Copo de 3

21-01-2011
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A Quinta da Teixeira Velha, localiza-se na região do Cima-Corgo, em Ervedosa do Douro no concelho de São João da Pesqueira, era o nome pelo qual a quinta era conhecida até ao final do século XIX, altura em que adoptou o nome de Quinta das Tecedeiras. O nome remonta ao passado quando a quinta esteve na presença do condado de S. Pedro das Águias e por tal habitada por freiras e monges. Nesse tempo o cultivo do linho era o produto mais rentável, que tecido pelas freiras (tecedeiras) garantia o sustento da comunidade.Nos dias de hoje, a Quinta conta com uma totalidade de 66ha onde 15ha são de vinha (100% castas tintas), onde 5 ha tem mais dde 80 anos (com mistura de castas, Tinta Amarela, Tinta Roriz, Touriga Nacional Souzão, Rufete, Touriga Franca e Tinto Cão) e os outros 10 ha vinha com 20 anos de idade, estando a ser plantados mais quatro, mantendo o encepamento já existente. A primeira vindima foi feita em 2001, na antiga adega entretanto reformulada respeitando e aproveitando as infra-estruturas aí existentes.Na foto do lado temos a flor que aparece no rótulo, nada mais que a flor do linho.Quinta das Tecedeiras Reserva 2003 Castas: Touriga Nacional, Tinta Roriz, Touriga Franca, Tinto Cão, Tinta Barroca, Tinta Amarela. - Estágio: fermentação maloláctica decorreu em barricas de carvalho francês, aí permanecendo 10 meses. - 14% Vol.Tonalidade ruby escuro de concentração média/alta.Nariz com aroma de bela intensidade, parece querer mostrar ao início umas ligeiras notas químicas que se dissipam rapidamente, mostrando um conjunto de fino recorte e de bela complexidade, onde aromas vegetais a recordar o aroma da esteva e da carqueja, se juntam a uma fruta bem madura (cereja, groselha) com ligeira compota presente. Complementa-se com o travo das especiarias (cravinho, pimentas) entrelaçado na ligeira brisa floral (violetas), denotando uma barrica muito bem acomodada, diga-se de passagem que se mostra de enorme elegância, aportando notas de baunilha, cacau e algum café moído, recordando novamente a sensação morna e de alguma cremosidade presente no mocaccino, com todo o seu consequente envolvimento no restante conjunto, num final fresco que consegue juntar um ligeiro toque balsâmico.Boca de estrutura bastante harmoniosa, frescura presente durante a prova numa toada ligeira mas mais que suficiente, num todo que se mostra com fruta (groselha, amora, cereja) bem presente. Envolvendo-se o conjunto com notas de especiaria, mocaccino aqui também bem presente aportando as sensações de cremosidade, tal como na prova de nariz. A passagem de boca é bastante afinada e de bela espacialidade, com taninos bem comportados em fundo de recordação balsâmica, com final de persistência média/alta.Com a produção a rondar as 6.000 garrafas e um preço a rondar os 20-25€, grandiosa relação preço/qualidade diga-se de passagem, fazem deste vinho uma aposta mais que obrigatória, fonte de prazer assegurado enquanto novo ou mesmo após tirar umas férias na nossa garrafeira. Assumidamente este é um dos meus vinhos de eleição, e é pena que fique muitas vezes afastado das mesmas luzes da ribalta que outros vinhos, assumidamente mais caros, têm costantemente direito.17,5Etiquetas: 2003, Douro, Tinto

A Quinta da Teixeira Velha, localiza-se na região do Cima-Corgo, em Ervedosa do Douro no concelho de São João da Pesqueira, era o nome pelo qual a quinta era conhecida até ao final do século XIX, altura em que adoptou o nome de Quinta das Tecedeiras. O nome remonta ao passado quando a quinta esteve na presença do condado de S. Pedro das Águias e por tal habitada por freiras e monges. Nesse tempo o cultivo do linho era o produto mais rentável, que tecido pelas freiras (tecedeiras) garantia o sustento da comunidade.Nos dias de hoje, a Quinta conta com uma totalidade de 66ha onde 15ha são de vinha (100% castas tintas), onde 5 ha tem mais dde 80 anos (com mistura de castas, Tinta Amarela, Tinta Roriz, Touriga Nacional Souzão, Rufete, Touriga Franca e Tinto Cão) e os outros 10 ha vinha com 20 anos de idade, estando a ser plantados mais quatro, mantendo o encepamento já existente. A primeira vindima foi feita em 2001, na antiga adega entretanto reformulada respeitando e aproveitando as infra-estruturas aí existentes.Na foto do lado temos a flor que aparece no rótulo, nada mais que a flor do linho.Quinta das Tecedeiras Reserva 2003 Castas: Touriga Nacional, Tinta Roriz, Touriga Franca, Tinto Cão, Tinta Barroca, Tinta Amarela. - Estágio: fermentação maloláctica decorreu em barricas de carvalho francês, aí permanecendo 10 meses. - 14% Vol.Tonalidade ruby escuro de concentração média/alta.Nariz com aroma de bela intensidade, parece querer mostrar ao início umas ligeiras notas químicas que se dissipam rapidamente, mostrando um conjunto de fino recorte e de bela complexidade, onde aromas vegetais a recordar o aroma da esteva e da carqueja, se juntam a uma fruta bem madura (cereja, groselha) com ligeira compota presente. Complementa-se com o travo das especiarias (cravinho, pimentas) entrelaçado na ligeira brisa floral (violetas), denotando uma barrica muito bem acomodada, diga-se de passagem que se mostra de enorme elegância, aportando notas de baunilha, cacau e algum café moído, recordando novamente a sensação morna e de alguma cremosidade presente no mocaccino, com todo o seu consequente envolvimento no restante conjunto, num final fresco que consegue juntar um ligeiro toque balsâmico.Boca de estrutura bastante harmoniosa, frescura presente durante a prova numa toada ligeira mas mais que suficiente, num todo que se mostra com fruta (groselha, amora, cereja) bem presente. Envolvendo-se o conjunto com notas de especiaria, mocaccino aqui também bem presente aportando as sensações de cremosidade, tal como na prova de nariz. A passagem de boca é bastante afinada e de bela espacialidade, com taninos bem comportados em fundo de recordação balsâmica, com final de persistência média/alta.Com a produção a rondar as 6.000 garrafas e um preço a rondar os 20-25€, grandiosa relação preço/qualidade diga-se de passagem, fazem deste vinho uma aposta mais que obrigatória, fonte de prazer assegurado enquanto novo ou mesmo após tirar umas férias na nossa garrafeira. Assumidamente este é um dos meus vinhos de eleição, e é pena que fique muitas vezes afastado das mesmas luzes da ribalta que outros vinhos, assumidamente mais caros, têm costantemente direito.17,5Etiquetas: 2003, Douro, Tinto

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