhes tragam nas lutas, e funcionem como mecanismos de recrutamento para os sindicatos e, consequentemente, para o partido. Utiliza-se o povo como isco de sobrevivência.Quando a esquerda chega ao poder e desenvolve políticas socias e de benefício dos mais desfavorecidos, os mesmos ortodoxos desesperam com o abandono da luta política, com a redução dos contribuintes sindicais e associam-se à direita no combate em vez de tentarem contribuir para a melhoria das políticas de esquerda.São sempre do contra e agem como Calimero.O Bloco de Esquerda representa alguma renovação do discurso político, toma como suas algumas medidas que respondem aos novos desafios sociais, mas estou convencido que se revelará no dia em que em chegar ao poder. Aí ou concretizam o que dizem e se verá que nem tudo que luz é ouro ou adaptam-se à necessidade de conciliar o discurso políticamente correcto e a prática e desiludem. E esse será sempre o dilema do Bloco.E, diga-se em abono, que alguns exemplos são disso reveladores. E basta que alguns mais esclarecidos contem como funciona o Centro Estudos Sociais .E se a irreverência é positiva ela só terá concretização se forem ouvidas as palavras de quem muito fez pela democracia e pelo povo, o Dr. Mário Soares.
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"O Bloco de Esquerda (BE) não irá fazer qualquer coligação com o PS para as eleições autárquicas. A garantia foi dada ontem por Francisco Louçã, num encontro com jornalistas, em que assegurou também que o BE só aceitaria uma aliança de esquerda para Lisboa." no Diário de Notícias Victor Baptista vai ter de pensar este assunto de forma diferente. Não basta dizer que a ausência de uma coligação de esquerda responsabilizará quem dela se tiver afastado. Terá de perceber, que desde há muito, há um sector ortodoxo do PCP que entende que o seu único adversário é o PS e que tudo faz para o combater. Quando a esquerda está na oposição, lamenta-se e desespera com as políticas de direita, esperando que essas políticas liberais, que vão contra os mais desfavorecidos e que põem em causa salários e políticas sociais, quanto mais duras, mais benefícios lhes tragam nas lutas, e funcionem como mecanismos de recrutamento para os sindicatos e, consequentemente, para o partido. Utiliza-se o povo como isco de sobrevivência.Quando a esquerda chega ao poder e desenvolve políticas socias e de benefício dos mais desfavorecidos, os mesmos ortodoxos desesperam com o abandono da luta política, com a redução dos contribuintes sindicais e associam-se à direita no combate em vez de tentarem contribuir para a melhoria das políticas de esquerda.São sempre do contra e agem como Calimero.O Bloco de Esquerda representa alguma renovação do discurso político, toma como suas algumas medidas que respondem aos novos desafios sociais, mas estou convencido que se revelará no dia em que em chegar ao poder. Aí ou concretizam o que dizem e se verá que nem tudo que luz é ouro ou adaptam-se à necessidade de conciliar o discurso políticamente correcto e a prática e desiludem. E esse será sempre o dilema do Bloco.E, diga-se em abono, que alguns exemplos são disso reveladores. E basta que alguns mais esclarecidos contem como funciona o Centro Estudos Sociais .E se a irreverência é positiva ela só terá concretização se forem ouvidas as palavras de quem muito fez pela democracia e pelo povo, o Dr. Mário Soares.