Copo de 3

20-01-2011
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Proveniente da Quinta das Bajancas, em Trevões (Douro), propriedade de António Alfredo Lamas, sai este branco do ano 2008 com 13% Vol. que estagiou em barricas de carvalho usado, um branco feito à base de Rabigato, Gouveio e Códega do Larinho, com a enologia a cargo da 2PR. O rótulo é bem capaz de ser do mais divertido que tenho visto no panorama nacional, moderno com um claro piscar de olhos a uma clientela mais jovem e irreverente, como breve apontamento não podemos esquecer que antigamente os curandeiros realizavam as suas mezinhas nas chamadas Bajancas, o nome do vinho e da Quinta.

O vinho tem um nariz de aromas cativantes, cheiroso, lavadinho, mostra fruta madura (citrinos, polpa branca ) com relva cortada com flores brancas misturadas, numa madeira que o adorna ao de leve com tosta suave e baunilha. Mineralidade em fundo, complexidade mediana num perfil bem fresco, harmonioso e de que gostei pela maneira como se mostrou.

Na boca revela-se um pouco nos mesmos modos que no nariz, bom corpo, estruturado e entra bem fresco com sabor a fruta, embora perca ligeiramente a meio palato (aqui é a barrica que faz para se mostrar, arredondamento muito suave) para finalizar bem cítrico com leve mineralidade.

Um vinho agradável, com abordagem a precisar um pouco de atenção e bons copos, o preço que pedem entra num patamar perigoso pois são sempre 15€ que custa. É sempre arriscado quando no mercado se encontram vinhos com mais qualidade ao mesmo preço, embora não tenha desgostado deste vinho, acompanhou lindamente um arroz de ameijoas. 16,5 - 91 ptsEtiquetas: 2008, AVIN9772511879864, Branco, Douro, Quinta das Bajancas

Proveniente da Quinta das Bajancas, em Trevões (Douro), propriedade de António Alfredo Lamas, sai este branco do ano 2008 com 13% Vol. que estagiou em barricas de carvalho usado, um branco feito à base de Rabigato, Gouveio e Códega do Larinho, com a enologia a cargo da 2PR. O rótulo é bem capaz de ser do mais divertido que tenho visto no panorama nacional, moderno com um claro piscar de olhos a uma clientela mais jovem e irreverente, como breve apontamento não podemos esquecer que antigamente os curandeiros realizavam as suas mezinhas nas chamadas Bajancas, o nome do vinho e da Quinta.

O vinho tem um nariz de aromas cativantes, cheiroso, lavadinho, mostra fruta madura (citrinos, polpa branca ) com relva cortada com flores brancas misturadas, numa madeira que o adorna ao de leve com tosta suave e baunilha. Mineralidade em fundo, complexidade mediana num perfil bem fresco, harmonioso e de que gostei pela maneira como se mostrou.

Na boca revela-se um pouco nos mesmos modos que no nariz, bom corpo, estruturado e entra bem fresco com sabor a fruta, embora perca ligeiramente a meio palato (aqui é a barrica que faz para se mostrar, arredondamento muito suave) para finalizar bem cítrico com leve mineralidade.

Um vinho agradável, com abordagem a precisar um pouco de atenção e bons copos, o preço que pedem entra num patamar perigoso pois são sempre 15€ que custa. É sempre arriscado quando no mercado se encontram vinhos com mais qualidade ao mesmo preço, embora não tenha desgostado deste vinho, acompanhou lindamente um arroz de ameijoas. 16,5 - 91 ptsEtiquetas: 2008, AVIN9772511879864, Branco, Douro, Quinta das Bajancas

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