NonioBlog: Declaração de voto

18-12-2009
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Já aqui disse um dia. A política e a democracia portuguesa são, há muito, uma escolha de entre o mal menor, sendo isso que está domingo em causa. Mas ainda bem que ainda é uma escolha. Enquanto for uma escolha, isso significa que estamos em liberdade e democracia.Esta terá sido das menos democráticas eleições de sempre. Quer pela sua génese quer porque houve factores muito pouco democráticos que no futuro a nossa sociedade terá que aprender a controlar. Democracia não é ausência de regras. É, pelo contrário, a existência e cumprimento das mesmas, de forma justa e equitativa. E nem sempre tal aconteceu. Para dizer a verdade, poucas vezes isso aconteceu nesta campanha.Voltando atrás, em nome dessas regras, nomeadamente do direito que entendo ter esta maioria, em nome também de um risco que vejo no regresso ao "Guterrismo", em nome ainda de um risco real de ver a esquerda radical ascender ao poder, em nome da estabilidade política que a esquerda não conseguiu nunca fornecer ao país, vou votar na direita e vou votar no PSD. Não vou votar a favor de Santana Lopes nem contra José Sócrates. Vou votar no partido e nas pessoas que mais prosperidade, estabilidade e competência trouxeram a Portugal nos últimos 30 anos.E, neste momento, sinto que tenho que me deixar das “pieguices” do costume. Portugal não é uma telenovela em que simpatizamos mais com o Manuel ou com o João. Portugal é um país. Se votasse segundo a minha simpatia pessoal votaria certamente CDU.Como voto segundo a minha consciência, votarei do lado certo da história lamentável da senilidade de um Presidente da República que culminou numa inconcebível e arbitrária dissoloção da Assembleia.Eu vou votar PSD, com toda a minha convicção.


Já aqui disse um dia. A política e a democracia portuguesa são, há muito, uma escolha de entre o mal menor, sendo isso que está domingo em causa. Mas ainda bem que ainda é uma escolha. Enquanto for uma escolha, isso significa que estamos em liberdade e democracia.Esta terá sido das menos democráticas eleições de sempre. Quer pela sua génese quer porque houve factores muito pouco democráticos que no futuro a nossa sociedade terá que aprender a controlar. Democracia não é ausência de regras. É, pelo contrário, a existência e cumprimento das mesmas, de forma justa e equitativa. E nem sempre tal aconteceu. Para dizer a verdade, poucas vezes isso aconteceu nesta campanha.Voltando atrás, em nome dessas regras, nomeadamente do direito que entendo ter esta maioria, em nome também de um risco que vejo no regresso ao "Guterrismo", em nome ainda de um risco real de ver a esquerda radical ascender ao poder, em nome da estabilidade política que a esquerda não conseguiu nunca fornecer ao país, vou votar na direita e vou votar no PSD. Não vou votar a favor de Santana Lopes nem contra José Sócrates. Vou votar no partido e nas pessoas que mais prosperidade, estabilidade e competência trouxeram a Portugal nos últimos 30 anos.E, neste momento, sinto que tenho que me deixar das “pieguices” do costume. Portugal não é uma telenovela em que simpatizamos mais com o Manuel ou com o João. Portugal é um país. Se votasse segundo a minha simpatia pessoal votaria certamente CDU.Como voto segundo a minha consciência, votarei do lado certo da história lamentável da senilidade de um Presidente da República que culminou numa inconcebível e arbitrária dissoloção da Assembleia.Eu vou votar PSD, com toda a minha convicção.

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